segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Dia de eleição

Hoje, 31 de outubro de 2010, o povo brasileiro volta às urnas eletrônicas, digitais, para, diretamente, escolher seu presidente da República após meses de campanha eleitoral. Muitos foram descartados nas negociações partidárias e no voto da nação. Agora saberemos que dupla mandará no Brasil. Teremos o titular e seu vice, assim duas personalidades políticas ganharão o direito de decidir os rumos de um país que se aproxima dos duzentos milhões de habitantes.
É um grande desafio. O Brasil já desperta todo tipo de atenção pelo mundo afora. Até cantor norteamericano vem dar palpite aqui. Será fundamental ganharmos um governo forte, independente e capaz de não cair em fantasias que ONGs e outros tipos de organizações tentam impingir ao nosso país. Dividir grandes países é o sonho dos vendedores de armas, diamantes, metais preciosos, etc. e finalmente a chance de outros governos assumirem o comando direto ou indireto de terras e povos distantes.
Temos livros falando das maravilhas de alguns empreendedores, executivos. Nenhum deles, contudo, assumiram algo semelhante ao Brasil. Governar grandes nações é um tremendo desafio, Obama que o diga.
Temos que avançar rapidamente. Perdemos muito tempo para sair do fosso criado pela “gastança”, como nossos neoliberais gostam de dizer, da década de setenta do século passado. Nos anos oitenta não houve governo que achasse a saída do inferno criado pela quebra e ganhamos, ainda, um período de inflação alimentada, entre outras coisas, pela “correção monetária” (uma das piores decisões de algum iluminado), a necessidade de recuperar contas externas e os cartéis nacionais, sempre ávidos de lucros infinitos.
Dilma ou Serra, certamente duas pessoas de personalidade muito especial e uma história política respeitável, estão lutando para entrar para a história com a melhor imagem possível. Sejam quais forem suas teses, é impossível imaginar o contrário, que desejem ser ruins, incompetentes. Entre eles e o povo existirá um Congresso, eventualmente ávido de favores. O “Mensalão” mostrou o que alguns querem para apoiar o governo...
Votei, que maravilha. Como apreciaria poder voltar, mês a mês, e decidir sobre que projetos o município, estado e União juntariam às suas leis e programas. Felizmente isso já é possível, mais difícil, contudo, será mudar esse modelo arcaico de representação política.
Votei, espero ter escolhido a melhor opção.
Parabéns ao povo brasileiro que tem mais essa oportunidade de se manifestar, decidir.

Cascaes
31.10.2010

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