sexta-feira, 25 de novembro de 2016

Impunidade

quinta-feira, 24 de novembro de 2016

sábado, 19 de novembro de 2016

LIÇÕES DIVINAS

CENA REGISTRADA HOJE Á TARDE - PAI DANDO CARINHO E DEMONSTRANDO AMOR VERDADEIRO E INCONDICIONAL AO FILHO ACOMETIDO DE PARALISIA.
Hoje logo após participar da homenagem à Bandeira no CMP, passei pela Vila Centenário para fazer umas compras e deparei com uma cena comovente e um grande exemplo de um pai de verdade!
Não tive outra atitude senão a de conversar com o cidadão Sr. Nelson Alves, (catador de papel) que tinha no colo seu filho, o Eurélio Alves, acometido de paralisia infantil desde que nasceu.
Comecei a fazer umas perguntas pra saber da história dele e do filho. Disse que o menino moço (tem 29 anos) nasceu com essa deficiência e não faz nada (não tem coordenação) , a mãe do menino (esposa do Sr Nelson) faleceu a 16 anos e desde então ele se dedica dia e noite exclusivamente para cuidar do filho.
Durante o dia ele sai com o menino (não tem com quem deixar) e carrega o menino, para catar papéis.
Fiquei comovido com a história e tive mais um exemplo de que, pessoas com o Sr. Nelson, mesmo na dificuldade e na pobreza,abre mão de tudo e presta a seu filho paralítico um amor realmente incondicional !!!
Prometi que vou ajudá-lo e se alguém tiver interesse de particar um ato solidário, tenho o endereço dele e poderei informar via inbox.
Tanta gente "roubando" dinheiro público, e milhares de outros bem aquionhados que não dão "um centavo" para ajudar uma pessoa carente! Quando morrerem "não poderão levar nada pois caixão não tem gaveta" !
"Diz-se que o prazer da solidariedade é sempre maior que a gratidão de quem a recebe".
Grande abraço e bom domingo solidário a todos (as)!
J. Lobo.

Suzana Herculano-Houzel - A evolução cognitiva e as revoluções tecnológicas







Publicado em 13 de fev de 2016
Suzana Herculano-Houzel, neurocientista brasileira, fala sobre a relevância da leitura para o desenvolvimento cerebral. Suzana afirma que a leitura é o exercício mental que envolve mais áreas do cérebro e adiciona outro elemento que considera importante: a transmissão cultural pode se dar diretamente, quando aprendemos com alguma pessoa próxima de nós, ou indiretamente, como no caso da leitura, que expande as possibilidades de conhecimento, permitindo que um indivíduo aprenda sobre universos distantes. Conferencista do Fronteiras do Pensamento 2015.

Fronteiras do Pensamento | Edição Karina Roman | Finalização Marcelo Allgayer | Tradução Marina Waquil e Francesco Settineri
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Suzana Herculano-Houzel - A leitura e a cultura no desenvolvimento cerebral







Publicado em 13 de fev de 2016
Suzana Herculano-Houzel, neurocientista brasileira, fala sobre a relevância da leitura para o desenvolvimento cerebral. Suzana afirma que a leitura é o exercício mental que envolve mais áreas do cérebro e adiciona outro elemento que considera importante: a transmissão cultural pode se dar diretamente, quando aprendemos com alguma pessoa próxima de nós, ou indiretamente, como no caso da leitura, que expande as possibilidades de conhecimento, permitindo que um indivíduo aprenda sobre universos distantes. Conferencista do Fronteiras do Pensamento 2015.

Fronteiras do Pensamento | Edição Karina Roman | Finalização Marcelo Allgayer | Tradução Marina Waquil e Francesco Settineri
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Suzana Herculano-Houzel - 25/03/2013







Publicado em 21 de jul de 2015
No centro do Roda Viva, neurocientista fala sobre o exercício e as capacidades do cérebro.

quarta-feira, 9 de novembro de 2016

Estrategia para Generar Ganancias explicado por Donald Trump




Publicado em 17 de dez de 2014
Únete al Sueño!
Únete a la Revolución!
Ingresa en: www.with2friends.com y Pre-regístrate.
Numero de patrocinio: F8000433

sexta-feira, 21 de outubro de 2016

Formation des chefs de cuisine des collèges du Calvados





Publicado em 24 de out de 2012
Depuis 2004, le Conseil Général a la responsabilité d'assurer la restauration des élèves, conjointement avec les chefs d'établissement. Afin de favoriser le partage de savoir-faire, de techniques et d'astuces pour cuisiner et valoriser des produits frais de qualité et du terroir, le Département a mis en place des journées de formation pour les 63 chefs de cuisine des collèges du Calvados. Il s'agit donc, en compagnie d'un grand chef, de revenir aux techniques culinaires de base sur des thématiques telles que le poisson, la volaille, la viande, mais aussi les sauces, les pâtisseries et les entrées. Au cours de l'année scolaire 2010-2011, 12 jours de formation de ce type ont été organisés.

Intervenants :
Jean-François Lecoq, cuisinier au collège Pierre Varignon à Hérouville-Saint-Clair et référent technique en restauration scolaire
Cyrille Berland, chef restaurateur au sein des Toques Rebelles, formateur dans le cadre de ces journées
Michel Bruneau, chef restaurateur, formateur dans le cadre de ces journées
Eric Coursière, chef de cuisine au collège Émile Zola de Giberville

Réalisation : Société Numériques / © calvados.fr
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Synhorcat - Métier chef de cuisine







Enviado em 18 de mar de 2008
Synhorcat métier Chef de Cuisine
www.lesfimlsdelarche.com

Cuisine : la Palme d’or des chefs - Reportage exclusif 2015





Publicado em 9 de dez de 2015
Reportage consacré à un jeune cuisinier de 27 ans, Serge Viera, qui repréentait la France lors de la plus grande compétition de cuisine du monde, le Bocuse d'or 2005, qui a eu lieu à Lyon le 26 janvier dernier et réunissait des cuisiniers de 24 nations. Serge Viera s'est préparé pendant 5 mois comme s'il s'agissait d'une épreuve sportive de haut niveau.

Réalisé par Christophe Busché
Enquête de Simone Hoffmann
Montage de Frédéric Decossas

Um bom chef de Cusine em Curitiba

terça-feira, 18 de outubro de 2016

terça-feira, 4 de outubro de 2016

Aprendendendo cedo - motivação profissional


sábado, 6 de agosto de 2016

Optaram pelas florestas



Com certeza inúmeros cientistas estão preocupados com o clima e o meio ambiente. O tema afeta diretamente, pesadamente, mortalmente países que dominaram a Natureza e agora sentem suas reações de inúmeras formas. A Olimpíada de 2016 escolheu bem um tema delicado e apolítico. Seria apenas isso?
O impacto da sociedade humana no meio ambiente cairia drasticamente em pouquíssimo tempo se os seres humanos tivessem educação e orientações adequadas de comportamento, simplesmente. O desperdício (que gera fortunas imensas) de energia, petróleo e seus derivados, alimentos (que inclusive criam pessoas gradativamente maiores e dispendiosas), arquitetura irresponsável, urbanismo distante dos desafios do século 21 (com destaque para a viabilização do pedestre) etc. mudariam tudo, mas isso não dá votos nem dinheiro, poder.
Para continuar gastando surgem novas tecnologias, todas elas alegando serem limpas...
Os lobbies industriais e comerciais induzem pensamentos equivocados e temerários, pois a verdade é que em poucos meses principalmente os grandes países consumidores poderiam reduzir drasticamente a poluição. Depois, evidentemente, é confiar no progresso da pesquisa aplicada ao tema, inclusive, quem sabe, na reengenharia do corpo humano.
As Olimpíadas são o grande evento esportivo que os gregos inventaram[i]. Já foram objeto, em princípio, de conceitos religiosos, políticos, atávicos e tribais. O ápice desse fenômeno aconteceu em 1936 [ (OS JOGOS OLÍMPICOS DE 1936 - BERLIM Enciclopédia do Holocausto), (Berlim 1936: Quando tudo se perdeu s.d.)] eem plena Alemanha, cujos jornais, alguns, imaginamos,  criticam (Empolgação e zombaria", diz imprensa alemã 2016) os brasileiros em 2016.
Com certeza, contudo, as Olimpíadas Rio 2016 começaram maravilhosamente, sempre lembrando como as autoridades que comandaram o espetáculo em 5 de agosto de 2016 destacaram: o Brasil e Mundo estão passando por uma tremenda crise econômica, social e política. Os realizadores desse evento e os governos envolvidos fizeram milagres apesar de inúmeros percalços e dúvidas. O desastre brasileiro, que se reflete em desemprego, violência etc. a partir da corrupção desenfreada que a Operação Lava Jato está mostrando algo só possível em um país livre, democrático.
Realmente os brasileiros tendem à vida lúdica e não guerreira, algo que outros povos começam a entender.
Economia? Um país continental e recente tem desafios monumentais, inclusive a camisa de força imposta por aqueles que fabricam e gerenciam dinheiro.
Prioridades? O Rio de Janeiro significa investimento, será uma fonte inesgotável de divisas se resolver os problemas que a própria Olimpíada destaca.
Aprendemos a repensar em serviços essenciais, habitação, educação, segurança, há muito a ser feito na excapital federal e em praticamente todas a cidades brasileiras. Isso significa trabalho, oportunidades, empregos, investimentos, tecnologia...
Nossos jovens estão vendo as Olimpíadas, que maravilha.
Hoje acordamos com orgulho de pensar que somos brasileiros.

Cascaes
6.8.2016



[i] Wikipédia em 6 de agosto de 2016 - Os Jogos Olímpicos antigos foram uma série de competições realizadas entre representantes de várias cidades-estado da Grécia antiga, que caracterizou principalmente eventos atléticos, mas também de combate e corridas de bigas.[1] A origem destes Jogos Olímpicos é envolta em mistério e lendas.[2] Um dos mitos mais populares identifica Hércules e Zeus, seu pai, como os progenitores dos Jogos.[3][4][5] Segundo a lenda, foi Hércules que primeiro chamou os Jogos "Olímpicos" e estabeleceu o costume de explorá-los a cada quatro anos.[6] A lenda persiste que, após Hércules ter completado seus doze trabalhos, ele construiu o estádio Olímpico como uma honra a Zeus. Após sua conclusão, ele andou em linha reta 200 passos e chamou essa distância de estádio (em grego: στάδιον, latim: stadium, "palco"), que mais tarde tornou-se uma unidade de distância. Outro mito associa os primeiros Jogos com o antigo conceito grego de trégua olímpica (ἐκεχειρία, ekecheiria).[7] A data mais aceita para o início dos Jogos Olímpicos antigos é 776 a.C., que é baseada em inscrições, encontradas em Olímpia, dos vencedores de uma corrida a pé realizada a cada quatro anos a partir de 776 a.C.[8] Os Jogos Antigos destacaram provas de corrida, pentatlo (que consiste em um evento de saltos, disco e lança-dardo, uma corrida a pé e luta), boxe, luta livre e eventos equestres.[9][10] Diz a tradição que Coroebus, um cozinheiro da cidade de Elis, foi o primeiro campeão olímpico.[11]
As Olimpíadas foram de fundamental importância religiosa, com eventos esportivos ao lado de rituais de sacrifício em honra tanto a Zeus (cuja famosa estátua por Fídias estava em seu templo em Olímpia), quanto a Pélope, o herói divino e rei mítico de Olímpia. Pélope era famoso por sua corrida de bigas com o Rei Enomaude Pisatis.[12] Os vencedores das provas foram admirados e imortalizados em poemas e estátuas.[13][14] Os Jogos eram realizados a cada quatro anos, e este período, conhecido como uma Olimpíada, foi usado pelos gregos como uma das suas unidades de medição do tempo. Os Jogos foram parte de um ciclo conhecido como os Jogos Pan-Helénicos, que incluem os Jogos Píticos, os Jogos de Nemeia, e os Jogos Ístmicos.[15]
Os Jogos Olímpicos chegaram ao seu apogeu entre os séculos VI e V a.C., mas, depois, perderam gradualmente em importância enquanto os romanos ganharam poder e influência na Grécia. Segundo alguns autores, o declínio do espírito olímpico não se inicia no período romano e sim no período helenístico. Uma das causas mais importantes para se compreender esse declínio é a mudança do status de cidadão/soldado para súdito (soldado/profissional ou atleta/profissional). Dessa forma o profissionalismo se realizou como efeito da mudança política e não como a própria causa das mudanças ocorridas do período clássico para o helenístico.[16]
Não há consenso sobre quando os Jogos terminaram oficialmente; a data mais comum, é 393 d.C., quando o imperador Teodósio I declarou que todas as práticas e cultos pagãos seriam eliminados.[17] Outra data é 426 d.C., quando seu sucessor Teodósio II ordenou a destruição de todos os templos gregos.[18] Os Jogos Olímpicos não voltaram a ser realizados novamente até o final do século XIX.

Empolgação e zombaria", diz imprensa alemã. 8 de 2016. http://www.dw.com/pt/empolga%C3%A7%C3%A3o-e-zombaria-diz-imprensa-alem%C3%A3/a-19453064.
OS JOGOS OLÍMPICOS DE 1936 - BERLIM. Enciclopédia do Holocausto. https://www.ushmm.org/wlc/ptbr/article.php?ModuleId=10005680 (acesso em 09 de 8 de 2016).
Paulo, IG São. Berlim 1936: Quando tudo se perdeu. s.d. http://esporte.ig.com.br/olimpiadas/berlim-1936-quando-tudo-se-perdeu/n1237884565746.html (acesso em 6 de 8 de 2016).


terça-feira, 26 de julho de 2016

Sakurajima Erupcion Japon 2016







Publicado em 25 de jul de 2016
#ULTIMAHORA

IMPRESIONANTE ERUPCION HACE UNOS MINUTOS DEL MONTE SAKURAJIMA EN JAPON!!!!

#FUENTE EL DESPERTAR A UN NUEVO MUNDO

segunda-feira, 25 de julho de 2016

Senador Eduardo Suplicy, reintegração de posse, políticas urbanas, Constituição Brasileira, Jurisprudência, Poder Judiciário e Direitos Humanos, leis brasileiras, invasão

Vídeo completo: Eduardo Suplicy protesta em reintegração de posse em SP ✓







Publicado em 25 de jul de 2016
Eduardo Suplicy protesta em reintegração de posse em SP e é detido.

O ex-senador Eduardo Suplicy foi preso pela Polícia Militar durante protesto contra reintegração de posse de uma área na zona oeste da cidade de São Paulo, informou a assessoria de imprensa do político. Suplicy apoiava as famílias que se manifestam contra a ordem de despejo na ocupação Terra Pelada, no Jardim Raposo Tavares.

Suplicy foi levado para o 75º Distrito Policial, no Jardim Arpoador. Mais cedo, houve confronto com os manifestantes, que soltaram rojões e jogaram pedras contra a tropa de choque da polícia, que revidou com bombas de efeito moral.

De acordo com a PM, por volta das 9h, houve também troca de tiros e um policial foi atingido no colete de proteção, sem sofrer ferimentos.

Os moradores protestam desde o início da madrugada. Eles tentaram queimar um ônibus, fizeram barricadas e atearam fogo em pneus.

A área, na rua José Porfírio de Souza, 892, no Jardim Raposo Tavares, pertence à prefeitura de São Paulo. Segundo decisão da Justiça, emitida pela 9ª Câmara de Direito Público, o local apresenta alto risco de deslizamento, por ser região de encostas.

Parecer da Defesa Civil avaliou que as construções precárias na área aumentam os riscos de desabamentos e até mesmo de incêndio. "Há ainda muito lixo e entulho no local, bem como árvores queimadas e visível dano ambiental", diz o documento.

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Fonte: https://noticias.terra.com.br/brasil/...

Eduardo Suplicy é preso em protesto contra reintegração de posse







Publicado em 25 de jul de 2016
Ex-senador Suplicy, detido por obstrução de Justiça e desobediência ao tentar impedir reintegração de posse em SP

sábado, 23 de julho de 2016

Capitalismo Social: O LADO OCULTO DAS DROGAS

Capitalismo Social: O LADO OCULTO DAS DROGAS: Sheik Al-Kaparra Texto que saiu na lista  Malkhut  sobre o lado espiritual do uso de drogas e o que cerca o drogado (permanecendo invis...

sexta-feira, 22 de julho de 2016

#1 Leandro Karnal e Luiz Felipe Pondé • 20/07/2016 • Jornal da Cultura







Publicado em 21 de jul de 2016
Trecho em que eles comentam sobre trabalho, leis trabalhistas e as dificuldades de ter uma empresa no Brasil.
clique no link e assista a Parte 2 ► https://youtu.be/HU4ag-68nHA

Assista na íntegra o Jornal da Cultura ► https://youtu.be/3ES8OYUMY8w
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#2 Leandro Karnal e Luiz Felipe Pondé • 20/07/2016 • Jornal da Cultura





Publicado em 21 de jul de 2016
Nesta segunda parte, eles comentam sobre fracasso, terrorismo, Donald Trump...

clique no link e assista a Parte 1 ► https://youtu.be/AZnG77NRMmk

Assista na íntegra o Jornal da Cultura ► https://youtu.be/3ES8OYUMY8w
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Politicamente Incorreto - em tempos de fanatismos

Politicamente incorreto

Hipóteses


1 – É mais fácil “acreditar” do que negar afirmações de gente poderosa ou amiga.
2 – O senso comum prevalecendo, se fosse correto, o mundo seria muito melhor.
3 – As pessoas são extremamente influenciáveis.
4 – A saturação do planeta Terra com as atividades humanas já ultrapassou limites sensatos.
5 – A Humanidade precisa se preparar para sobreviver a acidentes, fenômenos naturais, epidemias, terrorismo e fanatismos.
6 – Instalações, hábitos, direitos e serviços essenciais devem, urgentemente, serem corrigidos, aprimorados e modificados a favor da sustentabilidade.


Tese


O que se considera politicamente incorreto merece atenção, pois é um espaço de soluções renegadas dentro do comodismo de raciocínio.

Ponderações


O livro ([org.], Foucault - a coragem da verdade) traz o que Michel Foucault entende e defende como “parrhesia” (pgs. 59 e 60):

“A parrhesia é um tipo de atividade verbal na qual o falante tem uma relação específica com a verdade por meio do falar francamente, uma certa relação com sua própria vida por meio do perigo, um certo tipo de relação consigo mesmo ou com os outros por meio do criticismo (crítica de si ou de outrem), e uma relação específica com a lei moral por meio da liberdade e do dever. Mais exatamente, a parrhesia é uma atividade verbal na qual um falante exprime sua relação pessoal com a verdade e arrisca sua vida, pois considera que o dizer verdadeiro é um dever em vista de melhorar ou ajudar a vida dos outros (assim como ele faz consigo mesmo).”

Dizer a verdade significa muito, pois na “Academia”, nos partidos políticos e organizações religiosas lideranças e mestres criam muitos conceitos e preceitos humanistas estabelecendo proposições e comportamentos que são autênticos dogmas modernos.
Se antes as religiões impunham crenças, agora defensores dos Direitos Humanos, principalmente, usam e abusam de forma irresponsável de conceitos e afirmações que talvez não se sustentem na vida em geral.
Para a sobrevivência individual e geral é fundamental o exercício da verdade de forma radical, a começar pelo conhecimento profundo de nós mesmos (ver a história da Escola Cínica e Diógenes Dion nas obras de Michel Foucault).
Crenças e afirmações precisam de coragem, convicções que em casos extremos poderão desmoralizar quem as propõem veementemente. Acima de tudo precisamos saber até onde estamos dispostos a lutar e fazê-lo com a convicção necessária e suficiente, sempre lembrando que poderíamos ter feito outras opções melhores, mais próximas da vida real, justa e necessária.
Com certeza muitas guerras não teriam acontecido se os soldados antes pensassem e soubessem o que teriam que enfrentar. “Bons líderes” estimulam o otimismo, falam de honrarias, heroísmo, etc. Eles, contudo, normalmente se escondem, ficam protegidos, afinal se enxergam tão importantes que não poderão se expor. Isso vale em muitas situações, principalmente na vida pública onde políticos mais “espertos” convocam seus admiradores a atos radicais, ficando à espreita dos resultados para poderem escolher o momento de entrar em cena (Cascaes).
Somos seres mortais em um imenso teatro, mas na realidade viajamos sempre, vivemos corrigindo e mudando personagens. É hipocrisia afirmar “sempre fui assim”.  Não mudar de acordo com nossos sentimentos de segurança e instinto de sobrevivência poderá ser extremamente doloroso.
Em tempos de censura feroz o ideal é viver em círculos restritos, desenvolver técnicas de silêncio pois a exposição tem muitos riscos, lamentavelmente a vigilância do Estado é mais e mais necessária com o crescimento do fundamentalismo religioso.
Giordano Bruno (Montaldo, Volonté e Rampling, Giordano Bruno) foi um exemplo magnífico dessa condição e durante o último período militar no Brasil tivemos modelos de diversos comportamentos, entre eles o de um político famoso nesses últimos anos que praticamente viabilizou o desmonte do pessoal que se preparava para a luta no Araguaia (Morais e Silva).
Nada pior do que o arrependimento tardio. O correto é saber evitar situações que de antemão saibamos serem insuportáveis.
Em casos extremos devemos raciocinar como passageiros, oficiais, marinheiros em um grande navio enfrentando tempestades e finalmente afundando, como agiremos realmente?
Qualificar, classificar, entender e se relacionar com seres humanos é essencial à nossa sobrevivência, afinal, que significado teria para nós o planeta Terra e a Humanidade se vivêssemos em outro planeta de outra constelação?
O pragmatismo é necessário a quem deseja viver com tranquilidade. Caso contrário a vida será provavelmente mais empolgante, será um esporte radical, devemos, contudo, saber escalar e descer montanhas.
Teorizar é fácil para aqueles que não têm responsabilidades executivas, de comando e gerenciamento.
Vemos, lemos e ouvimos “conselhos de especialistas” que simplesmente não servem para nada em situações de grande responsabilidade.
E o ser humano é fruto de seu ambiente, história, acidentes, incidentes, saúde, educação, etc. Coleções de indivíduos que denominamos famílias, tribos, nações, raças e outras coisas trazem consigo uma série de fatores que os personalizam, singularizam.
O corpo humano e sua forma de pensar e agir formam uma máquina excepcional, merecendo muito cuidado ao ser avaliado, muito mais em aglomerações aleatórias...
Existem diferenças.
O desafio é a evolução, em que sentido?
As guerras mundiais e todas as outras (passadas, presentes e futuras) mostram a fragilidade de nossa inteligência. Argumentos absurdos geraram genocídios, campos de concentração, crematórios e holocaustos, diásporas, refugiados desesperados, experiências e matanças inacreditáveis há pouco tempo. Vamos ver a repetição desses eventos se não pudermos transmitir aos mais jovens sentimentos de fraternidade e solidariedade.
As ferramentas para educação têm alcance mundial, o pesadelo, contudo, é que transmitem padrões diversos, frequentemente contraditórios, pois só quem lecionou sabe como os alunos podem se fixar em detalhes irrelevantes.
As grandes religiões e ideologias são os melhores exemplos possíveis. Belíssimos ensinamentos e conceitos ganham rituais, formalismos e enfeites, dando ao crente a sensação de respeito quando seus pensamentos e atitudes demonstram o contrário.
A censura é algo extremamente perigoso, mas a própria liberdade é relativa.
Infelizmente a hostilidade recíproca cria fortunas. O exemplo mais absurdo e comum entre nós é o das torcidas em torno de clubes de futebol. Empresas com profissionais que jogam, se bem pagos, motivam autênticas guerras que fazem a delícia de certo tipo de comentarista e empreendedor de futebol. Afinal, não fosse a paixão, que emprego teriam?
Admitir as diferenças e saber aproximar positivamente as pessoas é o desafio do século 21. Todos são importantes na luta pela sobrevivência das nações.
O que, entretanto, merece análises é até onde podemos aceitar teses humanistas e desprezar a realidade eventualmente degradante e agressiva?
O ser humano desde que surgiu age e reage contra tudo e todos, assim a evolução aconteceu até chegarmos ao nível em que estamos. Em qualquer espaço geográfico encontraremos pessoas com crenças e comportamentos nem sempre aceitáveis (e vice e versa). A intolerância explode em casos extremos.
O recrudescimento do terrorismo padrão século 21 é assustador, mais ainda diante da tremenda fragilidade estrutural de cidades e tudo o que existe para mantê-las. Muitos não percebem detalhes críticos e seria imprudente chamar a atenção do que é possível. É justo, portanto, estabelecer limites, critérios, padrões de vigilância e limitações lamentavelmente necessárias.
Refugiados aos milhões migram de qualquer jeito, mas trazendo culturas e vontades eventualmente incompatíveis com os lugares onde se instalarem. Durante toda a história da Humanidade esse foi um processo darwinista crudelíssimo.
Em cálculo, lógica e em filosofia podemos demonstrar teses e equações “por absurdo” (Curvello), nos limites extremos. Levando variáveis ou parâmetros a valores elevados ou minimizados, ou com situações contrárias à rotina poderemos ver se a tese se mantém. Assim, por exemplo, seria o caso de perguntar se qualquer família aceitaria ser vizinha de talibans, canibais ou agrupamentos de pessoas sem respeito ao que tiverem...
Encontramos muitos radicais de mesa de bar que não calculam nem medem as consequências do que afirmam.
Tudo tem custos e benefícios.
A radicalização de Direitos Humanos deve ser acompanhada pelas obrigações, os deveres de qualquer cidadão, família, comunidade e até clubes esportivos, ONGs, governos etc.
O discurso fácil e comum é assumir a postura simpática, agradável a quem ouve. O desafio, principalmente em sistemas democráticos, é saber o custo das decisões em todos os sentidos.
Com certeza os deveres mais universais serão o da própria sobrevivência e a partir daí os sentimentos e ações de amor ao próximo, respeito, fraternidade. Nada é absoluto e cada unidade pensante precisa decidir. A liberdade é fruto da responsabilidade social, se não fosse assim já teríamos desaparecido da superfície terrestre.
Precisamos discutir com isenção de espírito cada situação que põe em risco a nossa sobrevivência, afinal é um direito natural, essencial à vida. Não se trata de pagar o passado, nenhum povo é inocente e se valem certas teorias somos todos descendentes de poucos animais. O que precisamos saber, entender, negociar, propor e praticar é a solução para o cenário atual e futuro. O passado serve como base de experimentos e estudo de comportamentos.
Com facilidade podemos sentir o espírito de estudos, livros, discursos e propostas equivocadas, ainda que extremamente sintonizadas com as melhores intenções. Normalmente os temas mais sensíveis são desprezados. Isso é ruim, perigoso. Temos conquistas que não podem ser perdidas por atavismos humanitários...
O desafio dos teóricos e ativistas é dimensionar suas teses e vontades.
Cascaes
Curitiba, 22.7.2016


[org.], Frédéric Gros. Foucault - a coragem da verdade. Trad. Marcos Marcionilo. Parábola Editorial, s.d. <http://livros-e-filmes-especiais.blogspot.com/2013/09/foucault-coragem-da-verdade.html>.
Curvello, Eduardo. DEMONSTRAÇÃO POR ABSURDO. s.d. 3 de 9 de 2015. <http://www2.ifsp.edu.br/edu/prp/sinergia/complemento/sinergia_2008_n2/pdf_s/segmentos/artigo_06_v9_n2.pdf>.
Montaldo, Giuliano, Gian Maria Volonté e Charlotte Rampling. Giordano Bruno. Livros e Filmes especiais. <http://livros-e-filmes-especiais.blogspot.com.br/2010/06/giordano-bruno.html>.
Morais, Taís e Eumano Silva. Operação Araguaia. s.d. <http://livros-e-filmes-especiais.blogspot.com.br/2011/10/operacao-araguaia.html>.