Nossa amiga Janine Rodrigues lembrou-nos algo que simplesmente não poderíamos nunca esquecer: hoje, 10 de dezembro, é o Dia Universal dos Direitos Humanos (ONU)., aprovado em assembleia no ano de 1948.
Nossas autoridades, tão ávidas de festejos, deveriam planejar solenidades especiais nos lugares públicos de maior destaque, quem sabe até distribuindo medalhas, diplomas e outras honrarias a quem merecesse destaque na defesa dos direitos humanos.
Infelizmente a mídia em torno de determinados tipos de “heróis” está criando paradigmas alienantes, algo fácil de perceber entre crianças, jovens, adultos, idosos e talvez até no além. Precisamos ter orgulho de gente que no mundo em que vivemos batalhou pela valorização do ser humano, simplesmente.
Na história da humanidade podemos identificar pessoas e instituições que entenderam a importância da liberdade, da fraternidade e da igualdade, sofrendo, por isso, a antipatia e até violências absurdas. A ignorância, a estupidez e o fanatismo criaram as câmaras de gás, as fogueiras de livros e infiéis, tortura e a caça às bruxas, os diversos tipos de intolerância e discriminação como já está virando rotina nos noticiários nacionais.
A Segunda Guerra Mundial trouxe um tremendo sofrimento a centenas de milhões de pessoas e a destruição em proporções ciclópicas. Maravilhosamente, contudo, deu argumentos a favor de valores que se perdiam na década de trinta do século passado. O ressurgimento dos ideais humanistas foi extremamente importante num momento em que pareciam desaparecer a favor de propostas raciais extremamente radicais.
O tema é antigo. Muitos poderão fazer livros e mais livros sobre a evolução de algo que teve muitas versões em épocas diversas e até mereceu formatos ideológicos e religiosos. Esse acordo, contudo, em 10 de dezembro de 1948, merece destaque especial quando sentimos que os conceitos de Corte, de pessoas acima da Lei, o arbítrio e desonestidades de gente poderosa ainda podem voltar ao nosso mundinho, ou mais claramente, persistem de forma preocupante.
Evidentemente, assim como aconteceu com “Os 10 Mandamentos” (Povo Judeu), a partir dessa base aqueles que a aceitaram criaram uma coleção de leis, regras, preceitos, rituais etc.. O aspecto maravilhoso, contudo, é a simplicidade e concisão do texto principal, oferecendo à humanidade diretrizes basilares ao seu desenvolvimento, evolução ainda que truncada por períodos de regressão, terror e insanidades.
Concluindo, repetindo, enfatizando, é nosso dever recolocar o ser humano como objeto máximo de atenção, nada melhor do que lembrar, portanto, que nesse ano a Declaração Universal dos Direitos Humanos faz seu 62º. aniversário.
Cascaes
10.12.2010
ONU. (s.d.). Declaração Universal dos Direitos Humanos. Acesso em 10 de 12 de 2010, disponível em Centro Acadêmico Livre de Pedagogia: http://www.calpe.ced.ufsc.br/direitoshumanos
Povo Judeu. (s.d.). Dez Mandamentos. Fonte: Wikipédia: http://pt.wikipedia.org/wiki/Dez_Mandamentos
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