Prioridades e Brasil
Qualquer cidadão, família, tribo, nação e a própria humanidade precisam desenvolver a capacidade de decidir com base em análise de prioridades. Seja quanto rico for, é extremamente importante saber que tudo o que fizer terá consequências e de que os recursos materiais, naturais, a saúde física, financeira e mental, tudo será o resultado de uma coleção de atitudes e decisões que tomará e assumirá ao longo dos tempos.
Do óbvio pessoal para o político precisamos registrar certas considerações que nos parecem pertinentes.
O noticiário cotidianamente trata dos países que, um a um, vão caindo em desgraça financeira, não conseguem pagar suas contas. Há alguns anos, muitos deles após estudos e recomendações positivas de consultorias famosas, gastaram demais. Esses trabalhos de incentivo a investimentos faustosos não calcularam ou não informaram seus contratantes dos riscos, da probabilidade de erros de cenário, algo parecido com o que vivemos na década de setenta no Brasil.
É bonito e dá mídia interna e externa sediar campeonatos internacionais, por exemplo. Assim alguns faturam alto e mais tarde a conta aparece na forma de impostos ou desespero, desemprego, desmonte de aposentadorias, serviços essenciais etc. e mudança de prioridades decididas por aqueles que emprestam dinheiro.
Infelizmente a Humanidade deve estar percebendo que não pode mais confiar em delegação, em políticos dispostos a qualquer coisa para vencer as eleições seguintes ou simplesmente garantir o futuro familiar e de seus companheiros e companheiras.
De alguma forma precisamos “enfiar” na cabeça do eleitor que ele escolhe, vota, decide. Mais ainda, graças aos meios de comunicação e processamento de dados temos uma avenida em direção à Democracia Direta, sem a necessidade de intermediários.
Podemos implementar processos de Democracia Direta [(Cascaes, Democracia Direta sem intermediários) (Cascaes, Democracia Direta sem intermediários - o povo no Poder Legislativo)]. Chegamos ao ponto de eleger todo mundo via “urna eletrônica” e internet. Acreditamos, contudo, na validade da representação, da delegação? Tem competência a maioria dos eleitos? No Congresso, nas Assembleias e Câmaras de Vereadores vale o voto da maioria, ajustada de que maneira?
Os suecos criaram o DEMOEX não sem razão [(Cascaes, Demoex) (Information about Demoex)]. Notem, não estamos apontando um país de terceiro mundo.
Somos atores de um grande plano de sobrevivência e vítimas de decisões da Corte, ela escolhe com critérios saudáveis às prioridades reais?
No Brasil estamos sofrendo com endemias cada vez piores e sob o risco de epidemias alarmantes (afinal nos aeroportos todo mundo se embaralha para passar pelos guichês da Polícia Federal), podendo-se, de repente, descobrir superbactérias em qualquer esquina, mosquito e até no relacionamento afetivo.
A violência está aí, resultado talvez da convivência de guerrilheiros com bandidos, a origem das facções vermelhas, azuis, amarelas e por aí afora. Nossa Constituição Federal, construída talvez no amor e paixão pelos bandidos, é extremamente zelosa com os criminosos e despreza o povo, que afinal esnobou a vontade de salvar o mundo dos nossos jovens e velhos políticos encarcerados durante o período militar.
A infraestrutura, coisa de engenheiro, não merece a devida atenção dos eleitos (Cascaes, Engenharia - Economia - Educação e Brasil). Para quê estradas de boa qualidade? Portos se os poderosos usam helicópteros? Produzir e exportar? Custo Brasil?
Vamos debater essas questões, importantes demais para deixarmos nas mãos dos cortesãos em Brasília (nossa Versalhes modernosa) e até em nossa cidades, em ambientes fechados em que, quando muito, alguns falam e ouvem em comissões formadas pelos chefes.
Aliás, vale a pena ver o filme (O Absolutismo - A Ascensão de Luís XIV), talvez entendamos melhor a opção por Brasília.
Felizmente, graças ao trabalho heroico de empresários e trabalhadores rurais, principalmente, e o apoio fantástico da (EMBRAPA), uma empresa que nos enche de orgulho, o Brasil conquistou mercados, exporta e sustenta o luxo de inúmeras corporações. Nossos empresários urbanos têm sobrevivido por milagre. Isso não é suficiente, contudo.
Estamos gastando demais com coisas inúteis ou de pouco retorno. Assim, nada mais justo, por exemplo, do que aumentar impostos sobre despesas de brasileiros no exterior.
Taxas sobre importações já foram a grande fonte de receita do Governo Federal, algo que quase desapareceu sob a utopia do livre comércio internacional, que simplesmente não existe. Precisamos rever condições comerciais, leis absurdas e burocracias incríveis.
As grandes potências econômicas de forma explícita e implícita criam impostos, dificuldades técnicas, limitações e até campanhas contra os países que pretendem entrar no agora clubinho decadente do G7.
Receitas e despesas são contas que devemos aprender a levar em conta, da família à nação.
O Brasil pode e deverá ser uma grande potência, só não pode desperdiçar recursos nem esquecer suas verdadeiras prioridades, que o povo precisa discutir exaustivamente e decidir de fato e de efeito, sem intermediários.
Cascaes
27.3.2011
Cascaes, J. C. (s.d.). Acesso em 11 de 2 de 2011, disponível em Engenharia - Economia - Educação e Brasil: http://economia-engenharia-e-brasil.blogspot.com/
Cascaes, J. C. (s.d.). Democracia Direta sem intermediários. Acesso em 10 de 3 de 2011, disponível em a favor da Democracia no Brasil: http://afavordademocracianbrasil.blogspot.com/2011/03/democracia-direta-sem-intermediarios.html
Cascaes, J. C. (s.d.). Democracia Direta sem intermediários - o povo no Poder Legislativo. Acesso em 10 de 3 de 2011, disponível em Mirante da Cidadania: http://mirantepelacidadania.blogspot.com/
Cascaes, J. C. (s.d.). Demoex. Acesso em 10 de 3 de 2011, disponível em Quixotando: http://www.joaocarloscascaes.com/2011/03/demoex.html
Cascaes, J. C. (s.d.). O Absolutismo - A Ascensão de Luís XIV. Fonte: Se você viu comente: http://se-voce-viu-comente.blogspot.com/2010/06/o-absolutismo-ascensao-de-luis-xiv.html
EMBRAPA. (s.d.). Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento: http://www.embrapa.br/
Information about Demoex. (s.d.). Acesso em 8 de 3 de 2011, disponível em demoex.net: http://demoex.net/en
domingo, 27 de março de 2011
Prioridades e Brasil
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Impostos e a Pesquisa e Desenvolvimento a favor das Pessoas com Deficiência
Impostos e a Pesquisa e Desenvolvimento a favor das Pessoas com Deficiência
Maravilhosamente a tecnologia evolui espantosamente, possibilitando soluções inimagináveis há poucos anos. Esse potencial precisa ser direcionado para questões relativas à dignidade de existir, à vida humana.
Precisamos de pesquisa e desenvolvimento de soluções para as pessoas com deficiência (Cascaes). Existe dinheiro para isso, faltam projetos. Felizmente temos o FINEP, nosso desafio é motivar e conquistar recursos (Finep terá recursos do BNDES e FAT para dar incentivos) para essa finalidade. A reportagem indicada trata de alternativas que o MCT adotará para compensar cortes orçamentários, mas a verdade é que carecemos de boas iniciativas a favor de quem precisa, nosso povo, usuário dos serviços sob concessão em cujas tarifas existem encargos para financiamento de P&D.
Por quê mais?
Lamentavelmente acidentes graves criam pessoas com deficiência(s). Ou seja, dia a dia, em termos percentuais e em números absolutos aumenta a multidão de seres humanos que dependem de próteses, tratamentos especiais e até de ferramentas ajustadas às suas dificuldades. Da residência ao trabalho, do lazer ao templo, dos parques às ruas, em qualquer lugar o idoso, a pessoa com deficiência e até aquela sem qualquer limitação descobrirá dificuldades de comunicação, mobilidade, acessibilidade, segurança e conforto; dignidade, resumindo tudo.
O mercado precisa descobrir o potencial consumidor dos idosos, por exemplo. Ótimo, talvez assim uma parcela significativa da montanha de dinheiro, que se arrecada para Pesquisa e Desenvolvimento (Projetos), taxas embutidas nas tarifas que pagamos em energia, transporte, etc., vide Fundos Setoriais , seja dedicada a quem não tem saúde perfeita.
A missão do FINEP é: “Promover o desenvolvimento econômico e social do Brasil por meio do fomento público à Ciência, Tecnologia e Inovação em empresas, universidades, institutos tecnológicos e outras instituições públicas ou privadas”.
Ou seja, teremos desenvolvimento econômico e respeito ao nosso povo investindo em inovações a favor da PcD.
Note-se que o idoso aos poucos adquire limitações que o farão um PcD, se viver o suficiente, ou seja repetindo, mais um espaço comercial e industrial a ser explorado. Desenvolver soluções para a pessoa com deficiência significa atender a todos os brasileiros que tiverem vida longa, entre outros.
A Tecnologia hoje é capaz de levar e trazer seres humanos à Lua, fazer robôs trabalharem a milhares de metros de profundidade, no fundo dos mares, acelerar parcelas atômicas a velocidades incríveis etc., mas não produziu ainda sistemas simples para transformar sons em palavras e/ou símbolos que caibam em laptops de baixo custo, só para ilustrar o que dizemos. Algo assim seria de extremo valor para qualquer estudante, participante de seminários, congressos, trabalhador, atendente e atendido em prédios, hospitais, repartições públicas, escolas e por aí afora.
O deficiente visual poderia ter aparelhos para alerta de obstáculos e localização em cidades, entre outros aparelhos de apoio.
Precisamos de produtos e soluções a favor da PcD, dos idosos e pessoas com doenças debilitantes, de todos os brasileiros. O que falta é motivar nossas autoridades políticas, pesquisadores e empresários, esse é o nosso desafio.
Cascaes
24.3.2011
Cascaes, J. C. (s.d.). E a pessoa com deficiência? Acesso em 25 de 2 de 2011, disponível em Pesquisa e Desenvolvimento no Paraná: http://pesquisa-e-desenvolvimento.blogspot.com/2010/12/e-pessoa-com-deficiencia.html
Holanda, A. /. (s.d.). Finep terá recursos do BNDES e FAT para dar incentivos. Acesso em 24 de 3 de 2011, disponível em Portal do Holanda: http://www.portaldoholanda.com/noticia/23487-finep-tera-recursos-do-bndes-e-fat-para-dar-incentivos.html
Projetos, A. F.-F. (s.d.). FINEP. A Empresa, p. http://www.finep.gov.br/o_que_e_a_finep/a_empresa.asp?codSessaoOqueeFINEP=2.
Maravilhosamente a tecnologia evolui espantosamente, possibilitando soluções inimagináveis há poucos anos. Esse potencial precisa ser direcionado para questões relativas à dignidade de existir, à vida humana.
Precisamos de pesquisa e desenvolvimento de soluções para as pessoas com deficiência (Cascaes). Existe dinheiro para isso, faltam projetos. Felizmente temos o FINEP, nosso desafio é motivar e conquistar recursos (Finep terá recursos do BNDES e FAT para dar incentivos) para essa finalidade. A reportagem indicada trata de alternativas que o MCT adotará para compensar cortes orçamentários, mas a verdade é que carecemos de boas iniciativas a favor de quem precisa, nosso povo, usuário dos serviços sob concessão em cujas tarifas existem encargos para financiamento de P&D.
Por quê mais?
Lamentavelmente acidentes graves criam pessoas com deficiência(s). Ou seja, dia a dia, em termos percentuais e em números absolutos aumenta a multidão de seres humanos que dependem de próteses, tratamentos especiais e até de ferramentas ajustadas às suas dificuldades. Da residência ao trabalho, do lazer ao templo, dos parques às ruas, em qualquer lugar o idoso, a pessoa com deficiência e até aquela sem qualquer limitação descobrirá dificuldades de comunicação, mobilidade, acessibilidade, segurança e conforto; dignidade, resumindo tudo.
O mercado precisa descobrir o potencial consumidor dos idosos, por exemplo. Ótimo, talvez assim uma parcela significativa da montanha de dinheiro, que se arrecada para Pesquisa e Desenvolvimento (Projetos), taxas embutidas nas tarifas que pagamos em energia, transporte, etc., vide Fundos Setoriais , seja dedicada a quem não tem saúde perfeita.
A missão do FINEP é: “Promover o desenvolvimento econômico e social do Brasil por meio do fomento público à Ciência, Tecnologia e Inovação em empresas, universidades, institutos tecnológicos e outras instituições públicas ou privadas”.
Ou seja, teremos desenvolvimento econômico e respeito ao nosso povo investindo em inovações a favor da PcD.
Note-se que o idoso aos poucos adquire limitações que o farão um PcD, se viver o suficiente, ou seja repetindo, mais um espaço comercial e industrial a ser explorado. Desenvolver soluções para a pessoa com deficiência significa atender a todos os brasileiros que tiverem vida longa, entre outros.
A Tecnologia hoje é capaz de levar e trazer seres humanos à Lua, fazer robôs trabalharem a milhares de metros de profundidade, no fundo dos mares, acelerar parcelas atômicas a velocidades incríveis etc., mas não produziu ainda sistemas simples para transformar sons em palavras e/ou símbolos que caibam em laptops de baixo custo, só para ilustrar o que dizemos. Algo assim seria de extremo valor para qualquer estudante, participante de seminários, congressos, trabalhador, atendente e atendido em prédios, hospitais, repartições públicas, escolas e por aí afora.
O deficiente visual poderia ter aparelhos para alerta de obstáculos e localização em cidades, entre outros aparelhos de apoio.
Precisamos de produtos e soluções a favor da PcD, dos idosos e pessoas com doenças debilitantes, de todos os brasileiros. O que falta é motivar nossas autoridades políticas, pesquisadores e empresários, esse é o nosso desafio.
Cascaes
24.3.2011
Cascaes, J. C. (s.d.). E a pessoa com deficiência? Acesso em 25 de 2 de 2011, disponível em Pesquisa e Desenvolvimento no Paraná: http://pesquisa-e-desenvolvimento.blogspot.com/2010/12/e-pessoa-com-deficiencia.html
Holanda, A. /. (s.d.). Finep terá recursos do BNDES e FAT para dar incentivos. Acesso em 24 de 3 de 2011, disponível em Portal do Holanda: http://www.portaldoholanda.com/noticia/23487-finep-tera-recursos-do-bndes-e-fat-para-dar-incentivos.html
Projetos, A. F.-F. (s.d.). FINEP. A Empresa, p. http://www.finep.gov.br/o_que_e_a_finep/a_empresa.asp?codSessaoOqueeFINEP=2.
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Violência explícita ou implícita
Violência explícita ou implícita
Sobreviver em florestas, savanas e até em desertos hostis fez do ser humano, em sua origem (Homo sapiens), um mamífero agressivo, violento e forte para vencer dificuldades que reduziam drasticamente sua expectativa de vida e o desafiavam a cada momento. Aliás, boas coleções de livros merecem atenção para quem aprecia leitura rápida e assim o volume (A aurora da humanidade, 1993) é uma boa fonte de consulta e ilustração desses milênios selvagens, apesar das novidades que só via internet conseguimos acompanhar.
Felizmente os tempos mudaram, mas os arquétipos existem, nem sempre saudáveis. A violência incrustou-se na Humanidade e se revela em inúmeros detalhes e comportamentos. O estranho nessa situação é a aceitação do sofrimento de forma semelhante à de provocá-lo.
Tentando não usar termos técnicos, normalmente criados e apropriados por especialistas, vamos evitar palavras complexas, mas abusar do verbete “sadomasoquismo”. Se existe algo nítido e de fácil percepção é a disposição das pessoas de submeterem sofrimentos aos outros e a elas próprias, deliberadamente, demonstrando, nas expressões corporais e faciais que sentem prazer em agir assim, principalmente em agressões a terceiros, com alegria mais do que evidente em atos de triunfalismo ou simples satisfação de maltratar.
Ao longo da vida, principalmente naqueles que se expuseram a pregadores políticos e religiosos, agora aos “esportivos”, vemos essa atitude sadomasoquista, que chega a absurdos incríveis. No Governo a política econômica é o paraíso desse cenário patológico.
Mais intrigante é a atuação do Governo, quando decreta triunfalmente e o povo aceita, até aplaudindo, cortes monumentais no orçamento (preservando o futebol) que faltarão a serviços essenciais degradados, matando centenas de milhares de brasileiros todos os anos. Se em questões de foro íntimo tais como religiões e convicções políticas devemos respeitar atos impensados, desde que não sejamos as vítimas dos mártires, quando vemos o governo anunciando ações enérgicas de contenção de despesas para segurar uma inflação provocada por ele mesmo, e ser aplaudido por isso, aí realmente só a aceitação de alguma patologia intelectual poderá explicar os aplausos de “especialistas” e o espaço glorioso que ocupam na mídia formal.
A desinteligência humana é um espanto (lembrando um quadro do Jô Soares (Frases Verdadeiras – Jô Soares)), não se podendo deixar de citar Hannah Arendt e seu livro “A Vida do espírito” (Arendt, 2009), quando, na página 89 ela afirma categoricamente que o ser humano de forma geral não pensa e explica possíveis razões para isso. Ou seja, uma tremenda pensadora, uma personalidade genial da Humanidade em sua última obra, suponho, escreveu isso para ninguém ter dúvidas.
A desinteligência é universal. Para compensar e criar vultos eméritos temos muitas formas, desde algumas mais do que justas até outras totalmente artificiais, supérfluas, inúteis e ridículas. O fundamental é o cartão de visitas, as logomarcas bem feitas, o layout bonito e textos e cores agradáveis, ainda que eventualmente só legíveis com boas lupas.
Com certeza os grandes mestres dessa espécie de vida sabiam disso. Assim criaram rituais e preceitos, alguns impondo sofrimentos e outros prometendo alegrias, mas o fundo sadomasoquista é visível em inúmeras religiões, seitas, credos políticos e paixões esportivas.
Vendo reportagens sobre bullying, lembramos da nossa infância e juventude e agora observamos os mais velhos. Nascemos crianças e morremos de forma infantil, se vivermos o suficiente. O que o bullying tem com isso? No egoísmo exercitamos agressões e fomos agredidos, na velhice sentimos que devemos cuidar mais da gente, e aos poucos esquecemos os problemas dos outros. Talvez isso explique a forma tranquila de agressão por parte de líderes que já foram melhores, aproximando-se da morte...
O que é preocupante, nessas digressões, é o sadomasoquismo dos poderosos. Por aí poderemos ter tragédias evitáveis (Cascaes), como vimos uma sucessão delas nesses últimos três anos, e violências e atitudes absurdas denunciadas até pelos banqueiros em relação a ditaduras antigas no norte da África.
O que realmente precisamos é de pesquisas, avaliações e propostas educacionais sérias para a inibição de sentimentos agressivos contra todos, inclusive nós mesmos. Infelizmente as piores armas de destruição existem. Desprezando mosquitinhos, como vimos no caso da dengue no Brasil, deixando milhares de crianças abandonadas nas ruas das cidades (Carriel, 2011) ou condenando parte da população a viver de catar lixo, temos muito o que mostrar sobre um comportamento que nossos grandes e melhores pregadores filosóficos e religiosos tentaram inibir sem sucesso.
A violência é óbvia e fator de prazer para as elites, que se divertem com povos submissos...
Cascaes
22.3.2011
Arendt, H. (2009). A Vida Do Espírito. Rio de Janeiro: Editora Civilização Brasileira.
Carriel, P. (2 de 3 de 2011). 23 mil crianças ainda vivem nas ruas do Brasil. Gazeta do Povo.
Cascaes, J. C. (s.d.). Acesso em 28 de 1 de 2011, disponível em Mirante da Defesa Civil: http://mirantedefesacivil.blogspot.com/
Homo sapiens. (s.d.). Fonte: Atlas Virtual da Pré-História: http://www.avph.com.br/homosapiens.htm
Mairink. (s.d.). Frases Verdadeiras – Jô Soares. Fonte: OM - Tudo de Bom Para Você: http://www.opiniaodomau.com/2010/09/frases-verdadeiras-jo-soares.html
Marie-Louise Collard, T. F. (1993). A aurora da humanidade (Vol. 1). (A. Livros, Ed., & P. P. Poppovic, Trad.) Rio de Janeiro: Time-Life Livros.
Sobreviver em florestas, savanas e até em desertos hostis fez do ser humano, em sua origem (Homo sapiens), um mamífero agressivo, violento e forte para vencer dificuldades que reduziam drasticamente sua expectativa de vida e o desafiavam a cada momento. Aliás, boas coleções de livros merecem atenção para quem aprecia leitura rápida e assim o volume (A aurora da humanidade, 1993) é uma boa fonte de consulta e ilustração desses milênios selvagens, apesar das novidades que só via internet conseguimos acompanhar.
Felizmente os tempos mudaram, mas os arquétipos existem, nem sempre saudáveis. A violência incrustou-se na Humanidade e se revela em inúmeros detalhes e comportamentos. O estranho nessa situação é a aceitação do sofrimento de forma semelhante à de provocá-lo.
Tentando não usar termos técnicos, normalmente criados e apropriados por especialistas, vamos evitar palavras complexas, mas abusar do verbete “sadomasoquismo”. Se existe algo nítido e de fácil percepção é a disposição das pessoas de submeterem sofrimentos aos outros e a elas próprias, deliberadamente, demonstrando, nas expressões corporais e faciais que sentem prazer em agir assim, principalmente em agressões a terceiros, com alegria mais do que evidente em atos de triunfalismo ou simples satisfação de maltratar.
Ao longo da vida, principalmente naqueles que se expuseram a pregadores políticos e religiosos, agora aos “esportivos”, vemos essa atitude sadomasoquista, que chega a absurdos incríveis. No Governo a política econômica é o paraíso desse cenário patológico.
Mais intrigante é a atuação do Governo, quando decreta triunfalmente e o povo aceita, até aplaudindo, cortes monumentais no orçamento (preservando o futebol) que faltarão a serviços essenciais degradados, matando centenas de milhares de brasileiros todos os anos. Se em questões de foro íntimo tais como religiões e convicções políticas devemos respeitar atos impensados, desde que não sejamos as vítimas dos mártires, quando vemos o governo anunciando ações enérgicas de contenção de despesas para segurar uma inflação provocada por ele mesmo, e ser aplaudido por isso, aí realmente só a aceitação de alguma patologia intelectual poderá explicar os aplausos de “especialistas” e o espaço glorioso que ocupam na mídia formal.
A desinteligência humana é um espanto (lembrando um quadro do Jô Soares (Frases Verdadeiras – Jô Soares)), não se podendo deixar de citar Hannah Arendt e seu livro “A Vida do espírito” (Arendt, 2009), quando, na página 89 ela afirma categoricamente que o ser humano de forma geral não pensa e explica possíveis razões para isso. Ou seja, uma tremenda pensadora, uma personalidade genial da Humanidade em sua última obra, suponho, escreveu isso para ninguém ter dúvidas.
A desinteligência é universal. Para compensar e criar vultos eméritos temos muitas formas, desde algumas mais do que justas até outras totalmente artificiais, supérfluas, inúteis e ridículas. O fundamental é o cartão de visitas, as logomarcas bem feitas, o layout bonito e textos e cores agradáveis, ainda que eventualmente só legíveis com boas lupas.
Com certeza os grandes mestres dessa espécie de vida sabiam disso. Assim criaram rituais e preceitos, alguns impondo sofrimentos e outros prometendo alegrias, mas o fundo sadomasoquista é visível em inúmeras religiões, seitas, credos políticos e paixões esportivas.
Vendo reportagens sobre bullying, lembramos da nossa infância e juventude e agora observamos os mais velhos. Nascemos crianças e morremos de forma infantil, se vivermos o suficiente. O que o bullying tem com isso? No egoísmo exercitamos agressões e fomos agredidos, na velhice sentimos que devemos cuidar mais da gente, e aos poucos esquecemos os problemas dos outros. Talvez isso explique a forma tranquila de agressão por parte de líderes que já foram melhores, aproximando-se da morte...
O que é preocupante, nessas digressões, é o sadomasoquismo dos poderosos. Por aí poderemos ter tragédias evitáveis (Cascaes), como vimos uma sucessão delas nesses últimos três anos, e violências e atitudes absurdas denunciadas até pelos banqueiros em relação a ditaduras antigas no norte da África.
O que realmente precisamos é de pesquisas, avaliações e propostas educacionais sérias para a inibição de sentimentos agressivos contra todos, inclusive nós mesmos. Infelizmente as piores armas de destruição existem. Desprezando mosquitinhos, como vimos no caso da dengue no Brasil, deixando milhares de crianças abandonadas nas ruas das cidades (Carriel, 2011) ou condenando parte da população a viver de catar lixo, temos muito o que mostrar sobre um comportamento que nossos grandes e melhores pregadores filosóficos e religiosos tentaram inibir sem sucesso.
A violência é óbvia e fator de prazer para as elites, que se divertem com povos submissos...
Cascaes
22.3.2011
Arendt, H. (2009). A Vida Do Espírito. Rio de Janeiro: Editora Civilização Brasileira.
Carriel, P. (2 de 3 de 2011). 23 mil crianças ainda vivem nas ruas do Brasil. Gazeta do Povo.
Cascaes, J. C. (s.d.). Acesso em 28 de 1 de 2011, disponível em Mirante da Defesa Civil: http://mirantedefesacivil.blogspot.com/
Homo sapiens. (s.d.). Fonte: Atlas Virtual da Pré-História: http://www.avph.com.br/homosapiens.htm
Mairink. (s.d.). Frases Verdadeiras – Jô Soares. Fonte: OM - Tudo de Bom Para Você: http://www.opiniaodomau.com/2010/09/frases-verdadeiras-jo-soares.html
Marie-Louise Collard, T. F. (1993). A aurora da humanidade (Vol. 1). (A. Livros, Ed., & P. P. Poppovic, Trad.) Rio de Janeiro: Time-Life Livros.
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Violência explícita ou implícita
Comunidade Escola e o voluntariado
Comunidade Escola e o voluntariado
Falamos muito em Educação, é o chavão para explicar tudo o que de ruim acontece no Brasil e que o Governo não faz. Exageros à parte, muito é consequência da nossa omissão eventual diante de opções de Governo, onde da classe média para cima os problemas maiores são muito diferentes daqueles enfrentados pelo nosso povo mais humilde.
Garantir um bom padrão de instrução e de formação cultural e comportamental não é simples e exige dedicação de nossos políticos e dos eleitores. O desafio é imenso, temos atrasos seculares e um povo que veio para as cidades há poucas décadas. Nas fazendas ou em pequenas vilas o desafio da sobrevivência era muito diferente do atual, em ambientes urbanos contaminados com tantas pragas.
Educação não é assunto apenas de Governo, é desafio nosso. Qualquer família precisa entender e participar da educação dos seus filhos. Mais ainda, qualquer criança merece nossa atenção e dedicação.
Em Curitiba temos muitas alternativas educacionais e culturais. Os turistas se encantam e nós acompanhamos pouco, talvez, o que acontece. Existe algo, contudo, que tem uma importância extraordinária, é o Programa Comunidade Escola (Cascaes, 2010). Como podemos ver no portal da PMC (COMUNIDADE ESCOLA - ATIVIDADES CULTURAIS - FUNDAÇÃO CULTURAL DE CURITIBA) é um “Programa desenvolvido pela Secretaria de Educação de Curitiba em parceria com as demais secretarias. A Fundação Cultural de Curitiba disponibiliza atividades culturais para serem desenvolvidas nas escolas atendidas pelo programa. As atividades culturais são provenientes de ações dos Editais da Lei Municipal de Incentivo à Cultura - PAIC - Fundo Municipal de Cultura.” Blogs feitos por suas professoras e professores ilustram melhor, como, por exemplo, (O Prefeito Luciano Ducci e o Programa Comunidade Escola).
O que o portal (Secretaria da Educação) mostra, e o espaço do Programa Comunidade Escola (PMC) ilustra é a abrangência do programa, ampla, atendendo diversos bairros, atraindo pais e filhos, mas precisando de todos nós, de mais voluntários e ONGs dispostas a colaborar para atingir todas as escolas municipais, tornando-se um verdadeiro ambiente de integração e educação.
Temos, devemos abrigar muitas associações e clubes em Curitiba. Nesses ambientes devemos ter bandinhas, especialistas, grupos dedicados a atividades artísticas e esportivas assim como educadores que se derem algumas horas de seu tempo ao Programa Comunidade Escola poderemos ter uma integração inédita entre pais e alunos, que todos desejam e necessitam para termos menos violência e sermos mais eficazes na construção do futuro.
Foi bom, por exemplo, descobrir na escola Maria Marly Piovesan, em 2010, um grupo do Rotaract dando aulas de dança. Nós, do Lions, temos programas independentes, mas também participamos do Programa Comunidade Escola (Como fazer para meu blog bombar). Assim os dois grandes clubes de serviço, LIONS e ROTARY já descobriram e atuam com o a PMC em atividades da Secretaria da Educação.
Esse ambiente pode, pelo que sentimos, ser mais participativo e tudo depende exclusivamente de todos nós.
Evidentemente, diante da responsabilidade da Secretaria de Educação que o dirige, precisa e aplica critérios técnicos de participação, mas é muito fácil verificar de que jeito isso pode ser conhecido, contatando com seu coordenador, Luciano Martins de Oliveira.
O voluntariado tem, em Curitiba, um belíssimo espaço de atuação, nas escolas municipais, no Programa Comunidade Escola.
Cascaes
20.3.2011
Cascaes, J. C. (20 de novembro de 2010). Mirante do Comunidade Escola. Fonte: blog : http://mirante-do-comunidade-escola.blogspot.com/
Cascaes, J. C. (s.d.). Como fazer para meu blog bombar. Fonte: Comunidade Escola e Blogs: http://comunidade-escola.blogspot.com/
Comunidade Escola. (s.d.). Acesso em 21 de 3 de 2011, disponível em Secretaria da Educação - Curitiba: http://www.cidadedoconhecimento.org.br/cidadedoconhecimento/index.php?portal=527&PHPSESSID=9afb8fbc4568123cb3ba92432318e2e6
COMUNIDADE ESCOLA - ATIVIDADES CULTURAIS - FUNDAÇÃO CULTURAL DE CURITIBA. (s.d.). Fonte: Prefeitura Municipal de Curitiba: http://www.curitiba.pr.gov.br/servicos/cidadao/comunidade-escola-atividades-culturais-fundacao-cultural-de-curitiba/893
Secretaria da Educação. (s.d.). Fonte: Cidade do Conhecimento: http://www.cidadedoconhecimento.org.br/
Watermark, C. M. (s.d.). O Prefeito Luciano Ducci e o Programa Comunidade Escola. Fonte: Programa Comunidade Escola: http://programacomunidadeescola.blogspot.com/
Falamos muito em Educação, é o chavão para explicar tudo o que de ruim acontece no Brasil e que o Governo não faz. Exageros à parte, muito é consequência da nossa omissão eventual diante de opções de Governo, onde da classe média para cima os problemas maiores são muito diferentes daqueles enfrentados pelo nosso povo mais humilde.
Garantir um bom padrão de instrução e de formação cultural e comportamental não é simples e exige dedicação de nossos políticos e dos eleitores. O desafio é imenso, temos atrasos seculares e um povo que veio para as cidades há poucas décadas. Nas fazendas ou em pequenas vilas o desafio da sobrevivência era muito diferente do atual, em ambientes urbanos contaminados com tantas pragas.
Educação não é assunto apenas de Governo, é desafio nosso. Qualquer família precisa entender e participar da educação dos seus filhos. Mais ainda, qualquer criança merece nossa atenção e dedicação.
Em Curitiba temos muitas alternativas educacionais e culturais. Os turistas se encantam e nós acompanhamos pouco, talvez, o que acontece. Existe algo, contudo, que tem uma importância extraordinária, é o Programa Comunidade Escola (Cascaes, 2010). Como podemos ver no portal da PMC (COMUNIDADE ESCOLA - ATIVIDADES CULTURAIS - FUNDAÇÃO CULTURAL DE CURITIBA) é um “Programa desenvolvido pela Secretaria de Educação de Curitiba em parceria com as demais secretarias. A Fundação Cultural de Curitiba disponibiliza atividades culturais para serem desenvolvidas nas escolas atendidas pelo programa. As atividades culturais são provenientes de ações dos Editais da Lei Municipal de Incentivo à Cultura - PAIC - Fundo Municipal de Cultura.” Blogs feitos por suas professoras e professores ilustram melhor, como, por exemplo, (O Prefeito Luciano Ducci e o Programa Comunidade Escola).
O que o portal (Secretaria da Educação) mostra, e o espaço do Programa Comunidade Escola (PMC) ilustra é a abrangência do programa, ampla, atendendo diversos bairros, atraindo pais e filhos, mas precisando de todos nós, de mais voluntários e ONGs dispostas a colaborar para atingir todas as escolas municipais, tornando-se um verdadeiro ambiente de integração e educação.
Temos, devemos abrigar muitas associações e clubes em Curitiba. Nesses ambientes devemos ter bandinhas, especialistas, grupos dedicados a atividades artísticas e esportivas assim como educadores que se derem algumas horas de seu tempo ao Programa Comunidade Escola poderemos ter uma integração inédita entre pais e alunos, que todos desejam e necessitam para termos menos violência e sermos mais eficazes na construção do futuro.
Foi bom, por exemplo, descobrir na escola Maria Marly Piovesan, em 2010, um grupo do Rotaract dando aulas de dança. Nós, do Lions, temos programas independentes, mas também participamos do Programa Comunidade Escola (Como fazer para meu blog bombar). Assim os dois grandes clubes de serviço, LIONS e ROTARY já descobriram e atuam com o a PMC em atividades da Secretaria da Educação.
Esse ambiente pode, pelo que sentimos, ser mais participativo e tudo depende exclusivamente de todos nós.
Evidentemente, diante da responsabilidade da Secretaria de Educação que o dirige, precisa e aplica critérios técnicos de participação, mas é muito fácil verificar de que jeito isso pode ser conhecido, contatando com seu coordenador, Luciano Martins de Oliveira.
O voluntariado tem, em Curitiba, um belíssimo espaço de atuação, nas escolas municipais, no Programa Comunidade Escola.
Cascaes
20.3.2011
Cascaes, J. C. (20 de novembro de 2010). Mirante do Comunidade Escola. Fonte: blog : http://mirante-do-comunidade-escola.blogspot.com/
Cascaes, J. C. (s.d.). Como fazer para meu blog bombar. Fonte: Comunidade Escola e Blogs: http://comunidade-escola.blogspot.com/
Comunidade Escola. (s.d.). Acesso em 21 de 3 de 2011, disponível em Secretaria da Educação - Curitiba: http://www.cidadedoconhecimento.org.br/cidadedoconhecimento/index.php?portal=527&PHPSESSID=9afb8fbc4568123cb3ba92432318e2e6
COMUNIDADE ESCOLA - ATIVIDADES CULTURAIS - FUNDAÇÃO CULTURAL DE CURITIBA. (s.d.). Fonte: Prefeitura Municipal de Curitiba: http://www.curitiba.pr.gov.br/servicos/cidadao/comunidade-escola-atividades-culturais-fundacao-cultural-de-curitiba/893
Secretaria da Educação. (s.d.). Fonte: Cidade do Conhecimento: http://www.cidadedoconhecimento.org.br/
Watermark, C. M. (s.d.). O Prefeito Luciano Ducci e o Programa Comunidade Escola. Fonte: Programa Comunidade Escola: http://programacomunidadeescola.blogspot.com/
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Comunidade Escola e o voluntariado
A mídia, seus novos rumos a qualidade profissional
A mídia, seus novos rumos a qualidade profissional
Há algum tempo vimos uma palestra de nosso amigo e CL do Lions, Fernando Misato, sobre o futuro já (Internet e Inovação) em que ele, para uma sala de garotos e garotas, mostrava entre slides e palavras a importância das redes sociais, blogs, youtube etc., sistemas de registro digital e telecomunicações e a mídia viral, merchandising e novas profissões.
A importância do marketing viral na internet chamou-nos a atenção.
Essa forma de propaganda via internet é tão significativa que tende a viabilizar sistemas de edição de livros (Cascaes, Literatura Técnica Didática Digital - LTDD), educação (Cascaes, Ensino a Distância Inteligente) e cultura em geral sem a necessidade de padrões sofisticados de propaganda e a série de restrições existentes atualmente.
Os livros (YOUTUBE e a revolução digital, 2009), (O Efeito Facebook - Os bastidores da história da empresa que conecta o mundo, 2011) e certamente muitos outros, talvez ainda sem edição no Brasil, demonstram essa revolução que estamos vendo.
Paralelamente as redes sociais e todas as demais (sistemas de cartões de crédito, por exemplo) criam bancos de dados de extremo valor para empreendedores. Ou seja, serviços gratuitos e até outros bem pagos podem ser a melhor base de pesquisa de qualquer vendedor ou produtor, com o prejuízo da perda da privacidade. Isso, aliás, não existe mais diante dos sistemas de segurança. Até para entrar em prédios somos fotografados, filmados e deixamos dados de documentos.
Nesse cenário de universalização de informações sobre desejos, hábitos e até passeios devemos, pelo menos, aproveitar o que pode ser feito de positivo a favor da população. Assim a cobrança do merchandising deveria viabilizar livros técnicos digitais sem custo para o estudante e o profissional assim como outras informações extremamente importantes até para o mais simples consumidor, obrigado a adquirir aparelhos que se dizem feitos sob esta ou aquela norma técnica que, se adquiridas, podem custar mais caro do que o prejuízo de ignorá-las diante de qualquer dúvida técnica.
No Brasil as Normas Técnicas não podem ser fotocopiadas, multiplicadas de qualquer forma sem autorização da ABNT [(Aquisição de Normas) (Normas Técnicas - ABNT)] e ela sobrevive disto.
Por quê? Quando já seria possível disponibilizá-las sem custos para seus usuários, não seria melhor mudar a estratégia de publicação desses instrumentos de proteção ao consumidor, ao povo que depende da qualidade de suas instalações, ao cidadão em qualquer atividade?
O conhecimento de normas técnicas e o acesso à literatura técnica são fundamentais ao sucesso do profissional. A qualidade da Engenharia (Cascaes, A formação do Engenheiro e ser Engenheiro) no Brasil e em qualquer outro lugar depende disso e estamos vendo no mundo inteiro acidentes graças à perda de sensibilidade para qualidade, confiabilidade, riscos, segurança... e normas técnicas.
Falávamos, contudo, da mídia.
Com certeza o mundo está mudando. As redes sociais são uma tremenda revolução e os seus criadores, pelo menos alguns, estão bilionários.
Por quê?
Além de fazerem sistemas de comunicação eficazes e que multiplicam contatos, criam sistemas de extremo valor no apoio aos patrocinadores.
No caso da área técnica podemos ter na propaganda a viabilização de sistemas de divulgação do conhecimento profissional com agilidade e eficácia inimagináveis. Ou seja, as mudanças de métodos de marketing e as necessidades modernas de maior competência profissional podem se dar as mãos e produzir um mundo novo de formação e exercício profissional.
Cascaes
20.3.2011
Aquisição de Normas. (s.d.). Acesso em 20 de 3 de 2011, disponível em Associação Brasileira de Normas Técnicas: http://www.abnt.org.br/m3.asp?cod_pagina=936
Cascaes, J. C. (s.d.). Acesso em 22 de 2 de 2011, disponível em Literatura Técnica Didática Digital - LTDD: http://ltde.blogspot.com/
Cascaes, J. C. (s.d.). Acesso em 20 de 3 de 2011, disponível em Ensino a Distância Inteligente: http://eadinteligente.blogspot.com/
Cascaes, J. C. (s.d.). Fonte: A formação do Engenheiro e ser Engenheiro: http://aprender-e-ser-engenheiro.blogspot.com/
Cascaes, J. C. (s.d.). Internet e Inovação. Fonte: PROJETO LIBERDADE EM AÇÃO – VILA LIBERDADE, ANA MARIA E NOVA ESPERANÇA: http://projetoliberdadeemcolombo.blogspot.com/2010/10/internet-e-inovacao.html
Cascaes, J. C. (s.d.). Normas Técnicas - ABNT. Fonte: Serviços Essenciais: http://servicos-essenciais.blogspot.com/
Jean Burgess, J. G. (2009). YOUTUBE e a revolução digital. (R. Giassetti, Trad.) São Paulo: ALEPH.
Kirkpatrick, D. (2011). O Efeito Facebook - Os bastidores da história da empresa que conecta o mundo. (M. L. Oliveira, Trad.) Rio de Janeiro: Editora Intrínsica Ltda.
Há algum tempo vimos uma palestra de nosso amigo e CL do Lions, Fernando Misato, sobre o futuro já (Internet e Inovação) em que ele, para uma sala de garotos e garotas, mostrava entre slides e palavras a importância das redes sociais, blogs, youtube etc., sistemas de registro digital e telecomunicações e a mídia viral, merchandising e novas profissões.
A importância do marketing viral na internet chamou-nos a atenção.
Essa forma de propaganda via internet é tão significativa que tende a viabilizar sistemas de edição de livros (Cascaes, Literatura Técnica Didática Digital - LTDD), educação (Cascaes, Ensino a Distância Inteligente) e cultura em geral sem a necessidade de padrões sofisticados de propaganda e a série de restrições existentes atualmente.
Os livros (YOUTUBE e a revolução digital, 2009), (O Efeito Facebook - Os bastidores da história da empresa que conecta o mundo, 2011) e certamente muitos outros, talvez ainda sem edição no Brasil, demonstram essa revolução que estamos vendo.
Paralelamente as redes sociais e todas as demais (sistemas de cartões de crédito, por exemplo) criam bancos de dados de extremo valor para empreendedores. Ou seja, serviços gratuitos e até outros bem pagos podem ser a melhor base de pesquisa de qualquer vendedor ou produtor, com o prejuízo da perda da privacidade. Isso, aliás, não existe mais diante dos sistemas de segurança. Até para entrar em prédios somos fotografados, filmados e deixamos dados de documentos.
Nesse cenário de universalização de informações sobre desejos, hábitos e até passeios devemos, pelo menos, aproveitar o que pode ser feito de positivo a favor da população. Assim a cobrança do merchandising deveria viabilizar livros técnicos digitais sem custo para o estudante e o profissional assim como outras informações extremamente importantes até para o mais simples consumidor, obrigado a adquirir aparelhos que se dizem feitos sob esta ou aquela norma técnica que, se adquiridas, podem custar mais caro do que o prejuízo de ignorá-las diante de qualquer dúvida técnica.
No Brasil as Normas Técnicas não podem ser fotocopiadas, multiplicadas de qualquer forma sem autorização da ABNT [(Aquisição de Normas) (Normas Técnicas - ABNT)] e ela sobrevive disto.
Por quê? Quando já seria possível disponibilizá-las sem custos para seus usuários, não seria melhor mudar a estratégia de publicação desses instrumentos de proteção ao consumidor, ao povo que depende da qualidade de suas instalações, ao cidadão em qualquer atividade?
O conhecimento de normas técnicas e o acesso à literatura técnica são fundamentais ao sucesso do profissional. A qualidade da Engenharia (Cascaes, A formação do Engenheiro e ser Engenheiro) no Brasil e em qualquer outro lugar depende disso e estamos vendo no mundo inteiro acidentes graças à perda de sensibilidade para qualidade, confiabilidade, riscos, segurança... e normas técnicas.
Falávamos, contudo, da mídia.
Com certeza o mundo está mudando. As redes sociais são uma tremenda revolução e os seus criadores, pelo menos alguns, estão bilionários.
Por quê?
Além de fazerem sistemas de comunicação eficazes e que multiplicam contatos, criam sistemas de extremo valor no apoio aos patrocinadores.
No caso da área técnica podemos ter na propaganda a viabilização de sistemas de divulgação do conhecimento profissional com agilidade e eficácia inimagináveis. Ou seja, as mudanças de métodos de marketing e as necessidades modernas de maior competência profissional podem se dar as mãos e produzir um mundo novo de formação e exercício profissional.
Cascaes
20.3.2011
Aquisição de Normas. (s.d.). Acesso em 20 de 3 de 2011, disponível em Associação Brasileira de Normas Técnicas: http://www.abnt.org.br/m3.asp?cod_pagina=936
Cascaes, J. C. (s.d.). Acesso em 22 de 2 de 2011, disponível em Literatura Técnica Didática Digital - LTDD: http://ltde.blogspot.com/
Cascaes, J. C. (s.d.). Acesso em 20 de 3 de 2011, disponível em Ensino a Distância Inteligente: http://eadinteligente.blogspot.com/
Cascaes, J. C. (s.d.). Fonte: A formação do Engenheiro e ser Engenheiro: http://aprender-e-ser-engenheiro.blogspot.com/
Cascaes, J. C. (s.d.). Internet e Inovação. Fonte: PROJETO LIBERDADE EM AÇÃO – VILA LIBERDADE, ANA MARIA E NOVA ESPERANÇA: http://projetoliberdadeemcolombo.blogspot.com/2010/10/internet-e-inovacao.html
Cascaes, J. C. (s.d.). Normas Técnicas - ABNT. Fonte: Serviços Essenciais: http://servicos-essenciais.blogspot.com/
Jean Burgess, J. G. (2009). YOUTUBE e a revolução digital. (R. Giassetti, Trad.) São Paulo: ALEPH.
Kirkpatrick, D. (2011). O Efeito Facebook - Os bastidores da história da empresa que conecta o mundo. (M. L. Oliveira, Trad.) Rio de Janeiro: Editora Intrínsica Ltda.
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A mídia,
seus novos rumos a qualidade profissional
Bondade repentina e a Democracia real
Bondade repentina e a Democracia real
A Justiça Social é um processo de evolução não linear, tem saltos ou quedas. Não é exatamente uma função matemática bem comportada, pois os mais fortes circunstancialmente sempre ocuparam o comando porque contam com o medo ou fragilidade do resto do rebanho.
Revoluções, levantes populares, greves e até o vandalismo puro e simples acontecem e existiram por diversas razões, entre elas, a inveja e a injustiça.
Nada errado em considerar o sentimento “inveja” como estímulo político, pois é isso e mais as humilhações que os mais fracos sentem que estimulam reações fortes, explosivas, na ilusão de avanços políticos.
As redes sociais, a internet e seus inúmeros meios de comunicação agora permitem a qualquer pessoa, esteja onde estiver, tendo alguma inteligência e competência técnica, descobrir mundos que seus pais desconheciam. Melhor ainda, podem perceber como foram enganados em proza, verso e rezas por castas de privilegiados ao longo dos séculos.
O surto de revoltas na região norte da África é um exemplo maravilhoso desse fenômeno tecnológico. Foi, com certeza, um fator decisivo na mobilização de povos que de outra forma ainda estariam recheando contas secretas em bancos estrangeiros (que agora anunciam como algo que desconheciam as quantias fantásticas que ditadores, monarcas, generais etc. tinham escondido em seus cofres).
Com certeza com a pressão popular agora anunciam programas bilionários para agradar o povo. Já não vale fazer templos e túmulos, não estão em guerras para motivar rivalidades e nenhum esporte empolga aquela gente que vive sobre montanhas de petróleo.
Nossos trabalhadores também reagem. Grandes obras contratadas por preços absurdamente baixos, sempre na esperança de poder tratar mal seus funcionários, estimulam revoltas.
Felizmente o Brasil tem sua economia reaquecida por uma série de cenários favoráveis, onde o governo mais atrapalhou do que ajudou. Temos, por exceção, a EMBRAPA, uma empresa fantástica que quase foi desmontada há alguns anos.
Políticos, empresários, grandes personalidades das elites dominantes aqui e no resto do mundo estão sentindo algo parecido às ondas revolucionárias do século 19, que só pararam pelo culto a um nacionalismo extremado, xenofobia e racismo. As feras acabaram levando a Humanidade a muitas guerras, mas saímos delas com nações ainda muito atrasadas.
Felizmente qualquer estudante hoje pode aprender uma profissão, trabalhar, construir sua família onde quer que esteja. Com o EAD (Ensino a Distância), livros digitais, filmes, literatura técnica etc. podemos mostrar até às mulheres cobertas de burca ou enclausuradas em suas casas que existe um mundo diferente, que elas podem mudar.
Felizmente o mundo evolui, e precisa mudar. Os desastres naturais e artificiais demonstram a incompetência das elites. Vivemos uma fase em que, perplexos, notamos que simplesmente devemos estudar e aprender a decidir por conta própria sobre o nosso futuro. Para isso inventaram há milênios a Democracia, ainda que restrita. Agora temos condições de torná-la permanente, universal, sem intermediários.
Estamos vivendo uma revolução e muitos ainda não perceberam. Os velhos têm medo de computador e as crianças já nascem diante de teclados.
Se Deus existe, ele escolheu bem a hora de se inventar as redes sociais, as fibras óticas, os notebooks, etc.
Dentro do movimento browniano, que tem sido o deslocamento da humanidade rumo ao seu futuro, acreditamos que por uma força externa, tenha o nome que for, vamos avançar alguns degraus.
Os africanos são apenas o começo da transformação, que poderá ser pacífica ou violenta, tudo vai depender da inteligência de todos. Parece-nos que finalmente veremos democracias nesse planeta demolido por tiranias, realezas, elites avarentas e lógicas predadoras.
Cascaes
18.3.2011
A Justiça Social é um processo de evolução não linear, tem saltos ou quedas. Não é exatamente uma função matemática bem comportada, pois os mais fortes circunstancialmente sempre ocuparam o comando porque contam com o medo ou fragilidade do resto do rebanho.
Revoluções, levantes populares, greves e até o vandalismo puro e simples acontecem e existiram por diversas razões, entre elas, a inveja e a injustiça.
Nada errado em considerar o sentimento “inveja” como estímulo político, pois é isso e mais as humilhações que os mais fracos sentem que estimulam reações fortes, explosivas, na ilusão de avanços políticos.
As redes sociais, a internet e seus inúmeros meios de comunicação agora permitem a qualquer pessoa, esteja onde estiver, tendo alguma inteligência e competência técnica, descobrir mundos que seus pais desconheciam. Melhor ainda, podem perceber como foram enganados em proza, verso e rezas por castas de privilegiados ao longo dos séculos.
O surto de revoltas na região norte da África é um exemplo maravilhoso desse fenômeno tecnológico. Foi, com certeza, um fator decisivo na mobilização de povos que de outra forma ainda estariam recheando contas secretas em bancos estrangeiros (que agora anunciam como algo que desconheciam as quantias fantásticas que ditadores, monarcas, generais etc. tinham escondido em seus cofres).
Com certeza com a pressão popular agora anunciam programas bilionários para agradar o povo. Já não vale fazer templos e túmulos, não estão em guerras para motivar rivalidades e nenhum esporte empolga aquela gente que vive sobre montanhas de petróleo.
Nossos trabalhadores também reagem. Grandes obras contratadas por preços absurdamente baixos, sempre na esperança de poder tratar mal seus funcionários, estimulam revoltas.
Felizmente o Brasil tem sua economia reaquecida por uma série de cenários favoráveis, onde o governo mais atrapalhou do que ajudou. Temos, por exceção, a EMBRAPA, uma empresa fantástica que quase foi desmontada há alguns anos.
Políticos, empresários, grandes personalidades das elites dominantes aqui e no resto do mundo estão sentindo algo parecido às ondas revolucionárias do século 19, que só pararam pelo culto a um nacionalismo extremado, xenofobia e racismo. As feras acabaram levando a Humanidade a muitas guerras, mas saímos delas com nações ainda muito atrasadas.
Felizmente qualquer estudante hoje pode aprender uma profissão, trabalhar, construir sua família onde quer que esteja. Com o EAD (Ensino a Distância), livros digitais, filmes, literatura técnica etc. podemos mostrar até às mulheres cobertas de burca ou enclausuradas em suas casas que existe um mundo diferente, que elas podem mudar.
Felizmente o mundo evolui, e precisa mudar. Os desastres naturais e artificiais demonstram a incompetência das elites. Vivemos uma fase em que, perplexos, notamos que simplesmente devemos estudar e aprender a decidir por conta própria sobre o nosso futuro. Para isso inventaram há milênios a Democracia, ainda que restrita. Agora temos condições de torná-la permanente, universal, sem intermediários.
Estamos vivendo uma revolução e muitos ainda não perceberam. Os velhos têm medo de computador e as crianças já nascem diante de teclados.
Se Deus existe, ele escolheu bem a hora de se inventar as redes sociais, as fibras óticas, os notebooks, etc.
Dentro do movimento browniano, que tem sido o deslocamento da humanidade rumo ao seu futuro, acreditamos que por uma força externa, tenha o nome que for, vamos avançar alguns degraus.
Os africanos são apenas o começo da transformação, que poderá ser pacífica ou violenta, tudo vai depender da inteligência de todos. Parece-nos que finalmente veremos democracias nesse planeta demolido por tiranias, realezas, elites avarentas e lógicas predadoras.
Cascaes
18.3.2011
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Bondade repentina e a Democracia real
Educação e luta
Educação e luta
Educar uma criança, um jovem e até adultos é o grande desafio da Humanidade. O que isso significa, contudo?
Gostamos demais de, em meio a tudo o que encontramos, descobrir no Houaiss (Dicionário Eletrônico Houaiss da Língua Portuguesa) a maneira mais simples, direta e, para nós, a mais objetiva para o verbete educar: “ verbo -.- transitivo direto (1) dar a (alguém) todos os cuidados necessários ao pleno desenvolvimento de sua personalidade -.- transitivo direto (2) transmitir saber a; dar ensino a; instruir -.- transitivo direto (3) fazer (o animal) obedecer; domesticar, domar -.- transitivo direto (4) m.q. aclimar ('adaptar') -.- pronominal (5) procurar atingir um alto grau de desenvolvimento espiritual; cultivar-se, aperfeiçoar-se”
Ou seja, com uma sequência excelente, Houaiss coloca o que seria educar com a inserção do que é tratar um animal, simplesmente, com esse modo de expressão: educar.
Tragédias, crimes, sucessos, exemplos fantásticos etc. aparecem dia a dia no nosso noticiário.
Temos fatos diversos e contrastantes, alguns alertas, contudo, que demonstram a necessidade de se investir pesadamente em educação para o terceiro milênio, pois os padrões anteriores simplesmente não se prestam à nossa época.
Não será transformando seres humanos em pessoas desesperadas a ganhar poder e/ou dinheiro a qualquer custo que teremos alguma tranquilidade. Para quem é educado a enxergar de forma judiciosa as últimas catástrofes, inclusive no Japão, percebe que as pessoas gastam tempo demais para manter padrões de vida ruins (bons de acordo com a mídia) e delegam inúmeras questões importantes, talvez aí residindo boa parte de nossas mazelas.
O tema “trabalhar e viver” não é novo. Temos alguns livros só para registrar o que alguns gênios da Humanidade já disseram e escreveram [ (Masi, A Economia do Ócio) (Masi, O Ócio Criativo) (Russell)]. Devemos, de acordo com esses filósofos, procurar o máximo proveito do conhecimento acumulado, da Tecnologia, da liberdade de ser, estar, pertencer, viver, enfim.
Precisamos valorizar nossa existência e saber o que fazer se dominarmos fobias e aprendermos a reduzir o tempo em que nos comportamos feito máquinas para ganhar dinheiro e gastar para descansar da loucura do trabalho maluco realizado para poder gastar.
O sonho de viver bem, contudo, depende de autoridades passíveis de desvios preocupantes, como está mais do que evidente em nossos noticiários cotidianos.
Graças aos meios de comunicação, redes sociais, youtube, blogs, portais, e-mails etc. podemos assumir funções que delegamos [ (Cascaes) (Information about Demoex)]. O Governo, tanto quanto possível, deve, precisa estar sob nossa vigilância e, melhor ainda, mínimo, reduzido ao essencial.
Para podermos dedicar tempo ao ato de governar a nós mesmos, ainda que infinitesimalmente através de nosso voto entre milhões, devemos estudar, vigiar, acompanhar projetos, observar as decisões dos eleitos e escrever, falar, berrar se necessário, antes de lutas mais sérias, diante de eventuais erros, desatenções e desvios de comportamento de quem decide sobre gerência de usinas de energia, linhas de trens, portos e aeroportos, saneamento básico, serviços de tratamento de água, transporte coletivo, segurança, saúde, educação etc.
As cidades cresceram demais, os riscos de epidemias só aumentam, a violência é rotina e a Natureza não pára, o que fazer?
Devemos todos saber agir, pensar e decidir.
Educar é preciso, e para isso, obviamente, é fundamental valorizar ao máximo nossos educadores, escolas, ambientes públicos onde possamos de alguma forma ensinar nossas crianças e jovens a arte da sobrevivência digna, justa, honesta, competente e eficaz.
Naturalmente aqueles que se enquadrarem como simples animais precisarão ser domesticados, treinados; não é essa, felizmente, a qualidade da maioria das pessoas, ou é?
Cascaes
18.3.2011
Cascaes, J. C. (s.d.). Demoex. Acesso em 10 de 3 de 2011, disponível em Quixotando: http://www.joaocarloscascaes.com/2011/03/demoex.html
Houaiss, A. (s.d.). Dicionário Eletrônico Houaiss da Língua Portuguesa.
Information about Demoex. (s.d.). Acesso em 8 de 3 de 2011, disponível em demoex.net: http://demoex.net/en
Masi, D. D. (s.d.). A Economia do Ócio. Rio de Janeiro: Editora Sextante (GMT Editores Ltda.).
Masi, D. D. (s.d.). O Ócio Criativo. Sextante.
Russell, B. (s.d.). O Elogio ao Ócio. (P. J. Junior, Trad.) Donnelley Cochrane Gráfica e Editora do Brasil Ltda.
Educar uma criança, um jovem e até adultos é o grande desafio da Humanidade. O que isso significa, contudo?
Gostamos demais de, em meio a tudo o que encontramos, descobrir no Houaiss (Dicionário Eletrônico Houaiss da Língua Portuguesa) a maneira mais simples, direta e, para nós, a mais objetiva para o verbete educar: “ verbo -.- transitivo direto (1) dar a (alguém) todos os cuidados necessários ao pleno desenvolvimento de sua personalidade -.- transitivo direto (2) transmitir saber a; dar ensino a; instruir -.- transitivo direto (3) fazer (o animal) obedecer; domesticar, domar -.- transitivo direto (4) m.q. aclimar ('adaptar') -.- pronominal (5) procurar atingir um alto grau de desenvolvimento espiritual; cultivar-se, aperfeiçoar-se”
Ou seja, com uma sequência excelente, Houaiss coloca o que seria educar com a inserção do que é tratar um animal, simplesmente, com esse modo de expressão: educar.
Tragédias, crimes, sucessos, exemplos fantásticos etc. aparecem dia a dia no nosso noticiário.
Temos fatos diversos e contrastantes, alguns alertas, contudo, que demonstram a necessidade de se investir pesadamente em educação para o terceiro milênio, pois os padrões anteriores simplesmente não se prestam à nossa época.
Não será transformando seres humanos em pessoas desesperadas a ganhar poder e/ou dinheiro a qualquer custo que teremos alguma tranquilidade. Para quem é educado a enxergar de forma judiciosa as últimas catástrofes, inclusive no Japão, percebe que as pessoas gastam tempo demais para manter padrões de vida ruins (bons de acordo com a mídia) e delegam inúmeras questões importantes, talvez aí residindo boa parte de nossas mazelas.
O tema “trabalhar e viver” não é novo. Temos alguns livros só para registrar o que alguns gênios da Humanidade já disseram e escreveram [ (Masi, A Economia do Ócio) (Masi, O Ócio Criativo) (Russell)]. Devemos, de acordo com esses filósofos, procurar o máximo proveito do conhecimento acumulado, da Tecnologia, da liberdade de ser, estar, pertencer, viver, enfim.
Precisamos valorizar nossa existência e saber o que fazer se dominarmos fobias e aprendermos a reduzir o tempo em que nos comportamos feito máquinas para ganhar dinheiro e gastar para descansar da loucura do trabalho maluco realizado para poder gastar.
O sonho de viver bem, contudo, depende de autoridades passíveis de desvios preocupantes, como está mais do que evidente em nossos noticiários cotidianos.
Graças aos meios de comunicação, redes sociais, youtube, blogs, portais, e-mails etc. podemos assumir funções que delegamos [ (Cascaes) (Information about Demoex)]. O Governo, tanto quanto possível, deve, precisa estar sob nossa vigilância e, melhor ainda, mínimo, reduzido ao essencial.
Para podermos dedicar tempo ao ato de governar a nós mesmos, ainda que infinitesimalmente através de nosso voto entre milhões, devemos estudar, vigiar, acompanhar projetos, observar as decisões dos eleitos e escrever, falar, berrar se necessário, antes de lutas mais sérias, diante de eventuais erros, desatenções e desvios de comportamento de quem decide sobre gerência de usinas de energia, linhas de trens, portos e aeroportos, saneamento básico, serviços de tratamento de água, transporte coletivo, segurança, saúde, educação etc.
As cidades cresceram demais, os riscos de epidemias só aumentam, a violência é rotina e a Natureza não pára, o que fazer?
Devemos todos saber agir, pensar e decidir.
Educar é preciso, e para isso, obviamente, é fundamental valorizar ao máximo nossos educadores, escolas, ambientes públicos onde possamos de alguma forma ensinar nossas crianças e jovens a arte da sobrevivência digna, justa, honesta, competente e eficaz.
Naturalmente aqueles que se enquadrarem como simples animais precisarão ser domesticados, treinados; não é essa, felizmente, a qualidade da maioria das pessoas, ou é?
Cascaes
18.3.2011
Cascaes, J. C. (s.d.). Demoex. Acesso em 10 de 3 de 2011, disponível em Quixotando: http://www.joaocarloscascaes.com/2011/03/demoex.html
Houaiss, A. (s.d.). Dicionário Eletrônico Houaiss da Língua Portuguesa.
Information about Demoex. (s.d.). Acesso em 8 de 3 de 2011, disponível em demoex.net: http://demoex.net/en
Masi, D. D. (s.d.). A Economia do Ócio. Rio de Janeiro: Editora Sextante (GMT Editores Ltda.).
Masi, D. D. (s.d.). O Ócio Criativo. Sextante.
Russell, B. (s.d.). O Elogio ao Ócio. (P. J. Junior, Trad.) Donnelley Cochrane Gráfica e Editora do Brasil Ltda.
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Dinheiro carimbado, Democracia Direta
Dinheiro carimbado, Democracia Direta
O orçamento da União, dos estados e dos municípios (o primo pobre) é consumido com diversos critérios. Por força de da Constituição Federal e de algumas leis, uma parte tem destinação definida. Outra, talvez a maior, é usada para cobrir juros da dívida federal e combate à inflação.
O que serve para demonstrar o nosso atraso ou desenvolvimento político é o grau de conhecimento do destino do dinheiro pago na forma de impostos diretos e indiretos. Ontem ainda senti a raiva de um pequeno proprietário de bar em Curitiba, quando ele, que emprega mais de dez pessoas, mostrava que gasta uma fortuna em impostos. Ou seja, poderia pagar melhor seus funcionários e fazer um serviço de maior qualidade sem aumentar preços para os seus fregueses se a sanha fiscal fosse menor.
No Brasil mergulhamos num vórtice arrecadador, que penaliza principalmente os assalariados, os aposentados, os pequenos empresários urbanos e rurais em benefício de algumas corporações privilegiadas e esquemas camuflados sob rubricas diversas. De forma maldosa ou ingênua nossos políticos viabilizaram um Estado estranho e para esconderem suas inutilidades dizem que o Governo paga isso ou aquilo.
O problema é pior em países governados por ditaduras, das quais vimos, de alguns poucos deles, a poupança de seus líderes anunciada recentemente por bancos suíços e ingleses, que nunca se negaram a guardar sob 7 chaves o que era depositado em seus cofres. Com a queda de alguns, os bancos anunciaram “congelamento” de depósitos, ou melhor, passam a usar o dinheiro deles “esperando” processos que talvez algum dia determinem a devolução dessas quantias fabulosas aos povos de onde foram roubadas.
Existem diversas maneiras de lesar o povo, inclusive de forma legal, afinal as leis são feitas por quem?
Vimos uma audiência pública do EIA Rima do metrô para Curitiba. Foi extremamente didática, até pela resposta sincera a algumas questões colocadas (Cascaes). Por exemplo, o município de Curitiba pleiteou 700 milhões para corrigir drenagem na cidade, vai, talvez, receber 147, se nossos ouvidos não captaram equivocadamente a declaração do expositor. Ou seja, para fazer um metrô de forma açodada existe dinheiro, para a segurança e reforma da infraestrutura da cidade o Governo Federal libera uma fração do que seria necessário. Depois faremos campanhas de doação a flagelados, quando as chuvas vierem...
Está mais do que na hora do nosso povo acordar. Talvez uma parte dele continue se divertindo. Somos até motivo de estranheza de estudiosos (Giannetti, 2006). Como podemos ser tão felizes em meio a tanta miséria? Os senhores de senzalas souberam gerar escravos...
Teremos verbas ou não, qual será sido o critério? Bom comportamento? Submissão? Aplaudir qualquer loucura?
Podemos e devemos politizar nosso povo. Os brasileiros carecem de educação política, o que é natural se somarmos a quantidade de anos de exceção. Quando falamos em Democracia Direta sem intermediários (Cascaes, Democracia Direta sem intermediários - o povo no Poder Legislativo) é frequente ouvirmos frases tais como: o povo é ignorante, o povo não sabe votar, não estamos preparados para isso.
Sim, continuaremos despreparados se aceitarmos as mordaças, não usarmos a tecnologia, não quisermos discutir verbas carimbadas e aceitarmos covardemente aposentadorias e salários aviltados.
Pior ainda, vemos serviços essenciais piorando ou, quando progridem, a peso de ouro que descansará em paz em alguma conta bancária, aqui ou no exterior.
Até quando?
Cascaes
16.3.2011
Cascaes, J. C. (s.d.). Democracia Direta sem intermediários - o povo no Poder Legislativo. Acesso em 10 de 3 de 2011, disponível em Mirante da Cidadania: http://mirantepelacidadania.blogspot.com/
Cascaes, J. C. (s.d.). Segunda fase da Audiência Pública - questionamentos. Fonte: Sistemas de metrô: http://sistemas-de-metro.blogspot.com/
Giannetti, E. (2006). Felicidade. São Paulo: Companhia das Letras.
O orçamento da União, dos estados e dos municípios (o primo pobre) é consumido com diversos critérios. Por força de da Constituição Federal e de algumas leis, uma parte tem destinação definida. Outra, talvez a maior, é usada para cobrir juros da dívida federal e combate à inflação.
O que serve para demonstrar o nosso atraso ou desenvolvimento político é o grau de conhecimento do destino do dinheiro pago na forma de impostos diretos e indiretos. Ontem ainda senti a raiva de um pequeno proprietário de bar em Curitiba, quando ele, que emprega mais de dez pessoas, mostrava que gasta uma fortuna em impostos. Ou seja, poderia pagar melhor seus funcionários e fazer um serviço de maior qualidade sem aumentar preços para os seus fregueses se a sanha fiscal fosse menor.
No Brasil mergulhamos num vórtice arrecadador, que penaliza principalmente os assalariados, os aposentados, os pequenos empresários urbanos e rurais em benefício de algumas corporações privilegiadas e esquemas camuflados sob rubricas diversas. De forma maldosa ou ingênua nossos políticos viabilizaram um Estado estranho e para esconderem suas inutilidades dizem que o Governo paga isso ou aquilo.
O problema é pior em países governados por ditaduras, das quais vimos, de alguns poucos deles, a poupança de seus líderes anunciada recentemente por bancos suíços e ingleses, que nunca se negaram a guardar sob 7 chaves o que era depositado em seus cofres. Com a queda de alguns, os bancos anunciaram “congelamento” de depósitos, ou melhor, passam a usar o dinheiro deles “esperando” processos que talvez algum dia determinem a devolução dessas quantias fabulosas aos povos de onde foram roubadas.
Existem diversas maneiras de lesar o povo, inclusive de forma legal, afinal as leis são feitas por quem?
Vimos uma audiência pública do EIA Rima do metrô para Curitiba. Foi extremamente didática, até pela resposta sincera a algumas questões colocadas (Cascaes). Por exemplo, o município de Curitiba pleiteou 700 milhões para corrigir drenagem na cidade, vai, talvez, receber 147, se nossos ouvidos não captaram equivocadamente a declaração do expositor. Ou seja, para fazer um metrô de forma açodada existe dinheiro, para a segurança e reforma da infraestrutura da cidade o Governo Federal libera uma fração do que seria necessário. Depois faremos campanhas de doação a flagelados, quando as chuvas vierem...
Está mais do que na hora do nosso povo acordar. Talvez uma parte dele continue se divertindo. Somos até motivo de estranheza de estudiosos (Giannetti, 2006). Como podemos ser tão felizes em meio a tanta miséria? Os senhores de senzalas souberam gerar escravos...
Teremos verbas ou não, qual será sido o critério? Bom comportamento? Submissão? Aplaudir qualquer loucura?
Podemos e devemos politizar nosso povo. Os brasileiros carecem de educação política, o que é natural se somarmos a quantidade de anos de exceção. Quando falamos em Democracia Direta sem intermediários (Cascaes, Democracia Direta sem intermediários - o povo no Poder Legislativo) é frequente ouvirmos frases tais como: o povo é ignorante, o povo não sabe votar, não estamos preparados para isso.
Sim, continuaremos despreparados se aceitarmos as mordaças, não usarmos a tecnologia, não quisermos discutir verbas carimbadas e aceitarmos covardemente aposentadorias e salários aviltados.
Pior ainda, vemos serviços essenciais piorando ou, quando progridem, a peso de ouro que descansará em paz em alguma conta bancária, aqui ou no exterior.
Até quando?
Cascaes
16.3.2011
Cascaes, J. C. (s.d.). Democracia Direta sem intermediários - o povo no Poder Legislativo. Acesso em 10 de 3 de 2011, disponível em Mirante da Cidadania: http://mirantepelacidadania.blogspot.com/
Cascaes, J. C. (s.d.). Segunda fase da Audiência Pública - questionamentos. Fonte: Sistemas de metrô: http://sistemas-de-metro.blogspot.com/
Giannetti, E. (2006). Felicidade. São Paulo: Companhia das Letras.
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Democracia Direta,
Dinheiro carimbado
Vaidades excessivas e o poder
Vaidades excessivas e o poder
Algo impressionante é a forma de como as pessoas se transformam quando atingem um certo nível de poder ou fama. Ao longo da vida descobrimos que em qualquer nível, o indivíduo chegando onde acredita ser uma posição de força, pode aparecer como um ser extremamente petulante, agressivo, exigente, cobrador de honrarias e rapapés. Pior ainda, chegam a se considerar donos da verdade.
Assim tivemos países dominados por ditadores de diversas espécies, não por que assim agiam a favor do povo, mas para construir altares à própria excelsa personalidade (Arendt, 2007).
Na história da Humanidade temos inúmeros registros de gente que martirizou o próprio povo construindo túmulos colossais, quando podiam ter feito obras de interesse de todos, assim como outros que foram (Herrero, 1945) desmontando seus estados para se manterem no poder.
A democracia sempre foi uma esperança de inibição de excessos. Em países mais cultos e educados para a valorização da liberdade e seriedade essa é uma condição que funciona. Em outros, acostumados a triunfalismos e conflitos medíocres, a entronização de reizinhos é rotina, com leis e tudo o mais na esperança de alguns, que em algum momento conseguiram aprovar leis disciplinadoras.
Na América latina temos um tipo muito especial de chefes produzidos pelo populismo, poderemos ganhar outros padrões de ditadura.
Isso demonstra a necessidade da dúvida, da vigilância cívica, da necessidade de transparência e da fragilização de quem assume postos muito elevados.
Os poderosos poderão se esconder atrás de paredes, muros, fortalezas, mas felizmente as telecomunicações e até o serviço antigo de Correios pode ser usado para alertar a nação para possíveis radicalizações.
“Gato escaldado tem medo de água fria”, diz o dito popular. O Brasil já passou por diversas formas de governo “forte”. Excessivamente fortes e isso não foi bom.
Na Grécia (Wikipédia) vem a primeira expressão para “Tirano”: Tirania (do grego τύραννος, líder ilegítimo) é uma forma de governo usada em situações excepcionais na Grécia em alternativa à democracia. Nela o chefe governava com poder ilimitado, embora sem perder de vista que devia representar a vontade do povo. Hoje, entre sociedades democráticas ocidentais, o termo tirania tem conotação negativa.
Nossa Constituição Federal prevê a hipótese de governo “sob exceção”, o famoso “estado de sítio”. Aí tudo se justifica, pois a maior prioridade de todas é a sobrevivência física, valendo, pois, em caso extremo, um comando forte, ainda que arbitrário, algo que nem no Japão atual ainda não aconteceu, em pleno desastre nuclear, uma catástrofe que se agrava dia a dia.
Temos um governo que mostra sua personalidade. Com certeza Sua. Excia. Dilma Rousseff não é uma pessoa disposta a diálogos em que suas teses não prevaleçam. O nosso regime é presidencialista e assim ela simplesmente exerce seus poderes de acordo com o figurino que escolheu. O perigo é gostar demais e acreditar que governa duzentos milhões de bajuladores e idiotas (no sentido inicial dessa palavra).
No jogo do poder o povo pode e deve sinalizar limites. A questão é: é isso que enxergamos ou realmente preferimos governos ditatoriais?
Maravilhosamente já possuímos “urnas eletrônicas” e a possibilidade de ampliar padrões de participação popular, amplos graças à internet, redes sociais, pesquisas “online”.
No facebook, por exemplo, criamos uma “cause” [ (Democracia Direta sem intermediários) (Democracia Direta sem intermediários - o povo no Poder Legislativo)], infelizmente com essa denominação inglesa, pois é como viabilizaram espaço para nossas propostas. Acreditamos na Democracia Direta sem intermediários, possível e há muito tempo existente para muitas questões nos EUA, por exemplo, onde os referendos juntam-se às eleições formais, levando o eleitor a votar em dezenas de propostas.
Podemos ter mais poder via “Democracia Direta”, com mais força talvez tenhamos menos manchetes policiais em torno do Poder Político e mais reportagens educativas, simplesmente.
Cascaes
16.3.2011
Arendt, H. (2007). Origens do Totalitarismo. (R. Raposo, Trad.) São Paulo: Editora Schwarcz Ltda.
Cascaes, J. C. (s.d.). Democracia Direta sem intermediários. Acesso em 10 de 3 de 2011, disponível em a favor da Democracia no Brasil: http://afavordademocracianbrasil.blogspot.com/2011/03/democracia-direta-sem-intermediarios.html
Cascaes, J. C. (s.d.). Democracia Direta sem intermediários - o povo no Poder Legislativo. Acesso em 10 de 3 de 2011, disponível em Mirante da Cidadania: http://mirantepelacidadania.blogspot.com/
Herrero, G. (1945). O Poder Os gênios invisíveis da cidade. Rio de Janeiro: Irmãos Pongetti.
Algo impressionante é a forma de como as pessoas se transformam quando atingem um certo nível de poder ou fama. Ao longo da vida descobrimos que em qualquer nível, o indivíduo chegando onde acredita ser uma posição de força, pode aparecer como um ser extremamente petulante, agressivo, exigente, cobrador de honrarias e rapapés. Pior ainda, chegam a se considerar donos da verdade.
Assim tivemos países dominados por ditadores de diversas espécies, não por que assim agiam a favor do povo, mas para construir altares à própria excelsa personalidade (Arendt, 2007).
Na história da Humanidade temos inúmeros registros de gente que martirizou o próprio povo construindo túmulos colossais, quando podiam ter feito obras de interesse de todos, assim como outros que foram (Herrero, 1945) desmontando seus estados para se manterem no poder.
A democracia sempre foi uma esperança de inibição de excessos. Em países mais cultos e educados para a valorização da liberdade e seriedade essa é uma condição que funciona. Em outros, acostumados a triunfalismos e conflitos medíocres, a entronização de reizinhos é rotina, com leis e tudo o mais na esperança de alguns, que em algum momento conseguiram aprovar leis disciplinadoras.
Na América latina temos um tipo muito especial de chefes produzidos pelo populismo, poderemos ganhar outros padrões de ditadura.
Isso demonstra a necessidade da dúvida, da vigilância cívica, da necessidade de transparência e da fragilização de quem assume postos muito elevados.
Os poderosos poderão se esconder atrás de paredes, muros, fortalezas, mas felizmente as telecomunicações e até o serviço antigo de Correios pode ser usado para alertar a nação para possíveis radicalizações.
“Gato escaldado tem medo de água fria”, diz o dito popular. O Brasil já passou por diversas formas de governo “forte”. Excessivamente fortes e isso não foi bom.
Na Grécia (Wikipédia) vem a primeira expressão para “Tirano”: Tirania (do grego τύραννος, líder ilegítimo) é uma forma de governo usada em situações excepcionais na Grécia em alternativa à democracia. Nela o chefe governava com poder ilimitado, embora sem perder de vista que devia representar a vontade do povo. Hoje, entre sociedades democráticas ocidentais, o termo tirania tem conotação negativa.
Nossa Constituição Federal prevê a hipótese de governo “sob exceção”, o famoso “estado de sítio”. Aí tudo se justifica, pois a maior prioridade de todas é a sobrevivência física, valendo, pois, em caso extremo, um comando forte, ainda que arbitrário, algo que nem no Japão atual ainda não aconteceu, em pleno desastre nuclear, uma catástrofe que se agrava dia a dia.
Temos um governo que mostra sua personalidade. Com certeza Sua. Excia. Dilma Rousseff não é uma pessoa disposta a diálogos em que suas teses não prevaleçam. O nosso regime é presidencialista e assim ela simplesmente exerce seus poderes de acordo com o figurino que escolheu. O perigo é gostar demais e acreditar que governa duzentos milhões de bajuladores e idiotas (no sentido inicial dessa palavra).
No jogo do poder o povo pode e deve sinalizar limites. A questão é: é isso que enxergamos ou realmente preferimos governos ditatoriais?
Maravilhosamente já possuímos “urnas eletrônicas” e a possibilidade de ampliar padrões de participação popular, amplos graças à internet, redes sociais, pesquisas “online”.
No facebook, por exemplo, criamos uma “cause” [ (Democracia Direta sem intermediários) (Democracia Direta sem intermediários - o povo no Poder Legislativo)], infelizmente com essa denominação inglesa, pois é como viabilizaram espaço para nossas propostas. Acreditamos na Democracia Direta sem intermediários, possível e há muito tempo existente para muitas questões nos EUA, por exemplo, onde os referendos juntam-se às eleições formais, levando o eleitor a votar em dezenas de propostas.
Podemos ter mais poder via “Democracia Direta”, com mais força talvez tenhamos menos manchetes policiais em torno do Poder Político e mais reportagens educativas, simplesmente.
Cascaes
16.3.2011
Arendt, H. (2007). Origens do Totalitarismo. (R. Raposo, Trad.) São Paulo: Editora Schwarcz Ltda.
Cascaes, J. C. (s.d.). Democracia Direta sem intermediários. Acesso em 10 de 3 de 2011, disponível em a favor da Democracia no Brasil: http://afavordademocracianbrasil.blogspot.com/2011/03/democracia-direta-sem-intermediarios.html
Cascaes, J. C. (s.d.). Democracia Direta sem intermediários - o povo no Poder Legislativo. Acesso em 10 de 3 de 2011, disponível em Mirante da Cidadania: http://mirantepelacidadania.blogspot.com/
Herrero, G. (1945). O Poder Os gênios invisíveis da cidade. Rio de Janeiro: Irmãos Pongetti.
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Vaidades excessivas e o poder
Desprezo criminoso ou simplesmente idiota
Desprezo criminoso ou simplesmente idiota
A Humanidade aos poucos vai percebendo que existe uma necessidade de maior atenção aos grandes e bons especialistas (o difícil é identificá-los). De médicos a engenheiros, é extremamente importante respeitá-los criteriosamente. Cada vez mais dependemos de competência acima da média em tudo o que é feito.
O crescimento da população humana e seus novos hábitos, extremamente dispendiosos em termos de energia, espaços, recursos naturais e presença em tudo quanto é canto traz o desafio da sobrevivência em condições limites.
Consomem tudo em geral e a mobilidade veloz que conquistou trouxe confortos, prazeres e a necessidade de atenção para questões que a Humanidade viveu no tempo do início das grandes navegações (Narloch, 2009). Podemos viajar muito. Assim também aumentam as chances de uma epidemia catastrófica de qualquer doença que só espera a hora de atacar. A reentrada triunfal da dengue no Brasil, por exemplo, está deixando o povo amazonense assustado, por enquanto eles, principalmente.
As grandes concentrações humanas trazem situações até constrangedoras. Assim em Roma, Atenas e outras cidades históricas podemos enxergar sob os pés dos turistas o que sobrou de ruas milenares, templos ou outros tipos de construções que marcaram a existência do ser humano. Por dentro lugares sagrados (sob diversos aspectos) brilham com os flashes dos turistas e ensurdecem em meio a comentários extravagantes.
Fazemos prédios de centenas de metros de altura, alguns beirando praias. Rodovias que mais parecem represas sem os cuidados que mereceriam cortam regiões por onde as águas das chuvas se distribuíam sem grandes problemas. Usinas de energia de todo tipo aparecem, alguma se declarando “sem riscos” ambientais. Com tudo isso não analisamos alternativas de defesa diante de uma natureza que multiplica suas cheias e ventos no Brasil, calculados em estatísticas curtas e prolongadas artificialmente.
Queremos preservar periquitos e esquecemos que obras mal feitas matam periquitos, sapos e gente.
O desastre nuclear japonês poderá ter piores consequências do que os estragos materiais provocados pelo terremoto e o tsunami, simplesmente porque a radiatividade é um veneno lento e só após décadas teremos o número aproximado de vítimas, isso sem falar no risco de se criar uma zona de exclusão antes cheia de cidades.
A verdade é que não criamos ainda um modelo de governo capaz de tomar decisões adequadas ao mundo moderno. Pior ainda, entrevistas e reportagens com o objetivo de informar e formar opiniões mostram-se assustadoramente irresponsáveis.
Maremotos e terremotos podem ser causados pela queda de meteoritos, atividade vulcânica e até simples acomodação de terras quando chuvas intensas acontecem (por exemplo), assim como explosões extraordinárias de instalações que acumulam combustíveis e gases em grande volume geram vibrações capazes de iniciar movimentações de terra serra abaixo, isso para não falar de outras razões. O desastre no Golfo do México (Jones) é um aperitivo do que poderemos ter. Em nossos portos eventualmente temos navios com cargas perigosas. Todos estão conscientes disso? E mais. Aviões gigantescos cruzam os ares de cidades e refinarias. Ou seja, podemos sim ter maremotos, catástrofes e desastres semelhantes a muitos que já aconteceram no Brasil, no Japão, em qualquer lugar, inclusive com usinas nucleares.
Precisamos de profissionais experientes, competentes, amadurecidos pela vida profissional, com capacidade de ver e entender os muitos fenômenos naturais e artificiais e discorrer e decidir sobre eles com o máximo de coragem e honestidade, isso existe? Nossos políticos têm humildade de se fazerem assessorar por pessoas capazes de contraditá-los? Ou eles simplesmente ficam juntos para justificar qualquer besteira?
Felizmente nossa esperança está nos computadores, naqueles que as revistas em quadrinhos mostravam, os antigos “cérebros eletrônicos” que logo poderemos construir, alimentando-os com todo o conhecimento humano [(67º SOEAA - Semana Oficial da Engenharia, Arquitetura e da Agronomia) e (Extremamente importante - Ponderações para discussão)]. Continuará, entretanto, a fragilidade dos sistemas de aquisição de dados? No Brasil, por exemplo, nossas agências reguladoras precisam desesperadamente criar malhas de aquisição de dados, têm recursos para isso? Seus atuais gerentes entendem disso? Ou são profissionais de outras áreas, colocados ali simplesmente porque são afilhados de algum político?
A omissão de quem sabe e fica quieto também assusta. Poderiam muito, mais ainda com o potencial da internet. Por quê tantos silenciam?
Cascaes
15.3.2011
67º SOEAA - Semana Oficial da Engenharia, Arquitetura e da Agronomia. (s.d.). Acesso em 28 de 1 de 28, disponível em Centro de Eventos do Pantanal: http://www.eventospantanal.com.br/eventov.php?id_agenda=10#3
Cascaes, J. C. (2010). Extremamente importante - Ponderações para discussão. Acesso em 14 de 3 de 2011, disponível em A formação do Engenheiro e ser Engenheiro: http://aprender-e-ser-engenheiro.blogspot.com/2011/01/extremamente-importante-ponderacoes.html
Jones, P. J. (s.d.). Vazamento de Óleo no Golfo do México foi causado, não acidente. Acesso em 13 de 3 de 2011, disponível em New World Order - Pesquisas com fundamentos sobre Cannabis, Política, Religião, Crise Econômica, Gripe do Porco, H1N1-Influenza, Nova Ordem Mundial, Illuminati, Capitalismo, Codex Alimentarius e Depolulação: http://tilesexperts.com/wordpress/os-illuminati/vazamento-de-oleo-nvazamento-de-oleo-no-golfo-do-mexico-foi-causado-nao-acidente/
Narloch, L. (2009). Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil. São Paulo: Textos Editores Ltda.
A Humanidade aos poucos vai percebendo que existe uma necessidade de maior atenção aos grandes e bons especialistas (o difícil é identificá-los). De médicos a engenheiros, é extremamente importante respeitá-los criteriosamente. Cada vez mais dependemos de competência acima da média em tudo o que é feito.
O crescimento da população humana e seus novos hábitos, extremamente dispendiosos em termos de energia, espaços, recursos naturais e presença em tudo quanto é canto traz o desafio da sobrevivência em condições limites.
Consomem tudo em geral e a mobilidade veloz que conquistou trouxe confortos, prazeres e a necessidade de atenção para questões que a Humanidade viveu no tempo do início das grandes navegações (Narloch, 2009). Podemos viajar muito. Assim também aumentam as chances de uma epidemia catastrófica de qualquer doença que só espera a hora de atacar. A reentrada triunfal da dengue no Brasil, por exemplo, está deixando o povo amazonense assustado, por enquanto eles, principalmente.
As grandes concentrações humanas trazem situações até constrangedoras. Assim em Roma, Atenas e outras cidades históricas podemos enxergar sob os pés dos turistas o que sobrou de ruas milenares, templos ou outros tipos de construções que marcaram a existência do ser humano. Por dentro lugares sagrados (sob diversos aspectos) brilham com os flashes dos turistas e ensurdecem em meio a comentários extravagantes.
Fazemos prédios de centenas de metros de altura, alguns beirando praias. Rodovias que mais parecem represas sem os cuidados que mereceriam cortam regiões por onde as águas das chuvas se distribuíam sem grandes problemas. Usinas de energia de todo tipo aparecem, alguma se declarando “sem riscos” ambientais. Com tudo isso não analisamos alternativas de defesa diante de uma natureza que multiplica suas cheias e ventos no Brasil, calculados em estatísticas curtas e prolongadas artificialmente.
Queremos preservar periquitos e esquecemos que obras mal feitas matam periquitos, sapos e gente.
O desastre nuclear japonês poderá ter piores consequências do que os estragos materiais provocados pelo terremoto e o tsunami, simplesmente porque a radiatividade é um veneno lento e só após décadas teremos o número aproximado de vítimas, isso sem falar no risco de se criar uma zona de exclusão antes cheia de cidades.
A verdade é que não criamos ainda um modelo de governo capaz de tomar decisões adequadas ao mundo moderno. Pior ainda, entrevistas e reportagens com o objetivo de informar e formar opiniões mostram-se assustadoramente irresponsáveis.
Maremotos e terremotos podem ser causados pela queda de meteoritos, atividade vulcânica e até simples acomodação de terras quando chuvas intensas acontecem (por exemplo), assim como explosões extraordinárias de instalações que acumulam combustíveis e gases em grande volume geram vibrações capazes de iniciar movimentações de terra serra abaixo, isso para não falar de outras razões. O desastre no Golfo do México (Jones) é um aperitivo do que poderemos ter. Em nossos portos eventualmente temos navios com cargas perigosas. Todos estão conscientes disso? E mais. Aviões gigantescos cruzam os ares de cidades e refinarias. Ou seja, podemos sim ter maremotos, catástrofes e desastres semelhantes a muitos que já aconteceram no Brasil, no Japão, em qualquer lugar, inclusive com usinas nucleares.
Precisamos de profissionais experientes, competentes, amadurecidos pela vida profissional, com capacidade de ver e entender os muitos fenômenos naturais e artificiais e discorrer e decidir sobre eles com o máximo de coragem e honestidade, isso existe? Nossos políticos têm humildade de se fazerem assessorar por pessoas capazes de contraditá-los? Ou eles simplesmente ficam juntos para justificar qualquer besteira?
Felizmente nossa esperança está nos computadores, naqueles que as revistas em quadrinhos mostravam, os antigos “cérebros eletrônicos” que logo poderemos construir, alimentando-os com todo o conhecimento humano [(67º SOEAA - Semana Oficial da Engenharia, Arquitetura e da Agronomia) e (Extremamente importante - Ponderações para discussão)]. Continuará, entretanto, a fragilidade dos sistemas de aquisição de dados? No Brasil, por exemplo, nossas agências reguladoras precisam desesperadamente criar malhas de aquisição de dados, têm recursos para isso? Seus atuais gerentes entendem disso? Ou são profissionais de outras áreas, colocados ali simplesmente porque são afilhados de algum político?
A omissão de quem sabe e fica quieto também assusta. Poderiam muito, mais ainda com o potencial da internet. Por quê tantos silenciam?
Cascaes
15.3.2011
67º SOEAA - Semana Oficial da Engenharia, Arquitetura e da Agronomia. (s.d.). Acesso em 28 de 1 de 28, disponível em Centro de Eventos do Pantanal: http://www.eventospantanal.com.br/eventov.php?id_agenda=10#3
Cascaes, J. C. (2010). Extremamente importante - Ponderações para discussão. Acesso em 14 de 3 de 2011, disponível em A formação do Engenheiro e ser Engenheiro: http://aprender-e-ser-engenheiro.blogspot.com/2011/01/extremamente-importante-ponderacoes.html
Jones, P. J. (s.d.). Vazamento de Óleo no Golfo do México foi causado, não acidente. Acesso em 13 de 3 de 2011, disponível em New World Order - Pesquisas com fundamentos sobre Cannabis, Política, Religião, Crise Econômica, Gripe do Porco, H1N1-Influenza, Nova Ordem Mundial, Illuminati, Capitalismo, Codex Alimentarius e Depolulação: http://tilesexperts.com/wordpress/os-illuminati/vazamento-de-oleo-nvazamento-de-oleo-no-golfo-do-mexico-foi-causado-nao-acidente/
Narloch, L. (2009). Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil. São Paulo: Textos Editores Ltda.
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Desprezo criminoso ou simplesmente idiota
Freud ou Marx, comportamento e sobrevivência.
Freud ou Marx, comportamento e sobrevivência.
A era industrial trouxe-nos teses ideológicas que radicalizaram sentimentos de xenofobia, racismos, exclusão etc. para compensar outras que propunham igualdade, fraternidade e liberdade. Se a leitura de muitos livros de história é impossível, existe um extremamente objetivo e de leitura fácil, sem as palavras difíceis que muitas vezes só confundem, é “História da Riqueza do Homem” (Huberman, 1986). Diante de tantas questões que nos afligem, é uma obra imperdível. Nesse livro que relata a evolução de conceitos e instrumentos de mercado tão simples quanto o dinheiro (simples em termos) ao longo dos séculos, podemos entender um pouco melhor as estratégias de poder de quem manda nos governos.
O ser humano é uma espécie complexa que tende, por impulsos que os psicólogos conhecem melhor, a valorizar em suas diversas fases da vida algumas pulsões e arquétipos distantes dos tempos atuais, quando deveríamos estar vendo uma humanidade melhor com novos padrões de comportamento.
Os livros [ (Campbell, As Máscaras de Deus, Mitologia Primitiva, 1994) (Campbell, O Poder do Mito, 1990) (Chauí, 2000)] assim como as coleções de história sobre a vida privada no mundo ocidental [ (Novais, 1997) (Philippe Ariès, 1991)] reforçadas pelas obras de outros sociólogos e historiadores fantásticos deveriam, a essa altura, levar-nos a uma visão realista do que enxergamos em casa, no clube, nas ruas, em nossas cidades, estados etc.
O desafio, diante de todas as taras e softwares ocultos em nossas mentes, é descobrir o melhor caminho para a boa convivência, o governo justo e necessário, a vida sem líderes absurdos e decisões criminosas, procurando sempre a felicidade, o aproveitamento máximo de tudo o que a Tecnologia possibilita para nossa felicidade e a sobrevivência de todos.
Vemos diariamente em manchetes reportagens que já estão virando rotina sobre a degradação da “Corte” no Brasil. Talvez estejamos alheios ao aumento da corrupção em outros países, alguns deles podendo ser nossos mestres; vivemos aqui, contudo, e é aqui que devemos atuar para corrigir comportamentos criminosos.
O desafio, entretanto, é a fragilidade crescente da Humanidade. De diversas maneiras corremos riscos que aumentam em todo o espectro de possíveis inimigos, acidentes, epidemias, terrorismo, guerras ou simplesmente a ampliação do crime organizado.
Felizmente a Tecnologia também pode vir a ser a solução, talvez até como elemento auxiliar de decisão e controle dos mais fortes. A transparência desejada torna-se possível. Se a desculpa era a perda de privacidade, sob diversos aspectos não existe mais, inclusive daqueles que ao entrar em diversos prédios deixam a fotografia e dados pessoais em arquivos sob controle do síndico. Precisamos da transparência de todos em detalhes que inibam ações perigosas à comunidade, de que jeito?
Perdemos privacidade da pior maneira, ficamos reféns de quadrilhas que poderão usar mal a informação, mas ganhamos alguma proteção, que troca! Como usar a exposição pública de forma adequada?
Vimos no Fantástico desta semana o escândalo dos radares. E agora? São úteis, utilíssimos para evitar abusos de motoristas irresponsáveis, mas exigem critérios adequados e uso justo, de acordo com nossas leis. Não faz sentido, também, vermos o dinheiro do contribuinte e das pessoas multadas para enriquecimento ilícito de indivíduos que a Justiça deverá enquadrar. Filmagens secretas feitas pelos repórteres mostraram como fazemos papel de idiotas, submetidos a máfias onde o caso “radares” não é dos piores.
A verdade é que o animal homem ou mulher prevalece sobre o cidadão e a cidadã. Talvez devamos atribuir isso à mídia consumista, aos novos hábitos freudianos de conquista, onde a etiqueta é colocada no lado de fora das roupas. O ser social precisa dominar o individualista.
Felizmente nunca se investiu tanto em educação no Brasil. É pouco, apesar de tudo, afinal os brasileiros se reproduzem rapidamente, têm muitos filhos e estamos atrasados em relação a povos mais atentos à importância das escolas. Muitas famílias, pobres por diversas razões, mal sustentam suas crianças, dependendo de escolas públicas, da merenda escolar, do transporte gratuito etc., mas com todos os defeitos possíveis a educação de primeiro grau, de longe a mais importante de todos os níveis, começa a evoluir. Deveremos ter gerações de brasileiros melhores.
E no resto do mundo? Assustadoramente descobrimos os radicalismos renascendo, a ignorância imperando.
A Humanidade deve, pode, precisa investir pesadamente em boa educação, em mudanças de paradigmas, em ações que, em sintonia com a nossa realidade íntima, façam cidadãos e cidadãs melhores, mais atentos e responsáveis. De Fukushima ao Morro do Alemão descobrimos que a omissão pode custar muito caro.
Cascaes
14.3.2011
Campbell, J. (1990). O Poder do Mito. São Paulo: Editora Palas Athena.
Campbell, J. (1994). As Máscaras de Deus, Mitologia Primitiva. (C. Fischer, Trad.) São Paulo: Editora Palas Athena.
Chauí, M. (2000). Brasil: Mito fundador e sociedade autoritária. São Paulo: Editora Fundação Perseu Abramo.
Novais, F. A. (1997). História da Vida Privada no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras.
Philippe Ariès, G. D. (1991). História da Vida Privada. Companhia das Letras.
A era industrial trouxe-nos teses ideológicas que radicalizaram sentimentos de xenofobia, racismos, exclusão etc. para compensar outras que propunham igualdade, fraternidade e liberdade. Se a leitura de muitos livros de história é impossível, existe um extremamente objetivo e de leitura fácil, sem as palavras difíceis que muitas vezes só confundem, é “História da Riqueza do Homem” (Huberman, 1986). Diante de tantas questões que nos afligem, é uma obra imperdível. Nesse livro que relata a evolução de conceitos e instrumentos de mercado tão simples quanto o dinheiro (simples em termos) ao longo dos séculos, podemos entender um pouco melhor as estratégias de poder de quem manda nos governos.
O ser humano é uma espécie complexa que tende, por impulsos que os psicólogos conhecem melhor, a valorizar em suas diversas fases da vida algumas pulsões e arquétipos distantes dos tempos atuais, quando deveríamos estar vendo uma humanidade melhor com novos padrões de comportamento.
Os livros [ (Campbell, As Máscaras de Deus, Mitologia Primitiva, 1994) (Campbell, O Poder do Mito, 1990) (Chauí, 2000)] assim como as coleções de história sobre a vida privada no mundo ocidental [ (Novais, 1997) (Philippe Ariès, 1991)] reforçadas pelas obras de outros sociólogos e historiadores fantásticos deveriam, a essa altura, levar-nos a uma visão realista do que enxergamos em casa, no clube, nas ruas, em nossas cidades, estados etc.
O desafio, diante de todas as taras e softwares ocultos em nossas mentes, é descobrir o melhor caminho para a boa convivência, o governo justo e necessário, a vida sem líderes absurdos e decisões criminosas, procurando sempre a felicidade, o aproveitamento máximo de tudo o que a Tecnologia possibilita para nossa felicidade e a sobrevivência de todos.
Vemos diariamente em manchetes reportagens que já estão virando rotina sobre a degradação da “Corte” no Brasil. Talvez estejamos alheios ao aumento da corrupção em outros países, alguns deles podendo ser nossos mestres; vivemos aqui, contudo, e é aqui que devemos atuar para corrigir comportamentos criminosos.
O desafio, entretanto, é a fragilidade crescente da Humanidade. De diversas maneiras corremos riscos que aumentam em todo o espectro de possíveis inimigos, acidentes, epidemias, terrorismo, guerras ou simplesmente a ampliação do crime organizado.
Felizmente a Tecnologia também pode vir a ser a solução, talvez até como elemento auxiliar de decisão e controle dos mais fortes. A transparência desejada torna-se possível. Se a desculpa era a perda de privacidade, sob diversos aspectos não existe mais, inclusive daqueles que ao entrar em diversos prédios deixam a fotografia e dados pessoais em arquivos sob controle do síndico. Precisamos da transparência de todos em detalhes que inibam ações perigosas à comunidade, de que jeito?
Perdemos privacidade da pior maneira, ficamos reféns de quadrilhas que poderão usar mal a informação, mas ganhamos alguma proteção, que troca! Como usar a exposição pública de forma adequada?
Vimos no Fantástico desta semana o escândalo dos radares. E agora? São úteis, utilíssimos para evitar abusos de motoristas irresponsáveis, mas exigem critérios adequados e uso justo, de acordo com nossas leis. Não faz sentido, também, vermos o dinheiro do contribuinte e das pessoas multadas para enriquecimento ilícito de indivíduos que a Justiça deverá enquadrar. Filmagens secretas feitas pelos repórteres mostraram como fazemos papel de idiotas, submetidos a máfias onde o caso “radares” não é dos piores.
A verdade é que o animal homem ou mulher prevalece sobre o cidadão e a cidadã. Talvez devamos atribuir isso à mídia consumista, aos novos hábitos freudianos de conquista, onde a etiqueta é colocada no lado de fora das roupas. O ser social precisa dominar o individualista.
Felizmente nunca se investiu tanto em educação no Brasil. É pouco, apesar de tudo, afinal os brasileiros se reproduzem rapidamente, têm muitos filhos e estamos atrasados em relação a povos mais atentos à importância das escolas. Muitas famílias, pobres por diversas razões, mal sustentam suas crianças, dependendo de escolas públicas, da merenda escolar, do transporte gratuito etc., mas com todos os defeitos possíveis a educação de primeiro grau, de longe a mais importante de todos os níveis, começa a evoluir. Deveremos ter gerações de brasileiros melhores.
E no resto do mundo? Assustadoramente descobrimos os radicalismos renascendo, a ignorância imperando.
A Humanidade deve, pode, precisa investir pesadamente em boa educação, em mudanças de paradigmas, em ações que, em sintonia com a nossa realidade íntima, façam cidadãos e cidadãs melhores, mais atentos e responsáveis. De Fukushima ao Morro do Alemão descobrimos que a omissão pode custar muito caro.
Cascaes
14.3.2011
Campbell, J. (1990). O Poder do Mito. São Paulo: Editora Palas Athena.
Campbell, J. (1994). As Máscaras de Deus, Mitologia Primitiva. (C. Fischer, Trad.) São Paulo: Editora Palas Athena.
Chauí, M. (2000). Brasil: Mito fundador e sociedade autoritária. São Paulo: Editora Fundação Perseu Abramo.
Novais, F. A. (1997). História da Vida Privada no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras.
Philippe Ariès, G. D. (1991). História da Vida Privada. Companhia das Letras.
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Freud ou Marx
Grandes instalações, equipes e gerentes especiais.
Grandes instalações, equipes e gerentes especiais.
No Brasil a Engenharia se tornou opção profissional de terceira linha (Ponderações Engenheirais).
Qualquer família consciente das dificuldades que os filhos enfrentarão e as opções relativamente ruins de salário procurará convencer o filho a ser advogado ou algo parecido. Com sorte terá oportunidade de trabalhar para o Poder Judiciário, onde a segurança e os salários são significativamente maiores. Vale até a pena abandonar atividade fora para assumir postos secundários no Judiciário.
Nossas prefeituras, sem recursos proporcionais às suas responsabilidades (Modernização administrativa), a maior parte do dinheiro do contribuinte vai para a União sustentar lógicas bancárias, contratam mal. Os estados não ficam longe da lógica de manter padrões baixos, existe até a limitação hierárquica em relação à União, onde precisam de mais e mais gente para fazer tão pouco.
No ambiente estatal a filosofia que norteou a famigerada Lei 8.666/93 (Congresso e Poder Executivo Federal) pode até ser boa, mas a regulamentação desta lei é precária, sua aplicação ruim e serve muito pouco para evitar o que pretendia, afinal as máfias entendem de leis e o povo é mantido na ignorância. O principal resultado foi colocar a redução de custos e maximização de lucros (estatais de capital misto) como prioridades acima de qualquer análise de razoabilidade técnica.
O problema “competição” atinge fortemente, talvez mais, as empresas privadas industriais. A atração por lucros e a competição com empresas e países sem leis nem documentos degradou suas lógicas técnicas.
A privatização das grandes estatais teve resultados catastróficos, principalmente nos Estados Unidos da América do Norte, onde algumas concessionárias causaram prejuízos colossais.
A verdade é que se analisarmos os grandes acidentes e falhas prolongadas de serviços, erros de planejamento etc.. sentiremos que a Humanidade pode ter ultrapassado o limite de suas competências, não sendo capaz de usar de forma adequada seus conhecimentos e mostrando-se, aí reside o perigo, incapaz de governar, administrar, projetar, fazer, manter, operar instalações de risco.
Não se deve elogiar antes do tempo. Tudo indicava que o Japão se sairia bem do terremoto desse início de março, até chegarem notícias dos acidentes com as usinas nucleares, incrível!
O terremoto no Japão talvez demonstre essa tese, a dificuldade de gerenciar grandes instalações, após análises bem feitas do que está acontecendo com suas usinas nucleares. Considerando o país em que foram instaladas, deveriam ter sistemas de segurança e padrões de qualidade de altíssimo nível. Estamos vendo, contudo, que talvez por erros humanos e/ou materiais pelo menos uma central nuclear está sofrendo um processo de destruição extremamente perigoso e inaceitável.
O pior é que acidentes absurdos aconteceram em diversos lugares do mundo. Significativamente o desastre com a plataforma de petróleo no Golfo do México (Jones), onde por muito pouco não vimos uma tragédia colossal, é um dos exemplos mais chocantes desse cenário. Isso vale para tudo, do Concorde (O absurdo final do caso da queda do Concorde em Julho de 2000), como vimos numa reportagem de investigação técnica na TV até a explosão do gasoduto em SC, sempre deixando-nos assustados com o padrão de cuidados que essas instalações deveriam ter.
A festa dos grandes chefes é anunciar lucros extravagantes e a forma como tratam seus funcionários. Até cafezinho cortam. Para quê?
O povo precisa acordar e entender que não existe milagre. Que boas equipes exigem treinamento intensivo, bons salários, tratamento digno. Que não se compra uma usina simplesmente pelo menor preço, por exemplo.
Alguém, por acaso, gostaria de entrar em avião imaginando que o comandante e o piloto foram aqueles que se dispuseram a aceitar o pior salário? Estando doentes, aceitarão, se tiverem opções, o médico e o hospital de menor custo? Quando vão ao supermercado, só procuram as etiquetas de preço?
A economia radical faz sentido quando se “vive a pão e mexerica”, como dizem em Santa Catarina. Podendo, devemos exigir qualidade, segurança, confiabilidade, respeito a padrões técnicos e competência de quem faz, serve, cuida dos lugares que frequentamos.
Infelizmente nossas leis são feitas por pessoas de pouco preparo para analisá-las e as corporações nem sempre são comandadas por profissionais experientes, esses, aliás, não têm tempo para ir de discurso a discurso, solenidade a solenidade, precisam, podem e trabalham para sustentar a família.
Felizmente temos agora a possibilidade da transparência, o potencial fabuloso dos meios de comunicação, a chance de avançarmos mais rumo a uma Democracia Direta sem intermediários (Cascaes, Democracia Direta sem intermediários). Com certeza nada será pior do que a situação que a humanidade enfrenta.
Não podemos delegar nossa segurança, de nossos filhos e netos. O mundo está ficando complexo, perigoso demais para chefes improvisados, técnicos mal preparados, disciplinas burras e descuidos fatais.
Ou aprendemos a cuidar da gente, ou seremos mais uma espécie extinta, não por efeito da impaciência da Natureza, mas pela omissão e incompetência nossa.
Cascaes
13.3.2011
Cascaes, J. C. (s.d.). Fonte: Ponderações Engenheirais: 28
Cascaes, J. C. (s.d.). Democracia Direta sem intermediários. Acesso em 10 de 3 de 2011, disponível em a favor da Democracia no Brasil: http://afavordademocracianbrasil.blogspot.com/2011/03/democracia-direta-sem-intermediarios.html
Congresso e Poder Executivo Federal. (s.d.). Lei 8.666 de 21 de junho de 1993. Acesso em 12 de 12 de 2010, disponível em Presidência da República Federativa do Brasil: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L8666cons.htm
Jones, P. J. (s.d.). Vazamento de Óleo no Golfo do México foi causado, não acidente. Acesso em 13 de 3 de 2011, disponível em New World Order - Pesquisas com fundamentos sobre Cannabis, Política, Religião, Crise Econômica, Gripe do Porco, H1N1-Influenza, Nova Ordem Mundial, Illuminati, Capitalismo, Codex Alimentarius e Depolulação: http://tilesexperts.com/wordpress/os-illuminati/vazamento-de-oleo-nvazamento-de-oleo-no-golfo-do-mexico-foi-causado-nao-acidente/
Modernização administrativa. (s.d.). Acesso em 13 de 3 de 2011, disponível em O Estado: http://www.oestadoce.com.br/index.php?acao=noticias&subacao=ler_noticia&cadernoID=13¬iciaID=42787
O absurdo final do caso da queda do Concorde em Julho de 2000. (s.d.). Acesso em 13 de 3 de 2011, disponível em Aviões e Música: http://www.avioesemusicas.com/aviacao/o-absurdo-final-do-caso-da-queda-do-concorde-em-julho-de-2000/?wpmp_switcher=mobile
No Brasil a Engenharia se tornou opção profissional de terceira linha (Ponderações Engenheirais).
Qualquer família consciente das dificuldades que os filhos enfrentarão e as opções relativamente ruins de salário procurará convencer o filho a ser advogado ou algo parecido. Com sorte terá oportunidade de trabalhar para o Poder Judiciário, onde a segurança e os salários são significativamente maiores. Vale até a pena abandonar atividade fora para assumir postos secundários no Judiciário.
Nossas prefeituras, sem recursos proporcionais às suas responsabilidades (Modernização administrativa), a maior parte do dinheiro do contribuinte vai para a União sustentar lógicas bancárias, contratam mal. Os estados não ficam longe da lógica de manter padrões baixos, existe até a limitação hierárquica em relação à União, onde precisam de mais e mais gente para fazer tão pouco.
No ambiente estatal a filosofia que norteou a famigerada Lei 8.666/93 (Congresso e Poder Executivo Federal) pode até ser boa, mas a regulamentação desta lei é precária, sua aplicação ruim e serve muito pouco para evitar o que pretendia, afinal as máfias entendem de leis e o povo é mantido na ignorância. O principal resultado foi colocar a redução de custos e maximização de lucros (estatais de capital misto) como prioridades acima de qualquer análise de razoabilidade técnica.
O problema “competição” atinge fortemente, talvez mais, as empresas privadas industriais. A atração por lucros e a competição com empresas e países sem leis nem documentos degradou suas lógicas técnicas.
A privatização das grandes estatais teve resultados catastróficos, principalmente nos Estados Unidos da América do Norte, onde algumas concessionárias causaram prejuízos colossais.
A verdade é que se analisarmos os grandes acidentes e falhas prolongadas de serviços, erros de planejamento etc.. sentiremos que a Humanidade pode ter ultrapassado o limite de suas competências, não sendo capaz de usar de forma adequada seus conhecimentos e mostrando-se, aí reside o perigo, incapaz de governar, administrar, projetar, fazer, manter, operar instalações de risco.
Não se deve elogiar antes do tempo. Tudo indicava que o Japão se sairia bem do terremoto desse início de março, até chegarem notícias dos acidentes com as usinas nucleares, incrível!
O terremoto no Japão talvez demonstre essa tese, a dificuldade de gerenciar grandes instalações, após análises bem feitas do que está acontecendo com suas usinas nucleares. Considerando o país em que foram instaladas, deveriam ter sistemas de segurança e padrões de qualidade de altíssimo nível. Estamos vendo, contudo, que talvez por erros humanos e/ou materiais pelo menos uma central nuclear está sofrendo um processo de destruição extremamente perigoso e inaceitável.
O pior é que acidentes absurdos aconteceram em diversos lugares do mundo. Significativamente o desastre com a plataforma de petróleo no Golfo do México (Jones), onde por muito pouco não vimos uma tragédia colossal, é um dos exemplos mais chocantes desse cenário. Isso vale para tudo, do Concorde (O absurdo final do caso da queda do Concorde em Julho de 2000), como vimos numa reportagem de investigação técnica na TV até a explosão do gasoduto em SC, sempre deixando-nos assustados com o padrão de cuidados que essas instalações deveriam ter.
A festa dos grandes chefes é anunciar lucros extravagantes e a forma como tratam seus funcionários. Até cafezinho cortam. Para quê?
O povo precisa acordar e entender que não existe milagre. Que boas equipes exigem treinamento intensivo, bons salários, tratamento digno. Que não se compra uma usina simplesmente pelo menor preço, por exemplo.
Alguém, por acaso, gostaria de entrar em avião imaginando que o comandante e o piloto foram aqueles que se dispuseram a aceitar o pior salário? Estando doentes, aceitarão, se tiverem opções, o médico e o hospital de menor custo? Quando vão ao supermercado, só procuram as etiquetas de preço?
A economia radical faz sentido quando se “vive a pão e mexerica”, como dizem em Santa Catarina. Podendo, devemos exigir qualidade, segurança, confiabilidade, respeito a padrões técnicos e competência de quem faz, serve, cuida dos lugares que frequentamos.
Infelizmente nossas leis são feitas por pessoas de pouco preparo para analisá-las e as corporações nem sempre são comandadas por profissionais experientes, esses, aliás, não têm tempo para ir de discurso a discurso, solenidade a solenidade, precisam, podem e trabalham para sustentar a família.
Felizmente temos agora a possibilidade da transparência, o potencial fabuloso dos meios de comunicação, a chance de avançarmos mais rumo a uma Democracia Direta sem intermediários (Cascaes, Democracia Direta sem intermediários). Com certeza nada será pior do que a situação que a humanidade enfrenta.
Não podemos delegar nossa segurança, de nossos filhos e netos. O mundo está ficando complexo, perigoso demais para chefes improvisados, técnicos mal preparados, disciplinas burras e descuidos fatais.
Ou aprendemos a cuidar da gente, ou seremos mais uma espécie extinta, não por efeito da impaciência da Natureza, mas pela omissão e incompetência nossa.
Cascaes
13.3.2011
Cascaes, J. C. (s.d.). Fonte: Ponderações Engenheirais: 28
Cascaes, J. C. (s.d.). Democracia Direta sem intermediários. Acesso em 10 de 3 de 2011, disponível em a favor da Democracia no Brasil: http://afavordademocracianbrasil.blogspot.com/2011/03/democracia-direta-sem-intermediarios.html
Congresso e Poder Executivo Federal. (s.d.). Lei 8.666 de 21 de junho de 1993. Acesso em 12 de 12 de 2010, disponível em Presidência da República Federativa do Brasil: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L8666cons.htm
Jones, P. J. (s.d.). Vazamento de Óleo no Golfo do México foi causado, não acidente. Acesso em 13 de 3 de 2011, disponível em New World Order - Pesquisas com fundamentos sobre Cannabis, Política, Religião, Crise Econômica, Gripe do Porco, H1N1-Influenza, Nova Ordem Mundial, Illuminati, Capitalismo, Codex Alimentarius e Depolulação: http://tilesexperts.com/wordpress/os-illuminati/vazamento-de-oleo-nvazamento-de-oleo-no-golfo-do-mexico-foi-causado-nao-acidente/
Modernização administrativa. (s.d.). Acesso em 13 de 3 de 2011, disponível em O Estado: http://www.oestadoce.com.br/index.php?acao=noticias&subacao=ler_noticia&cadernoID=13¬iciaID=42787
O absurdo final do caso da queda do Concorde em Julho de 2000. (s.d.). Acesso em 13 de 3 de 2011, disponível em Aviões e Música: http://www.avioesemusicas.com/aviacao/o-absurdo-final-do-caso-da-queda-do-concorde-em-julho-de-2000/?wpmp_switcher=mobile
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Democracia e responsabilidade social, técnica e política
Democracia e responsabilidade social, técnica e política
As catástrofes terríveis provocadas pelo terremoto e tsunami no Japão demonstram inequivocamente a importância, a necessidade urgente de mudanças mundiais no processo de escolha de seus governantes.
A Humanidade tem o direito de saber tudo, conhecer detalhes de suas estruturas, decidir matematicamente que padrões de conforto e segurança poderá ter.
A educação é o primeiro passo. Não é fazendo pessoas alienadas que delas teremos soluções e decisões necessárias e suficientes ao futuro.
Felizmente não estamos no século vinte, e sim começando o terceiro milênio da era cristã com ferramentas fabulosas de comunicação e processamento de dados, que ninguém imaginava poderem chegar a esse ponto, e vão melhorar muito. O desafio é usar direito, de forma adequada.
Podemos somar em trilhões de dólares o que a Humanidade gasta para se matar, quanto investe na própria segurança?
A Terra é dinâmica, o Universo mais ainda. Em dezembro do ano passado dois asteroides, num único dia de dezembro, passaram raspando a Terra. Se a tivessem atingido, tudo isso que vemos no Japão seria um simples aperitivo, pior ainda se tocassem em áreas com grandes instalações, metrópoles, ou mesmo em alguns lugares de nossas placas tectônicas esperando a oportunidade para se movimentarem um pouco mais. O vulcão islandês, de nome impronunciável, se durasse um pouco mais expelindo sua fumacinha faria um tremendo estrago e a plataforma de petróleo que explodiu no Golfo do México mostrou como alguns descuidos humanos podem virar um pesadelo monumental, sem esquecer o desastre de Chernobyl.
Tudo isso pode se repetir com efeitos piores e nós podemos, sabendo disso, implementar algumas alternativas.
A primeira é imitar a avestruz, enfiar a cabeça em algum buraco metafísico, esportivo ou carnavalesco e esquecer tudo. Outra é esperar que nossos políticos discutam isso com seriedade e proponham soluções em parceria com o Poder Executivo e a Sociedade Civil. A terceira via é assumirmos as funções do Poder Legislativo e começarmos a analisar nossas instituições e projetos de modo a torná-los seguros e adequados a um planeta em constante mutação.
A existência de megalópoles é um fato recente e elas são extremamente frágeis. Se no passado a população da Terra era distribuída entre florestas e savanas, agora se concentra (muitas vezes no lugar menos indicado) em unidades que demandam enormes estruturas e volumes fabulosos de energia para manterem a população viva.
O Japão não dispõe de muitas opções de distribuição demográfica, o Brasil tem, assim não precisamos concentrar milhões de pessoas dentro da Mata Atlântica ou no meio da floresta amazônica.
Devemos investir muito contra nosso maior inimigo, a falta de educação e instrução. Precisamos gastar bilhões de dólares em armamentos contra os mosquitos transmissores de doenças que estão se transformando num pesadelo nacional, erradicar a miséria, investir maciçamente em saneamento básico, adotar novas estratégias de urbanização, cuidar até de balneários superlotados em época de temporada, verdadeiras armadilhas diante de maremotos ou simples acidentes maiores que provoquem pânico, precisamos, enfim, da melhor Engenharia (e não da mais “barata”), de projetos feitos com cuidado e não decididos em gabinetes fechados, de métodos de decisão honestos e responsáveis para tudo.
Acima de tudo nosso povo deve ser educado para a Democracia Direta, sem intermediários, de modo a que aprenda e exerça o direito de escolher o seu futuro, sem intermediários, comissões, assembleias de minorias onde vale tudo, menos a honestidade intelectual.
Cascaes
12.3.2011
As catástrofes terríveis provocadas pelo terremoto e tsunami no Japão demonstram inequivocamente a importância, a necessidade urgente de mudanças mundiais no processo de escolha de seus governantes.
A Humanidade tem o direito de saber tudo, conhecer detalhes de suas estruturas, decidir matematicamente que padrões de conforto e segurança poderá ter.
A educação é o primeiro passo. Não é fazendo pessoas alienadas que delas teremos soluções e decisões necessárias e suficientes ao futuro.
Felizmente não estamos no século vinte, e sim começando o terceiro milênio da era cristã com ferramentas fabulosas de comunicação e processamento de dados, que ninguém imaginava poderem chegar a esse ponto, e vão melhorar muito. O desafio é usar direito, de forma adequada.
Podemos somar em trilhões de dólares o que a Humanidade gasta para se matar, quanto investe na própria segurança?
A Terra é dinâmica, o Universo mais ainda. Em dezembro do ano passado dois asteroides, num único dia de dezembro, passaram raspando a Terra. Se a tivessem atingido, tudo isso que vemos no Japão seria um simples aperitivo, pior ainda se tocassem em áreas com grandes instalações, metrópoles, ou mesmo em alguns lugares de nossas placas tectônicas esperando a oportunidade para se movimentarem um pouco mais. O vulcão islandês, de nome impronunciável, se durasse um pouco mais expelindo sua fumacinha faria um tremendo estrago e a plataforma de petróleo que explodiu no Golfo do México mostrou como alguns descuidos humanos podem virar um pesadelo monumental, sem esquecer o desastre de Chernobyl.
Tudo isso pode se repetir com efeitos piores e nós podemos, sabendo disso, implementar algumas alternativas.
A primeira é imitar a avestruz, enfiar a cabeça em algum buraco metafísico, esportivo ou carnavalesco e esquecer tudo. Outra é esperar que nossos políticos discutam isso com seriedade e proponham soluções em parceria com o Poder Executivo e a Sociedade Civil. A terceira via é assumirmos as funções do Poder Legislativo e começarmos a analisar nossas instituições e projetos de modo a torná-los seguros e adequados a um planeta em constante mutação.
A existência de megalópoles é um fato recente e elas são extremamente frágeis. Se no passado a população da Terra era distribuída entre florestas e savanas, agora se concentra (muitas vezes no lugar menos indicado) em unidades que demandam enormes estruturas e volumes fabulosos de energia para manterem a população viva.
O Japão não dispõe de muitas opções de distribuição demográfica, o Brasil tem, assim não precisamos concentrar milhões de pessoas dentro da Mata Atlântica ou no meio da floresta amazônica.
Devemos investir muito contra nosso maior inimigo, a falta de educação e instrução. Precisamos gastar bilhões de dólares em armamentos contra os mosquitos transmissores de doenças que estão se transformando num pesadelo nacional, erradicar a miséria, investir maciçamente em saneamento básico, adotar novas estratégias de urbanização, cuidar até de balneários superlotados em época de temporada, verdadeiras armadilhas diante de maremotos ou simples acidentes maiores que provoquem pânico, precisamos, enfim, da melhor Engenharia (e não da mais “barata”), de projetos feitos com cuidado e não decididos em gabinetes fechados, de métodos de decisão honestos e responsáveis para tudo.
Acima de tudo nosso povo deve ser educado para a Democracia Direta, sem intermediários, de modo a que aprenda e exerça o direito de escolher o seu futuro, sem intermediários, comissões, assembleias de minorias onde vale tudo, menos a honestidade intelectual.
Cascaes
12.3.2011
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Aprendendo com as tragédias
Aprendendo com as tragédias
Estamos vendo, horrorizados, os efeitos do terremoto no Japão. É um tema tão violento, grave e chocante que precisamos medir as palavras e para o povo japonês manifestar nosso pesar e condolências.
Medir as palavras principalmente porque precisamos comparar o que acontece lá e aqui.
Nesse início de ano a região sudeste do Brasil, a teoricamente mais desenvolvida, passou por algumas horas de chuva intensa, que deixaram quase mil mortos e desaparecidos. No Rio Grande do Sul o povo perdeu muito sob os efeitos de uma cheia repentina, talvez não observando que a destruição de parte de uma rodovia construída sobre um aterro linear teve, talvez, o efeito do desmonte de um dique. O apagão da Engenharia Nacional é um pesadelo.
No Paraná disseram-nos que o radar meteorológico do Simepar estaria parado por falta de uma peça.
Enchentes, ventos e coisas parecidas matam muita gente, nada comparado, entretanto, às doenças tropicais, inclusive a dengue. Essa doença entrou pelo Brasil como se fosse num desfile de carnaval, enquanto nossas autoridades discutiam quem devia fazer o quê.
Blumenauense, sabemos o que significa ter de conviver com situações de risco e a importância da organização da comunidade. Não podemos depender de improvisações milagrosas, como a divina inspiração de prefeitos que mandam carros de som avisar a população.
Vimos as sereias/cornetas avisando o povo japonês do risco de um tsunami. Aqui, nem rotas de fuga temos se algo parecido acontecesse no nosso litoral em época de temporada.
A Natureza está mudando. Já cansamos de ouvir palestras de saquinhos de lixo e latinhas de cerveja, e o resto? Como enfrentar o futuro? Os japoneses estão mostrando o que significa um povo preparado para catástrofes, e nós? Campanhas de doações?
O que nossas autoridades priorizam? A Copa do Mundo? Pagamento de juros?
Estamos em março, até o final do ano será interessante contabilizar o número de mortos no Brasil e comparar esses gráficos com os de outros países.
Quantos brasileiros poderão estar vivos se de imediato o Governo dedicar ministérios, recursos e vontade para educar nosso povo a enfrentar catástrofes e na luta contra as epidemias e endemias, enchentes, ciclones, deslizamentos de terra etc.?
Crescemos vendo o trabalho da Malária (Serviço Nacional de Combate à Malária) em Santa Catarina, (uma doença violenta por lá até praticamente desaparecer (continua pior na Amazônia)), como chamávamos a SUCAM de hoje. Graças a um trabalho sistemático a malária caiu a números civilizados no litoral de Santa Catarina. As doenças tropicais, entretanto, estão aí (Scliar).
Vimos e convivemos pessoalmente com o povo de Santa Catarina e do Paraná em diversas enchentes. A Defesa Civil de Blumenau (Defesa Civil para a Comunidade), por exemplo, está longe do que deveria ser, com poucos recursos e muita competência, apesar das dificuldades, tem salvado muita gente.
E no Brasil?
Felizmente o conhecimento humano evolui exponencialmente, a inteligência não, lamentavelmente. O carnaval terminou, agora a volta à realidade e à contagem do número de mortos nas estradas, por enquanto empatando com o número de vítimas fatais do Japão.
Lá eles têm tufões, tsunamis, terremotos, etc.
Aqui temos vereadores, deputados, senadores etc. e uma tremenda inoperância do Poder Executivo, o interesse dos agiotas e especuladores nacionais e internacionais é mais importante e os bons projetos raramente merecem respeito.
Quando teremos governos sérios, responsáveis, objetivos? Precisamos de máxima competência, a Natureza está mostrando suas garras.
A esperança, felizmente, não morre. Vamos ver do que Sua. Excia. Dilma Rousseff é capaz.
O desafio não é pequeno.
Cascaes
11.3.2011
Defesa Civil para a Comunidade. (s.d.). Fonte: Prefeitura de Blumenau: http://www.blumenau.sc.gov.br/gxpsites/hgxpp001.aspx?1,7,83,O,P,0,MNU;E;54;1;5;6;MNU;,
Scliar, M. (s.d.). O Brasil e suas epidemias. Acesso em 11 de 3 de 2011, disponível em Jornalistas AM: http://www.jornalistasam.com.br/index.php/noticias/1/1524.html
Estamos vendo, horrorizados, os efeitos do terremoto no Japão. É um tema tão violento, grave e chocante que precisamos medir as palavras e para o povo japonês manifestar nosso pesar e condolências.
Medir as palavras principalmente porque precisamos comparar o que acontece lá e aqui.
Nesse início de ano a região sudeste do Brasil, a teoricamente mais desenvolvida, passou por algumas horas de chuva intensa, que deixaram quase mil mortos e desaparecidos. No Rio Grande do Sul o povo perdeu muito sob os efeitos de uma cheia repentina, talvez não observando que a destruição de parte de uma rodovia construída sobre um aterro linear teve, talvez, o efeito do desmonte de um dique. O apagão da Engenharia Nacional é um pesadelo.
No Paraná disseram-nos que o radar meteorológico do Simepar estaria parado por falta de uma peça.
Enchentes, ventos e coisas parecidas matam muita gente, nada comparado, entretanto, às doenças tropicais, inclusive a dengue. Essa doença entrou pelo Brasil como se fosse num desfile de carnaval, enquanto nossas autoridades discutiam quem devia fazer o quê.
Blumenauense, sabemos o que significa ter de conviver com situações de risco e a importância da organização da comunidade. Não podemos depender de improvisações milagrosas, como a divina inspiração de prefeitos que mandam carros de som avisar a população.
Vimos as sereias/cornetas avisando o povo japonês do risco de um tsunami. Aqui, nem rotas de fuga temos se algo parecido acontecesse no nosso litoral em época de temporada.
A Natureza está mudando. Já cansamos de ouvir palestras de saquinhos de lixo e latinhas de cerveja, e o resto? Como enfrentar o futuro? Os japoneses estão mostrando o que significa um povo preparado para catástrofes, e nós? Campanhas de doações?
O que nossas autoridades priorizam? A Copa do Mundo? Pagamento de juros?
Estamos em março, até o final do ano será interessante contabilizar o número de mortos no Brasil e comparar esses gráficos com os de outros países.
Quantos brasileiros poderão estar vivos se de imediato o Governo dedicar ministérios, recursos e vontade para educar nosso povo a enfrentar catástrofes e na luta contra as epidemias e endemias, enchentes, ciclones, deslizamentos de terra etc.?
Crescemos vendo o trabalho da Malária (Serviço Nacional de Combate à Malária) em Santa Catarina, (uma doença violenta por lá até praticamente desaparecer (continua pior na Amazônia)), como chamávamos a SUCAM de hoje. Graças a um trabalho sistemático a malária caiu a números civilizados no litoral de Santa Catarina. As doenças tropicais, entretanto, estão aí (Scliar).
Vimos e convivemos pessoalmente com o povo de Santa Catarina e do Paraná em diversas enchentes. A Defesa Civil de Blumenau (Defesa Civil para a Comunidade), por exemplo, está longe do que deveria ser, com poucos recursos e muita competência, apesar das dificuldades, tem salvado muita gente.
E no Brasil?
Felizmente o conhecimento humano evolui exponencialmente, a inteligência não, lamentavelmente. O carnaval terminou, agora a volta à realidade e à contagem do número de mortos nas estradas, por enquanto empatando com o número de vítimas fatais do Japão.
Lá eles têm tufões, tsunamis, terremotos, etc.
Aqui temos vereadores, deputados, senadores etc. e uma tremenda inoperância do Poder Executivo, o interesse dos agiotas e especuladores nacionais e internacionais é mais importante e os bons projetos raramente merecem respeito.
Quando teremos governos sérios, responsáveis, objetivos? Precisamos de máxima competência, a Natureza está mostrando suas garras.
A esperança, felizmente, não morre. Vamos ver do que Sua. Excia. Dilma Rousseff é capaz.
O desafio não é pequeno.
Cascaes
11.3.2011
Defesa Civil para a Comunidade. (s.d.). Fonte: Prefeitura de Blumenau: http://www.blumenau.sc.gov.br/gxpsites/hgxpp001.aspx?1,7,83,O,P,0,MNU;E;54;1;5;6;MNU;,
Scliar, M. (s.d.). O Brasil e suas epidemias. Acesso em 11 de 3 de 2011, disponível em Jornalistas AM: http://www.jornalistasam.com.br/index.php/noticias/1/1524.html
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Aprendendo com as tragédias
Democracia Direta sem intermediários
Democracia Direta sem intermediários
Nessa última década o Brasil não mergulhou em crises monumentais por muito pouco. O escândalo do Mensalão, se levado às últimas consequências, teria anulado decisões tomadas (leis e atos de governo já aprovados naquele período) e criado uma tremenda instabilidade.
Podemos perguntar, por quê existiu?
Uma resposta pode ser dada por uma das fundadoras do próprio PT em seu livro “Brasil: Mito fundador e sociedade autoritária” (Chauí). Ironicamente, sem essa intenção, ao contrário, de forma acadêmica e muito detalhadamente, ela explica as origens de nosso comportamento. O capítulo “Comemorar?” é imperdível.
Alguns filmes mostram bem o que no passado levou ao absolutismo, ao totalitarismo, à democracia e outros, assim como as ilusões das grandes revoluções. Destacamos em nosso blog (Cascaes, Se você viu - comente) alguns, que realmente fazem a gente pensar e entender melhor o que podemos ler em inúmeros livros.
Em 2010 as eleições mostraram o que ela disse (pg. 93) “os partidos políticos são associações de famílias rivais ou clubs privés das oligarquias regionais” e mais adiante. “(o governo) Mantém com os eleitores quatro tipos principais de relações: a de cooptação, a de favor e clientela, a de tutela e a da promessa salvacionista ou messiânica” entre outras afirmações de extrema dureza.
Nesse início de ano vimos situações simplesmente inacreditáveis no Paraná. Podem até terem boas explicações, mas não as tivemos. No plano federal a cobrança de “acordos” mostra seus resultados, a ocultação de razões e o afastamento do povo brasileiro em relação aos processos de decisão. Algumas nomeações são acintosamente ofensivas e estamos apenas no início de mais um mandato...
Por aqui tudo o que seria tema de maiores explicações ou simplesmente negado foi feito.
Aconteceram coisas incríveis; editais concluídos de forma açodada, outorga de concessões e aumentos de diversas tarifas, que em tempos normais teriam provocado muita agitação. Além disso, observamos nomeações polêmicas, negociações políticas etc. que passaram sem que a população reagisse de forma adequada. Elas vieram como se fossem coisas naturais, sem grande importância, apesar da Imprensa cobrar explicações, com destaque para o jornal Gazeta do Povo pela sua dimensão e qualidade das reportagens (e nossas contribuições no portal do jornal Paraná Político), assim como dos companheiros que batalharam contra o “tarifaço” ( (MPL e Sociedad Peatonal em luta) (REF.: Solicitação de impugnação ao edital de licitação do transporte coletivo por ônibus em Curitiba.)).
Nesse processo intrigante, onde a tarifa dos ônibus foi apenas uma das questões polêmicas, tivemos a sensação de que aproveitaram as férias e o carnaval para um “choque de maldades”.
O Estado é organizado entre Poderes que deveriam dar tranquilidade ao povo; isso, no Brasil, nunca funcionou. Assim, em nossa curta existência (66 anos) passamos por 4 (quatro) constituições federais, entendendo o que houve de alterações no período militar como uma Constituição Federal.
Nossa atual Lei Maior foi outorgada pelo Congresso em 1988 com 250 artigos e a centralização excessiva de poderes na União, algo que levou a um roldão de leis, decretos, regulamentos etc. feitos na ilusão de estarem sendo produzidos de forma adequada. Vimos que não, pois muitos dos vícios dos tempos do Império continuam viabilizados por “falhas técnicas” dos produtos da regulamentação da última Constituição Federal.
Com três poderes criados para a diluição do autoritarismo, temos, contudo, uma centralização perigosa no Poder Executivo e um Poder Legislativo fraco, criado em cima das deficiências de nossa “gente inculta e bela”.
Note-se que compete ao Poder Legislativo (Soares) em todos os níveis falar em nome do povo na vigilância do Poder Executivo.
No Paraná estamos passando por um cenário incrível com denúncias explícitas e falta de ações eficazes, com algumas exceções, na montagem do governo estadual e na continuidade dos atos municipais.
A questão é: e nossos representantes, o que fizeram até chegarmos a esse ponto? Sentimo-nos tranquilos? Tudo o que era possível para maior transparência e ajustes a favor do povo foi feito?
Seria lógico, natural e saudável que entidades de classe, partidos políticos, ONGs etc. e, principalmente, vereadores, deputados e senadores procurassem explicações e soluções justas, necessárias e suficientes ao aprimoramento de tantos serviços importantíssimos à população.
Durante o ano de 2010 tivemos anúncio de leis, editais, projetos, audiências públicas e sinalizações mais do que suficientes para motivar contribuições e reações objetivas.
Para não falar de tudo, deixando o Brasil e o Paraná para outras análises, pois até a tarifa da Sanepar subiu para valer, vamos centrar no transporte coletivo urbano de Curitiba e sua Região Metropolitana como exemplo da vigilância precária que exercemos.
É um serviço essencial, merece o máximo de cuidados para ser eficaz, oferecer mobilidade a qualquer cidadão e segurança, afinal uma boa parte dos ônibus trafega em meio a pedestres, ciclistas, motoqueiros, automóveis, caminhões e outros ônibus.
Tarifas, padrões técnicos, operacionais e financeiros deveriam merecer a atenção que parece existir, por exemplo, em torno da Copa do Mundo. Ou seja, isenção de impostos, investimentos agora urgentes para melhor funcionamento etc. e transparência, debates permanentes, sobretudo nas casas do povo, como deveriam ser vistas as Câmaras de Vereadores, Assembleias e o próprio Congresso Nacional.
A política tem sua dinâmica própria se deixada correr em torno dessa arte complexa, que o digam Norberto Bobbio (Elogio da Serenidade) e Maquiavel (O Príncipe). Lamentavelmente, por suas características, pode viabilizar um teatro inútil, pouco eficaz. Com certeza isso não é privilégio brasileiro. Para compreender isso vale a pena ler os livros de Gore Vidal sobre as diversas etapas da democracia norte americana e suas artes.
As dificuldades de comunicação, de vigilância cívica e as dimensões continentais dos EUA e do Brasil, tomando os dois países como exemplo, explicam isso.
No Brasil a corrupção sempre foi uma tremenda sombra nos negócios de governo. Talvez por efeito da lógica da Monarquia e de outros vícios históricos (Chauí, 2000), quando tínhamos classes bem definidas e leis diferentes para segmentos da população, diferenciada de diversas formas, os desvios comportamentais dos poderosos não acabam nunca.
Veio a República, mas educação não se corrige por decreto. Surpreendentemente algumas lideranças ainda se consideram acima da Lei.
Alguns governos investiram muito, aconteceram obras que transformaram o Brasil, mas o desprezo pelo ensino formal acompanha-nos desde sempre, ou vamos ser condescendentes, começou a melhorar recentemente com a visão da universalização do ensino, da importância da acessibilidade, da necessidade de se respeitar e incluir pessoas com deficiências, direitos humanos etc., é um processo lento.
E a educação política?
A alienação dos brasileiros é um espanto. Por quê?
Se o povo não se preocupa, seus representantes serão melhores?
Alienação gera irresponsabilidade. Vamos inverter o processo? Vamos dar responsabilidades a nós mesmos? Responsabilidade cria compromisso, atenção.
Talvez o processo de evolução seja acelerado se o povo assumir, diretamente, funções que delega sem bons resultados ao Poder Legislativo formal.
Antes de nos fazermos representar, viabilizamos Cortes pomposas e frágeis, vulneráveis.
Felizmente a Humanidade avança tecnologicamente. A internet torna-se parte da vida de todos nós. Os computadores e as infovias serão as janelas e caminhos do futuro imediato, basta ver com atenção o que pode ser o projeto BEL (Beto Richa lança internet em banda extra larga da Copel) e os objetivos da (TELEBRAS) para termos ideia do que vimos e ouvimos na 67ª. SOEAA ( (67º SOEAA - Semana Oficial da Engenharia, Arquitetura e da Agronomia) (Cascaes, A formação do Engenheiro e ser Engenheiro)).
Temos novas ferramentas de comunicação. Nesse século 21 da era cristã conquistamos recursos inimagináveis há meio século, exceto na mente e escritos de alguns visionários geniais.
Lemos o livro (O Efeito Facebook - Os bastidores da história da empresa que conecta o mundo, 2011), devagar, saboreando cada página. O esforço foi um imenso prazer por diversas razões pessoais e circunstanciais. Valeu, foi demais!
O autor, David Kirkpatrick, descreve a hiper inteligência do líder do Facebook, Mark Elliot Zuckerberg (Wikipédia) além da ousadia, determinação, coragem... e disposição para criar uma rede social na internet, acrescentando recursos que nos permitem pensar em utilidades fantásticas, a melhor delas, talvez, a possibilidade de se implementar a democracia direta, sem intermediários.
Ao final desse livro o autor assustado ou empolgado faz digressões sobre o futuro da WEB e a privacidade. Poderia, contudo, se fosse brasileiro, escrever um capítulo sobre as maravilhas de não mais precisarmos de representantes em Câmaras, Assembleias e Congresso Nacional, caríssimos e passíveis de acordos que encheram os noticiários brasileiros nesses anos pós 1988.
Podemos, a exemplo da Lei “Ficha Limpa”, criar projetos de lei e votar e opinar sobre o que o Poder Executivo quiser.
Isso já é possível, afinal já exercitamos eleições dessa forma, é só ampliar o processo e usar da melhor maneira a tecnologia de comunicação e segurança possíveis para informação e organização dos deveres e direitos do povo. O essencial é criarmos um ritual, uma metodologia de produção e discussão de leis sem o Poder Legislativo.
Nós seremos o “Poder Legislativo”.
Seria interessante, de mês a mês, termos a “missa política” nos pontos de votação, ou de casa ou escritório, votando via internet, simplesmente. Obviamente o “voto obrigatório” mereceria uma análise.
Podemos e devemos agir para aumentar a vigilância cívica, a qualidade de governo, uma hipótese é esta, acabar com o Poder Legislativo formal e passarmos a realizar suas funções, diretamente.
Se estiverem de acordo com essa sugestão, aceitem a causa (cause) “Democracia Direta sem intermediários” no nosso ambiente Facebook.
Sendo algo que não precisa de dinheiro, a solicitação de doação que acompanha a inscrição é para uma instituição da ONU dedicada a Direitos Humanos (United Nations Foundation), doação não obrigatória e o valor uma sugestão, se houver condições e desejo de contribuir (United Nations Foundation, 1800 Massachusetts Avenue, NW Ste 400 Washington, DC 20036, Denise Dolan Director of Annual Giving, causes@unfoundation.org, 202-887-9040 x539). Esperamos, assim, sugerir uma boa aplicação, humanitária, de quem tiver condições de ajudar boas causas.
O essencial é que está na hora de pintar a cara, nem que seja via internet.
João Carlos Cascaes
Curitiba, 10.3.2011
Referências:
(s.d.). Fonte: United Nations Foundation: http://www.unfoundation.org/
(s.d.). Acesso em 22 de 2 de 2011, disponível em TELEBRAS: http://www.telebras.com.br/
67º SOEAA - Semana Oficial da Engenharia, Arquitetura e da Agronomia. (s.d.). Acesso em 28 de 1 de 28, disponível em Centro de Eventos do Pantanal: http://www.eventospantanal.com.br/eventov.php?id_agenda=10#3
Bobbio, N. (2002). Elogio da Serenidade. (M. A. Nogueira, Trad.) São Paulo: UNESP.
Cascaes, J. C. (s.d.). Acesso em 7 de 3 de 2011, disponível em Se você viu - comente: http://se-voce-viu-comente.blogspot.com/
Cascaes, J. C. (s.d.). Fonte: A formação do Engenheiro e ser Engenheiro: http://aprender-e-ser-engenheiro.blogspot.com/
Cascaes, J. C. (s.d.). MPL e Sociedad Peatonal em luta. Acesso em 11 de 1 de 2011, disponível em O Transporte Coletivo Urbano - Visões e Tecnologia: http://otransportecoletivourbano.blogspot.com/2010/04/mpl-e-sociedad-peatonal-em-luta.html
Cascaes, J. C. (s.d.). REF.: Solicitação de impugnação ao edital de licitação do transporte coletivo por ônibus em Curitiba. Acesso em 11 de 1 de 2011, disponível em O Transporte Coletivo Urbano - Visões e Tecnologia: http://otransportecoletivourbano.blogspot.com/
Chauí, M. (2000). Brasil: Mito fundador e sociedade autoritária. São Paulo: Editora Fundação Perseu Abramo.
Kirkpatrick, D. (2011). O Efeito Facebook - Os bastidores da história da empresa que conecta o mundo. (M. L. Oliveira, Trad.) Rio de Janeiro: Editora Intrínsica Ltda.
Maquiavel, N. (2002). O Príncipe. Martin Claret.
Richa, a. B. (s.d.). Beto Richa lança internet em banda extra larga da Copel. Acesso em 7 de 3 de 2011, disponível em AN Notícias: http://www.annoticias.com.br/v2/site.php?jsession=2&view=31642&chn=6
Soares, E. P. (s.d.). Funções do Poder Legislativo (âmbito federal). Acesso em 7 de 3 de 2011, disponível em Uma Visão do Mundo: http://www.umavisaodomundo.com/2008/08/funcoes-atribuicoes-poder-legislativo.html
Wikipédia. (s.d.). Mark Zuckerberg. Acesso em 5 de 3 de 2011, disponível em Wikipédia: http://pt.wikipedia.org/wiki/Mark_Zuckerberg
Nessa última década o Brasil não mergulhou em crises monumentais por muito pouco. O escândalo do Mensalão, se levado às últimas consequências, teria anulado decisões tomadas (leis e atos de governo já aprovados naquele período) e criado uma tremenda instabilidade.
Podemos perguntar, por quê existiu?
Uma resposta pode ser dada por uma das fundadoras do próprio PT em seu livro “Brasil: Mito fundador e sociedade autoritária” (Chauí). Ironicamente, sem essa intenção, ao contrário, de forma acadêmica e muito detalhadamente, ela explica as origens de nosso comportamento. O capítulo “Comemorar?” é imperdível.
Alguns filmes mostram bem o que no passado levou ao absolutismo, ao totalitarismo, à democracia e outros, assim como as ilusões das grandes revoluções. Destacamos em nosso blog (Cascaes, Se você viu - comente) alguns, que realmente fazem a gente pensar e entender melhor o que podemos ler em inúmeros livros.
Em 2010 as eleições mostraram o que ela disse (pg. 93) “os partidos políticos são associações de famílias rivais ou clubs privés das oligarquias regionais” e mais adiante. “(o governo) Mantém com os eleitores quatro tipos principais de relações: a de cooptação, a de favor e clientela, a de tutela e a da promessa salvacionista ou messiânica” entre outras afirmações de extrema dureza.
Nesse início de ano vimos situações simplesmente inacreditáveis no Paraná. Podem até terem boas explicações, mas não as tivemos. No plano federal a cobrança de “acordos” mostra seus resultados, a ocultação de razões e o afastamento do povo brasileiro em relação aos processos de decisão. Algumas nomeações são acintosamente ofensivas e estamos apenas no início de mais um mandato...
Por aqui tudo o que seria tema de maiores explicações ou simplesmente negado foi feito.
Aconteceram coisas incríveis; editais concluídos de forma açodada, outorga de concessões e aumentos de diversas tarifas, que em tempos normais teriam provocado muita agitação. Além disso, observamos nomeações polêmicas, negociações políticas etc. que passaram sem que a população reagisse de forma adequada. Elas vieram como se fossem coisas naturais, sem grande importância, apesar da Imprensa cobrar explicações, com destaque para o jornal Gazeta do Povo pela sua dimensão e qualidade das reportagens (e nossas contribuições no portal do jornal Paraná Político), assim como dos companheiros que batalharam contra o “tarifaço” ( (MPL e Sociedad Peatonal em luta) (REF.: Solicitação de impugnação ao edital de licitação do transporte coletivo por ônibus em Curitiba.)).
Nesse processo intrigante, onde a tarifa dos ônibus foi apenas uma das questões polêmicas, tivemos a sensação de que aproveitaram as férias e o carnaval para um “choque de maldades”.
O Estado é organizado entre Poderes que deveriam dar tranquilidade ao povo; isso, no Brasil, nunca funcionou. Assim, em nossa curta existência (66 anos) passamos por 4 (quatro) constituições federais, entendendo o que houve de alterações no período militar como uma Constituição Federal.
Nossa atual Lei Maior foi outorgada pelo Congresso em 1988 com 250 artigos e a centralização excessiva de poderes na União, algo que levou a um roldão de leis, decretos, regulamentos etc. feitos na ilusão de estarem sendo produzidos de forma adequada. Vimos que não, pois muitos dos vícios dos tempos do Império continuam viabilizados por “falhas técnicas” dos produtos da regulamentação da última Constituição Federal.
Com três poderes criados para a diluição do autoritarismo, temos, contudo, uma centralização perigosa no Poder Executivo e um Poder Legislativo fraco, criado em cima das deficiências de nossa “gente inculta e bela”.
Note-se que compete ao Poder Legislativo (Soares) em todos os níveis falar em nome do povo na vigilância do Poder Executivo.
No Paraná estamos passando por um cenário incrível com denúncias explícitas e falta de ações eficazes, com algumas exceções, na montagem do governo estadual e na continuidade dos atos municipais.
A questão é: e nossos representantes, o que fizeram até chegarmos a esse ponto? Sentimo-nos tranquilos? Tudo o que era possível para maior transparência e ajustes a favor do povo foi feito?
Seria lógico, natural e saudável que entidades de classe, partidos políticos, ONGs etc. e, principalmente, vereadores, deputados e senadores procurassem explicações e soluções justas, necessárias e suficientes ao aprimoramento de tantos serviços importantíssimos à população.
Durante o ano de 2010 tivemos anúncio de leis, editais, projetos, audiências públicas e sinalizações mais do que suficientes para motivar contribuições e reações objetivas.
Para não falar de tudo, deixando o Brasil e o Paraná para outras análises, pois até a tarifa da Sanepar subiu para valer, vamos centrar no transporte coletivo urbano de Curitiba e sua Região Metropolitana como exemplo da vigilância precária que exercemos.
É um serviço essencial, merece o máximo de cuidados para ser eficaz, oferecer mobilidade a qualquer cidadão e segurança, afinal uma boa parte dos ônibus trafega em meio a pedestres, ciclistas, motoqueiros, automóveis, caminhões e outros ônibus.
Tarifas, padrões técnicos, operacionais e financeiros deveriam merecer a atenção que parece existir, por exemplo, em torno da Copa do Mundo. Ou seja, isenção de impostos, investimentos agora urgentes para melhor funcionamento etc. e transparência, debates permanentes, sobretudo nas casas do povo, como deveriam ser vistas as Câmaras de Vereadores, Assembleias e o próprio Congresso Nacional.
A política tem sua dinâmica própria se deixada correr em torno dessa arte complexa, que o digam Norberto Bobbio (Elogio da Serenidade) e Maquiavel (O Príncipe). Lamentavelmente, por suas características, pode viabilizar um teatro inútil, pouco eficaz. Com certeza isso não é privilégio brasileiro. Para compreender isso vale a pena ler os livros de Gore Vidal sobre as diversas etapas da democracia norte americana e suas artes.
As dificuldades de comunicação, de vigilância cívica e as dimensões continentais dos EUA e do Brasil, tomando os dois países como exemplo, explicam isso.
No Brasil a corrupção sempre foi uma tremenda sombra nos negócios de governo. Talvez por efeito da lógica da Monarquia e de outros vícios históricos (Chauí, 2000), quando tínhamos classes bem definidas e leis diferentes para segmentos da população, diferenciada de diversas formas, os desvios comportamentais dos poderosos não acabam nunca.
Veio a República, mas educação não se corrige por decreto. Surpreendentemente algumas lideranças ainda se consideram acima da Lei.
Alguns governos investiram muito, aconteceram obras que transformaram o Brasil, mas o desprezo pelo ensino formal acompanha-nos desde sempre, ou vamos ser condescendentes, começou a melhorar recentemente com a visão da universalização do ensino, da importância da acessibilidade, da necessidade de se respeitar e incluir pessoas com deficiências, direitos humanos etc., é um processo lento.
E a educação política?
A alienação dos brasileiros é um espanto. Por quê?
Se o povo não se preocupa, seus representantes serão melhores?
Alienação gera irresponsabilidade. Vamos inverter o processo? Vamos dar responsabilidades a nós mesmos? Responsabilidade cria compromisso, atenção.
Talvez o processo de evolução seja acelerado se o povo assumir, diretamente, funções que delega sem bons resultados ao Poder Legislativo formal.
Antes de nos fazermos representar, viabilizamos Cortes pomposas e frágeis, vulneráveis.
Felizmente a Humanidade avança tecnologicamente. A internet torna-se parte da vida de todos nós. Os computadores e as infovias serão as janelas e caminhos do futuro imediato, basta ver com atenção o que pode ser o projeto BEL (Beto Richa lança internet em banda extra larga da Copel) e os objetivos da (TELEBRAS) para termos ideia do que vimos e ouvimos na 67ª. SOEAA ( (67º SOEAA - Semana Oficial da Engenharia, Arquitetura e da Agronomia) (Cascaes, A formação do Engenheiro e ser Engenheiro)).
Temos novas ferramentas de comunicação. Nesse século 21 da era cristã conquistamos recursos inimagináveis há meio século, exceto na mente e escritos de alguns visionários geniais.
Lemos o livro (O Efeito Facebook - Os bastidores da história da empresa que conecta o mundo, 2011), devagar, saboreando cada página. O esforço foi um imenso prazer por diversas razões pessoais e circunstanciais. Valeu, foi demais!
O autor, David Kirkpatrick, descreve a hiper inteligência do líder do Facebook, Mark Elliot Zuckerberg (Wikipédia) além da ousadia, determinação, coragem... e disposição para criar uma rede social na internet, acrescentando recursos que nos permitem pensar em utilidades fantásticas, a melhor delas, talvez, a possibilidade de se implementar a democracia direta, sem intermediários.
Ao final desse livro o autor assustado ou empolgado faz digressões sobre o futuro da WEB e a privacidade. Poderia, contudo, se fosse brasileiro, escrever um capítulo sobre as maravilhas de não mais precisarmos de representantes em Câmaras, Assembleias e Congresso Nacional, caríssimos e passíveis de acordos que encheram os noticiários brasileiros nesses anos pós 1988.
Podemos, a exemplo da Lei “Ficha Limpa”, criar projetos de lei e votar e opinar sobre o que o Poder Executivo quiser.
Isso já é possível, afinal já exercitamos eleições dessa forma, é só ampliar o processo e usar da melhor maneira a tecnologia de comunicação e segurança possíveis para informação e organização dos deveres e direitos do povo. O essencial é criarmos um ritual, uma metodologia de produção e discussão de leis sem o Poder Legislativo.
Nós seremos o “Poder Legislativo”.
Seria interessante, de mês a mês, termos a “missa política” nos pontos de votação, ou de casa ou escritório, votando via internet, simplesmente. Obviamente o “voto obrigatório” mereceria uma análise.
Podemos e devemos agir para aumentar a vigilância cívica, a qualidade de governo, uma hipótese é esta, acabar com o Poder Legislativo formal e passarmos a realizar suas funções, diretamente.
Se estiverem de acordo com essa sugestão, aceitem a causa (cause) “Democracia Direta sem intermediários” no nosso ambiente Facebook.
Sendo algo que não precisa de dinheiro, a solicitação de doação que acompanha a inscrição é para uma instituição da ONU dedicada a Direitos Humanos (United Nations Foundation), doação não obrigatória e o valor uma sugestão, se houver condições e desejo de contribuir (United Nations Foundation, 1800 Massachusetts Avenue, NW Ste 400 Washington, DC 20036, Denise Dolan Director of Annual Giving, causes@unfoundation.org, 202-887-9040 x539). Esperamos, assim, sugerir uma boa aplicação, humanitária, de quem tiver condições de ajudar boas causas.
O essencial é que está na hora de pintar a cara, nem que seja via internet.
João Carlos Cascaes
Curitiba, 10.3.2011
Referências:
(s.d.). Fonte: United Nations Foundation: http://www.unfoundation.org/
(s.d.). Acesso em 22 de 2 de 2011, disponível em TELEBRAS: http://www.telebras.com.br/
67º SOEAA - Semana Oficial da Engenharia, Arquitetura e da Agronomia. (s.d.). Acesso em 28 de 1 de 28, disponível em Centro de Eventos do Pantanal: http://www.eventospantanal.com.br/eventov.php?id_agenda=10#3
Bobbio, N. (2002). Elogio da Serenidade. (M. A. Nogueira, Trad.) São Paulo: UNESP.
Cascaes, J. C. (s.d.). Acesso em 7 de 3 de 2011, disponível em Se você viu - comente: http://se-voce-viu-comente.blogspot.com/
Cascaes, J. C. (s.d.). Fonte: A formação do Engenheiro e ser Engenheiro: http://aprender-e-ser-engenheiro.blogspot.com/
Cascaes, J. C. (s.d.). MPL e Sociedad Peatonal em luta. Acesso em 11 de 1 de 2011, disponível em O Transporte Coletivo Urbano - Visões e Tecnologia: http://otransportecoletivourbano.blogspot.com/2010/04/mpl-e-sociedad-peatonal-em-luta.html
Cascaes, J. C. (s.d.). REF.: Solicitação de impugnação ao edital de licitação do transporte coletivo por ônibus em Curitiba. Acesso em 11 de 1 de 2011, disponível em O Transporte Coletivo Urbano - Visões e Tecnologia: http://otransportecoletivourbano.blogspot.com/
Chauí, M. (2000). Brasil: Mito fundador e sociedade autoritária. São Paulo: Editora Fundação Perseu Abramo.
Kirkpatrick, D. (2011). O Efeito Facebook - Os bastidores da história da empresa que conecta o mundo. (M. L. Oliveira, Trad.) Rio de Janeiro: Editora Intrínsica Ltda.
Maquiavel, N. (2002). O Príncipe. Martin Claret.
Richa, a. B. (s.d.). Beto Richa lança internet em banda extra larga da Copel. Acesso em 7 de 3 de 2011, disponível em AN Notícias: http://www.annoticias.com.br/v2/site.php?jsession=2&view=31642&chn=6
Soares, E. P. (s.d.). Funções do Poder Legislativo (âmbito federal). Acesso em 7 de 3 de 2011, disponível em Uma Visão do Mundo: http://www.umavisaodomundo.com/2008/08/funcoes-atribuicoes-poder-legislativo.html
Wikipédia. (s.d.). Mark Zuckerberg. Acesso em 5 de 3 de 2011, disponível em Wikipédia: http://pt.wikipedia.org/wiki/Mark_Zuckerberg
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Democracia Direta sem intermediários
As concessionárias de serviços essenciais e o povo – qualidade e confiabilidade
As concessionárias de serviços essenciais e o povo – qualidade e confiabilidade
O livro “O Colapso” de (Hailey, 1978) mostra de forma romanceada o padrão de serviços de uma empresa de energia elétrica em relação a uma pessoa com deficiência (PcD) nos EUA nos tempos em que algo mais do que simplesmente lucro norteava as concessionárias de serviços essenciais.
Vimos, agora, o acidente terrível em Minas Gerais com um carro de trio elétrico (Cíntia Paes, 2011), quando desinformação e erros comportamentais causaram, por enquanto, quinze mortes e ferimentos graves em outras pessoas.
Em Curitiba as canaletas permitem aos ônibus biarticulados trafegarem com velocidade de até 60 quilômetros por hora, mão e contra mão, ou seja, permite-se uma situação extremamente perigosa para “conter tarifas”, isso sem falar na determinação do último edital de se aumentar a velocidade média, comercial, do sistema.
Em visita recente ao CREA-PR o Secretário Irajá de Brito Vaz apontou diversas questões que deveriam ter sido consideradas a favor da segurança de usuários de banheiros especiais (Cascaes). Note-se que a “toalete” é um dos lugares mais perigosos de um imóvel, seja para quem for.
Descobrimos, assim, que de concessionárias de serviços públicos a ambientes que atraiam PcDs, idosos ou simplesmente foliões, deve-se ter uma atenção especial com os frequentadores, clientes, trabalhadores etc., principalmente se forem seres humanos com deficiência(s), idade avançada ou jovens em meio a uma festa.
Os exemplos são numerosos e gastaríamos muitas páginas descrevendo-os.
Em vista disso ficamos satisfeitos, orgulhosos, felizes quando descobrimos que nossa COPEL está fazendo uma pesquisa de opinião entre PcDs ANTES (em letra maiúscula de propósito) de construir novas agências e na preocupação de atender melhor seus clientes. Vimos e registramos a pesquisa na FENEIS com muito orgulho (Cascaes, diversas), afinal termos sido copelianos é motivo de orgulho para nós.
O exemplo é importante para lembrar nossos governantes sobre a necessidade do Brasil retomar outras prioridades do que simplesmente combater a inflação causada pela exportação de carnes, catástrofes que aumentaram o preço das leguminosas na região sudeste, aluguéis que subiram graças a uma nova lei draconiana (Aguiar) contra o inquilino, tarifas recuperadas em início de mandato de prefeitos e governadores..., isso sem falar na Lei Kandir [(EXAME.com) (ANDRADE)], que estimula exportações em detrimento do mercado interno e com tremendo prejuízo para os estados produtores e com potencial industrial. O dinheiro carreado aos parasitas da dívida federal e para sustentar a lógica do combate à inflação produz milhões de miseráveis no Brasil e serviços públicos deploráveis.
Precisamos sair da pasmaceira e do fatalismo criado com a crise econômica e, mais ainda, corrigir leis e contratos feitos sob a égide da ingenuidade de 1988 e anos posteriores, quando nossos legisladores se fixaram em preocupações ditadas pela época.
Precisamos rever critérios.
Qualidade? Segurança? Confiabilidade? Acessibilidade? Direitos Humanos? Sustentabilidade (para não sair dos modismos)?
Devemos colocar na cabeça de quem decide a preocupação com novos paradigmas (Cascaes, Paradigmas), ou já antigos e ainda significativos, mas esquecidos nesses anos de apagão da cidadania, da Engenharia, da Arquitetura e Urbanismo (em todos os sentidos).
É extremamente importante que façamos debates, reportagens, palestras sobre “qualidade de vida”, Justiça, direitos e deveres do Estado e do cidadão. Não podemos simplesmente ver impassíveis até o recrudescimento de critérios selvagens em detrimento do povo.
No episódio FIFA, contradizendo tudo e mostrando a preocupação com o circo, sentimos as críticas de seus responsáveis e, solícitos, dispomo-nos a fazer tudo o que pediram.
E o resto? Será que precisamos de um campeonato de futebol internacional de profissionais da bola para descobrir a precariedade de serviços e equipamentos urbanos?
É bom saber que a Copel está procurando conhecer seu relacionamento com surdos, para quem, por exemplo, os serviços de emergência por telefone são ineficazes, quando poderiam até funcionarem com alguns ajustes.
Nossa prioridade deve ser humanizar a vida de uma sociedade, que se torna perversa no turbilhão do progresso material e se imbeciliza no relacionamento com pessoas com deficiências, idosas, doentes ou simplesmente tão pobres que não têm outra opção que não seja usar o transporte coletivo urbano, morar em casebres, andar pelas trilhas que chamam de calçadas..., tudo porque os formadores de opinião e políticos optam pelo circo e conveniências comerciais ou cosméticas.
Cascaes
3.3.2011
Aguiar, J. A. (s.d.). Aluguel sobe mais do que o dobro da inflação. Acesso em 3 de 3 de 2011, disponível em IBEI - Instituto Brasileiro de Estudos Imobiliários: http://ibeinstituto.webnode.com.br/news/aluguel%20sobe%20mais%20do%20que%20o%20dobro%20da%20infla%C3%A7%C3%A3o/
ANDRADE, R. (s.d.). Câmara aprova alteração na Lei Kandir. Acesso em 3 de 3 de 2011, disponível em acrítica notícias: http://acritica.uol.com.br/noticias/Camara-aprova-alteracao-Lei-Kandir_0_386361460.html
Cascaes, J. C. (s.d.). diversas. Acesso em 3 de 3 de 2011, disponível em O deficiente auditivo: http://surdosegentequeluta.blogspot.com/
Cascaes, J. C. (s.d.). Paradigmas. Acesso em 3 de 3 de 2011, disponível em Quixotando: http://www.joaocarloscascaes.com/2011/02/paradigmas.html
Cascaes, J. C. (s.d.). Um banheiro para PcD - uma análise. Acesso em 3 de 3 de 2011, disponível em Direitos das Pessoas com Deficiência: http://direitodaspessoasdeficientes.blogspot.com/2011/02/um-banheiro-para-pcd-uma-analise.html
Cíntia Paes, V. F. (28 de 2 de 2011). Acidente com trio elétrico deixa mortos e feridos no Sul de MG. Acesso em 3 de 3 de 2011, disponível em G! - globo.com: http://g1.globo.com/minas-gerais/noticia/2011/02/acidente-com-trio-eletrico-deixa-mortos-e-feridos-no-sul-de-mg.html
EXAME.com. (s.d.). Governadores eleitos se reúnem para discutir Lei Kandir. Acesso em 3 de 3 de 2011, disponível em http://exame.abril.com.br/economia/politica/noticias/governadores-eleitos-se-reunem-para-discutir-lei-kandir
Hailey, A. (1978). O Colapso. Record.
O livro “O Colapso” de (Hailey, 1978) mostra de forma romanceada o padrão de serviços de uma empresa de energia elétrica em relação a uma pessoa com deficiência (PcD) nos EUA nos tempos em que algo mais do que simplesmente lucro norteava as concessionárias de serviços essenciais.
Vimos, agora, o acidente terrível em Minas Gerais com um carro de trio elétrico (Cíntia Paes, 2011), quando desinformação e erros comportamentais causaram, por enquanto, quinze mortes e ferimentos graves em outras pessoas.
Em Curitiba as canaletas permitem aos ônibus biarticulados trafegarem com velocidade de até 60 quilômetros por hora, mão e contra mão, ou seja, permite-se uma situação extremamente perigosa para “conter tarifas”, isso sem falar na determinação do último edital de se aumentar a velocidade média, comercial, do sistema.
Em visita recente ao CREA-PR o Secretário Irajá de Brito Vaz apontou diversas questões que deveriam ter sido consideradas a favor da segurança de usuários de banheiros especiais (Cascaes). Note-se que a “toalete” é um dos lugares mais perigosos de um imóvel, seja para quem for.
Descobrimos, assim, que de concessionárias de serviços públicos a ambientes que atraiam PcDs, idosos ou simplesmente foliões, deve-se ter uma atenção especial com os frequentadores, clientes, trabalhadores etc., principalmente se forem seres humanos com deficiência(s), idade avançada ou jovens em meio a uma festa.
Os exemplos são numerosos e gastaríamos muitas páginas descrevendo-os.
Em vista disso ficamos satisfeitos, orgulhosos, felizes quando descobrimos que nossa COPEL está fazendo uma pesquisa de opinião entre PcDs ANTES (em letra maiúscula de propósito) de construir novas agências e na preocupação de atender melhor seus clientes. Vimos e registramos a pesquisa na FENEIS com muito orgulho (Cascaes, diversas), afinal termos sido copelianos é motivo de orgulho para nós.
O exemplo é importante para lembrar nossos governantes sobre a necessidade do Brasil retomar outras prioridades do que simplesmente combater a inflação causada pela exportação de carnes, catástrofes que aumentaram o preço das leguminosas na região sudeste, aluguéis que subiram graças a uma nova lei draconiana (Aguiar) contra o inquilino, tarifas recuperadas em início de mandato de prefeitos e governadores..., isso sem falar na Lei Kandir [(EXAME.com) (ANDRADE)], que estimula exportações em detrimento do mercado interno e com tremendo prejuízo para os estados produtores e com potencial industrial. O dinheiro carreado aos parasitas da dívida federal e para sustentar a lógica do combate à inflação produz milhões de miseráveis no Brasil e serviços públicos deploráveis.
Precisamos sair da pasmaceira e do fatalismo criado com a crise econômica e, mais ainda, corrigir leis e contratos feitos sob a égide da ingenuidade de 1988 e anos posteriores, quando nossos legisladores se fixaram em preocupações ditadas pela época.
Precisamos rever critérios.
Qualidade? Segurança? Confiabilidade? Acessibilidade? Direitos Humanos? Sustentabilidade (para não sair dos modismos)?
Devemos colocar na cabeça de quem decide a preocupação com novos paradigmas (Cascaes, Paradigmas), ou já antigos e ainda significativos, mas esquecidos nesses anos de apagão da cidadania, da Engenharia, da Arquitetura e Urbanismo (em todos os sentidos).
É extremamente importante que façamos debates, reportagens, palestras sobre “qualidade de vida”, Justiça, direitos e deveres do Estado e do cidadão. Não podemos simplesmente ver impassíveis até o recrudescimento de critérios selvagens em detrimento do povo.
No episódio FIFA, contradizendo tudo e mostrando a preocupação com o circo, sentimos as críticas de seus responsáveis e, solícitos, dispomo-nos a fazer tudo o que pediram.
E o resto? Será que precisamos de um campeonato de futebol internacional de profissionais da bola para descobrir a precariedade de serviços e equipamentos urbanos?
É bom saber que a Copel está procurando conhecer seu relacionamento com surdos, para quem, por exemplo, os serviços de emergência por telefone são ineficazes, quando poderiam até funcionarem com alguns ajustes.
Nossa prioridade deve ser humanizar a vida de uma sociedade, que se torna perversa no turbilhão do progresso material e se imbeciliza no relacionamento com pessoas com deficiências, idosas, doentes ou simplesmente tão pobres que não têm outra opção que não seja usar o transporte coletivo urbano, morar em casebres, andar pelas trilhas que chamam de calçadas..., tudo porque os formadores de opinião e políticos optam pelo circo e conveniências comerciais ou cosméticas.
Cascaes
3.3.2011
Aguiar, J. A. (s.d.). Aluguel sobe mais do que o dobro da inflação. Acesso em 3 de 3 de 2011, disponível em IBEI - Instituto Brasileiro de Estudos Imobiliários: http://ibeinstituto.webnode.com.br/news/aluguel%20sobe%20mais%20do%20que%20o%20dobro%20da%20infla%C3%A7%C3%A3o/
ANDRADE, R. (s.d.). Câmara aprova alteração na Lei Kandir. Acesso em 3 de 3 de 2011, disponível em acrítica notícias: http://acritica.uol.com.br/noticias/Camara-aprova-alteracao-Lei-Kandir_0_386361460.html
Cascaes, J. C. (s.d.). diversas. Acesso em 3 de 3 de 2011, disponível em O deficiente auditivo: http://surdosegentequeluta.blogspot.com/
Cascaes, J. C. (s.d.). Paradigmas. Acesso em 3 de 3 de 2011, disponível em Quixotando: http://www.joaocarloscascaes.com/2011/02/paradigmas.html
Cascaes, J. C. (s.d.). Um banheiro para PcD - uma análise. Acesso em 3 de 3 de 2011, disponível em Direitos das Pessoas com Deficiência: http://direitodaspessoasdeficientes.blogspot.com/2011/02/um-banheiro-para-pcd-uma-analise.html
Cíntia Paes, V. F. (28 de 2 de 2011). Acidente com trio elétrico deixa mortos e feridos no Sul de MG. Acesso em 3 de 3 de 2011, disponível em G! - globo.com: http://g1.globo.com/minas-gerais/noticia/2011/02/acidente-com-trio-eletrico-deixa-mortos-e-feridos-no-sul-de-mg.html
EXAME.com. (s.d.). Governadores eleitos se reúnem para discutir Lei Kandir. Acesso em 3 de 3 de 2011, disponível em http://exame.abril.com.br/economia/politica/noticias/governadores-eleitos-se-reunem-para-discutir-lei-kandir
Hailey, A. (1978). O Colapso. Record.
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Optando pelas concessões e PPPs
Optando pelas concessões e PPPs
O Governo Federal, os estaduais e municipais precisam aprofundar e aprimorar a lógica do “Project Financing” (Finnerty, 2007) e das Parcerias-Público Privadas (Rocha). A decisão do Governo Federal de trabalhar para reduzir a dívida pública é, se de fato acontecer, o ponto de inflexão na lógica das aplicações de longo prazo das fundações de previdência e outros tipos de investidores em aplicações de maior segurança e longo prazo de retorno. Ou seja, aplicações de renda fixa tendem a perder rentabilidade e investimentos no Brasil são mais do que necessários (Engenharia - Economia - Educação e Brasil), desde que nossos políticos agilizem a racionalização da legislação existente, para não dependermos tanto de bancas de advogados extremamente caras e processos intermináveis, quando o projeto aparece com alguma questão existencial.
Trabalhando com a perspectiva de garantir aposentadorias, as fundações não podem ser aventureiras, pior ainda, entregues a gestores com poder para destruí-las em pouco tempo. Essa situação explica muitas crises e desastres financeiros no Brasil e no exterior. Isso mais do que justifica a atuação da PREVIC (Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC) e da vigilância adicional dos futuros aposentados, assim como daqueles que já recebem os benefícios de anos de contribuição.
Vimos no episódio da mídia da Copa do Mundo e antes, muito pior, no caso “Banco Santos” (Ribeiro), a situação da Fundação Copel. Ela desperta paixões entre pescadores de dinheiro fácil à custa da nossa incapacidade ou vontade de zelar por instituições que nos afetam. Nos Estados Unidos da América do Norte muita gente perdeu muito por efeito de fundos previdenciários mal administrados. Ou seja, o problema não é exclusivo do Brasil, é mundial.
Aliás, já antes da Segunda Guerra Mundial na França a questão “aposentadoria” colocava e derrubava ministros, se minha memória não falha lembrando a leitura de livros do meu pai.
Em nossa pátria, preocupantemente, fomos educados a ser alienados. Os longos períodos de censura enquadraram gerações de brasileiros. Aprendemos a fechar os olhos para tudo no Brasil.
Alguns apenas, por exemplo, saberão responder à pergunta: Como são aplicados os impostos que pagamos? E a quantidade absurda de impostos arrecadados sob diversas rubricas é impressionante.
Vale a pena ver o portal Auditoria Cidadã da Dívida (colaboradores, ONGs, sindicatos) e os portais de transparência, além das reportagens diárias de nossos jornais menos engajados.
Temos, contudo, a perspectiva de aplicação em excelentes projetos.
No Brasil sobrevivemos com uma infraestrutura que precisa renovada, ampliada e carente de investidores. Se havia algum tipo de resistência à proposta de PPPs, elas caíram com os pedágios. O povo paga, mesmo em situações extremas, e aceita porque se lembra da péssima qualidade antes dessas participações privadas ao lado governo. Visitando a Colômbia (Cascaes, Visitando a Colômbia, 2009) vimos um país em obras, projetos bem feitos, execução primorosa, boa Engenharia e qualidade e segurança de modo geral. Por quê? Lá privatizaram o que puderam, e o que depende do Governo desperta escândalos, como vimos em manchetes dos jornais locais. Para qualquer colombiano que perguntávamos por que quase tudo estava nas mãos da inciativa privada, e resposta era: a corrupção antes era demais. O principal, contudo, era ver que as coisas estavam acontecendo, sendo feitas a favor do povo.
Precisamos, contudo, colocar em pauta a dinâmica dos editais, o ritual de aprovação, a democratização de informações, as planilhas e detalhes de projeto, condições firmes de financiamento, operação etc. e a participação explícita e honesta de recursos públicos, quando necessário (PPP).
Um exemplo antigo de PPPs é o transporte coletivo urbano, onde os governos municipais assumem parte dos custos (por exemplo, fazer e manter canaletas) e o empresário com o usuário do sistema a outra parcela. Serve também, infelizmente, como bom e mau exemplo, ou seja, falta muito para termos segurança quanto à lisura de processos e métodos de montagem de editais e de fiscalização.
O Brasil, com o anúncio de corte inédito no orçamento da União, pode e deve rever procedimentos, pois, se de fato a economia levar à redução dos juros, os investidores terão dinheiro mais barato para aplicar e as fundações a necessidade de encontrar outros caminhos aqui para manter suas economias rendendo algum lucro.
Temos inclusive a notícia do interesse de investidores internacionais em investir no Brasil (Pontieri), maravilha!
Concessões de serviços e produção (petróleo, por exemplo) sob delegação de governos são caminhos perigosos, talvez inevitáveis às fundações. PPPs podem e merecem boa legislação, regulação e fiscalização. Com a participação da iniciativa privada, vigilância feroz de todos (a internet está aí para isso) e bons projetos, todos ganharão.
Cascaes
3.3.2011
Cascaes, J. C. (s.d.). Acesso em 19 de 1 de 2011, disponível em Engenharia - Economia - Educação e Brasil: http://economia-engenharia-e-brasil.blogspot.com/
Cascaes, J. C. (2009). Acesso em 2 de 3 de 2011, disponível em Visitando a Colômbia: http://visitando-a-colombia.blogspot.com/
colaboradores, ONGs, sindicatos. (s.d.). notícias diárias comentadas sobre a dívida. Acesso em 11 de 2 de 2011, disponível em Auditoria Cidadã da Dívida: http://www.divida-auditoriacidada.org.br/config/artigo.2011-02-09.0291411186/document_view
Finnerty, J. D. (2007). Project Financing, Asset-Based Financial Engineering. New Jersey, EUA: John Viley & Sons, Inc.
Pontieri, A. (s.d.). O Brasil é um país seguro para investimentos? Acesso em 2 de 3 de 2011, disponível em Câmara Brasil-China de Investimentos: http://www.cbcde.org.br/home/noticias_detalhe.asp?paCodNoticia=4073
Ribeiro, P. (s.d.). Cinco anos depois, investimenso no Banco Santos (sic) será investigado. Acesso em 2 de 3 de 2011, disponível em Documento Reservado: http://documentoreservado.com.br/blog/cinco-anos-depois-investimentos-no-banco-santos-sera-investigado/
Rocha, G. E. (s.d.). PPP Parcerias Público Privadas e equipe. Acesso em 11 de 2 de 2011, disponível em A S Azevedo Sette Advogados: http://www.azevedosette.com.br/ppp/
Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC. (s.d.). Acesso em 2 de 3 de 2011, disponível em Ministério da Previdência Social: http://www.mpas.gov.br/previc.php
O Governo Federal, os estaduais e municipais precisam aprofundar e aprimorar a lógica do “Project Financing” (Finnerty, 2007) e das Parcerias-Público Privadas (Rocha). A decisão do Governo Federal de trabalhar para reduzir a dívida pública é, se de fato acontecer, o ponto de inflexão na lógica das aplicações de longo prazo das fundações de previdência e outros tipos de investidores em aplicações de maior segurança e longo prazo de retorno. Ou seja, aplicações de renda fixa tendem a perder rentabilidade e investimentos no Brasil são mais do que necessários (Engenharia - Economia - Educação e Brasil), desde que nossos políticos agilizem a racionalização da legislação existente, para não dependermos tanto de bancas de advogados extremamente caras e processos intermináveis, quando o projeto aparece com alguma questão existencial.
Trabalhando com a perspectiva de garantir aposentadorias, as fundações não podem ser aventureiras, pior ainda, entregues a gestores com poder para destruí-las em pouco tempo. Essa situação explica muitas crises e desastres financeiros no Brasil e no exterior. Isso mais do que justifica a atuação da PREVIC (Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC) e da vigilância adicional dos futuros aposentados, assim como daqueles que já recebem os benefícios de anos de contribuição.
Vimos no episódio da mídia da Copa do Mundo e antes, muito pior, no caso “Banco Santos” (Ribeiro), a situação da Fundação Copel. Ela desperta paixões entre pescadores de dinheiro fácil à custa da nossa incapacidade ou vontade de zelar por instituições que nos afetam. Nos Estados Unidos da América do Norte muita gente perdeu muito por efeito de fundos previdenciários mal administrados. Ou seja, o problema não é exclusivo do Brasil, é mundial.
Aliás, já antes da Segunda Guerra Mundial na França a questão “aposentadoria” colocava e derrubava ministros, se minha memória não falha lembrando a leitura de livros do meu pai.
Em nossa pátria, preocupantemente, fomos educados a ser alienados. Os longos períodos de censura enquadraram gerações de brasileiros. Aprendemos a fechar os olhos para tudo no Brasil.
Alguns apenas, por exemplo, saberão responder à pergunta: Como são aplicados os impostos que pagamos? E a quantidade absurda de impostos arrecadados sob diversas rubricas é impressionante.
Vale a pena ver o portal Auditoria Cidadã da Dívida (colaboradores, ONGs, sindicatos) e os portais de transparência, além das reportagens diárias de nossos jornais menos engajados.
Temos, contudo, a perspectiva de aplicação em excelentes projetos.
No Brasil sobrevivemos com uma infraestrutura que precisa renovada, ampliada e carente de investidores. Se havia algum tipo de resistência à proposta de PPPs, elas caíram com os pedágios. O povo paga, mesmo em situações extremas, e aceita porque se lembra da péssima qualidade antes dessas participações privadas ao lado governo. Visitando a Colômbia (Cascaes, Visitando a Colômbia, 2009) vimos um país em obras, projetos bem feitos, execução primorosa, boa Engenharia e qualidade e segurança de modo geral. Por quê? Lá privatizaram o que puderam, e o que depende do Governo desperta escândalos, como vimos em manchetes dos jornais locais. Para qualquer colombiano que perguntávamos por que quase tudo estava nas mãos da inciativa privada, e resposta era: a corrupção antes era demais. O principal, contudo, era ver que as coisas estavam acontecendo, sendo feitas a favor do povo.
Precisamos, contudo, colocar em pauta a dinâmica dos editais, o ritual de aprovação, a democratização de informações, as planilhas e detalhes de projeto, condições firmes de financiamento, operação etc. e a participação explícita e honesta de recursos públicos, quando necessário (PPP).
Um exemplo antigo de PPPs é o transporte coletivo urbano, onde os governos municipais assumem parte dos custos (por exemplo, fazer e manter canaletas) e o empresário com o usuário do sistema a outra parcela. Serve também, infelizmente, como bom e mau exemplo, ou seja, falta muito para termos segurança quanto à lisura de processos e métodos de montagem de editais e de fiscalização.
O Brasil, com o anúncio de corte inédito no orçamento da União, pode e deve rever procedimentos, pois, se de fato a economia levar à redução dos juros, os investidores terão dinheiro mais barato para aplicar e as fundações a necessidade de encontrar outros caminhos aqui para manter suas economias rendendo algum lucro.
Temos inclusive a notícia do interesse de investidores internacionais em investir no Brasil (Pontieri), maravilha!
Concessões de serviços e produção (petróleo, por exemplo) sob delegação de governos são caminhos perigosos, talvez inevitáveis às fundações. PPPs podem e merecem boa legislação, regulação e fiscalização. Com a participação da iniciativa privada, vigilância feroz de todos (a internet está aí para isso) e bons projetos, todos ganharão.
Cascaes
3.3.2011
Cascaes, J. C. (s.d.). Acesso em 19 de 1 de 2011, disponível em Engenharia - Economia - Educação e Brasil: http://economia-engenharia-e-brasil.blogspot.com/
Cascaes, J. C. (2009). Acesso em 2 de 3 de 2011, disponível em Visitando a Colômbia: http://visitando-a-colombia.blogspot.com/
colaboradores, ONGs, sindicatos. (s.d.). notícias diárias comentadas sobre a dívida. Acesso em 11 de 2 de 2011, disponível em Auditoria Cidadã da Dívida: http://www.divida-auditoriacidada.org.br/config/artigo.2011-02-09.0291411186/document_view
Finnerty, J. D. (2007). Project Financing, Asset-Based Financial Engineering. New Jersey, EUA: John Viley & Sons, Inc.
Pontieri, A. (s.d.). O Brasil é um país seguro para investimentos? Acesso em 2 de 3 de 2011, disponível em Câmara Brasil-China de Investimentos: http://www.cbcde.org.br/home/noticias_detalhe.asp?paCodNoticia=4073
Ribeiro, P. (s.d.). Cinco anos depois, investimenso no Banco Santos (sic) será investigado. Acesso em 2 de 3 de 2011, disponível em Documento Reservado: http://documentoreservado.com.br/blog/cinco-anos-depois-investimentos-no-banco-santos-sera-investigado/
Rocha, G. E. (s.d.). PPP Parcerias Público Privadas e equipe. Acesso em 11 de 2 de 2011, disponível em A S Azevedo Sette Advogados: http://www.azevedosette.com.br/ppp/
Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC. (s.d.). Acesso em 2 de 3 de 2011, disponível em Ministério da Previdência Social: http://www.mpas.gov.br/previc.php
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Optando pelas concessões e PPPs
Reduzindo a poluição e racionalizando os impostos
Reduzindo a poluição e racionalizando os impostos
As cidades perdem muito quando se tornam reféns de veículos motorizados para qualquer deslocamento. Ganham, sim, impostos, pois a receita fiscal sobre o consumo de veículos, combustíveis, serviços de construção e manutenção de vias públicas etc. abastece os cofres públicos, inibindo ações eficazes para se reduzir, principalmente, o consumo de energia.
Sobre a utilização da energia [(Exame) (Duque, 2010)] a carga tributária, sob diversas denominações, é altíssima e uma fonte de recursos substancial para os estados e municípios. O lado irônico desse dilema é que existe uma necessidade de investimentos constantes e de manutenção de serviços essenciais, portanto carentes de recursos fiscais.
Devemos, contudo, racionalizar a qualidade e uso dos impostos se realmente estivermos preocupados com o meio ambiente e possíveis efeitos catastróficos da degradação da Natureza terrena.
Preocupa, contudo, a alienação.
O povo aceita e não discute, não atua de forma eficaz. Temas complexos, menos ainda. Falar de racionalização fiscal, inibidora de uso e, por outro lado, para maior estímulo à produção de energia, por exemplo, é assunto para plateias reduzidas. Esse é, queiram ou não, um desafio importantíssimo nesses tempos em que se acredita na necessidade de redução da poluição.
Por enquanto nosso maior pesadelo, em termos de poluição atmosférica, são as queimadas, o desmatamento e algumas indústrias. Nas cidades, contudo, temos algumas questões inquietantes e cada vez piores.
O consumo de combustíveis é foco de preocupação real.
Precisamos mudar lógicas de urbanismo para que se possa reduzir a necessidade de consumo de energia e melhorar a qualidade de vida da população urbana. Diante dos alertas de especialistas sobre sustentabilidade, climatologia e suas catástrofes, nossos cientistas e políticos deveriam debruçar-se sobre esta questão procurando opções que diminuam a sujeira, vamos falar assim em português bem claro, e racionalizem estratégias de urbanismo, impostos, encargos, taxas, carimbos etc.
A mobilidade nas cidades é tema prioritário se quisermos reduzir diversos tipos de poluição.
Precisamos querer e poder usar meios de transporte mais saudáveis ou, melhor ainda, sempre que possível simplesmente caminhar.
O exercício físico é remédio natural para uma infinidade de problemas de saúde que nos afetam. Andar ou usar bicicletas é uma maneira de juntar o útil ao agradável, quando não corremos riscos elevados de atropelamentos, tombos, assaltos, lesões auditivas, doenças provocadas pela fumaça de veículos motorizados etc.
A nossa lógica de urbanização ainda está paralisada no meio do século passado, quando era chique mostrar ruas cheias de automóveis, abrir avenidas para os carros, retirar trilhos e transformar as calçadas em jardins, afinal, se todos pudessem sair de casa em seus carros, para que passeios? Andar seria para pessoas devidamente vestidas para isso em parques e grandes praças. Depois vieram os shoppings centers, glória total, andar com segurança e vestidos para festa entre lojas com nomes sofisticados e luzes artificiais.
Tudo muito bom se não descobrissem os males dos engarrafamentos, dos acidentes, dos efeitos poluentes dos carros etc., ou seja, precisamos rever tudo para se construir, reconstruir cidades edificadas de forma equivocada, sem planos adequados ao século 21.
Cascaes
28.2.2011
Duque, H. (15 de 5 de 2010). Energia e Tributação. Acesso em 20 de 2 de 2011, disponível em ParanáOnline: http://www.parana-online.com.br/colunistas/3/76789/
Exame, A. S. (s.d.). Queda de braço na tributação de energia. Acesso em 20 de 2 de 2011, disponível em ANACE - Associação Nacional dos Consumidores de Energia: http://anacebrasil.org.br/portal/index.php?option=com_k2&view=item&id=407:queda-de-bra%C3%A7o-na-tributa%C3%A7%C3%A3o-de-energia&Itemid=325
As cidades perdem muito quando se tornam reféns de veículos motorizados para qualquer deslocamento. Ganham, sim, impostos, pois a receita fiscal sobre o consumo de veículos, combustíveis, serviços de construção e manutenção de vias públicas etc. abastece os cofres públicos, inibindo ações eficazes para se reduzir, principalmente, o consumo de energia.
Sobre a utilização da energia [(Exame) (Duque, 2010)] a carga tributária, sob diversas denominações, é altíssima e uma fonte de recursos substancial para os estados e municípios. O lado irônico desse dilema é que existe uma necessidade de investimentos constantes e de manutenção de serviços essenciais, portanto carentes de recursos fiscais.
Devemos, contudo, racionalizar a qualidade e uso dos impostos se realmente estivermos preocupados com o meio ambiente e possíveis efeitos catastróficos da degradação da Natureza terrena.
Preocupa, contudo, a alienação.
O povo aceita e não discute, não atua de forma eficaz. Temas complexos, menos ainda. Falar de racionalização fiscal, inibidora de uso e, por outro lado, para maior estímulo à produção de energia, por exemplo, é assunto para plateias reduzidas. Esse é, queiram ou não, um desafio importantíssimo nesses tempos em que se acredita na necessidade de redução da poluição.
Por enquanto nosso maior pesadelo, em termos de poluição atmosférica, são as queimadas, o desmatamento e algumas indústrias. Nas cidades, contudo, temos algumas questões inquietantes e cada vez piores.
O consumo de combustíveis é foco de preocupação real.
Precisamos mudar lógicas de urbanismo para que se possa reduzir a necessidade de consumo de energia e melhorar a qualidade de vida da população urbana. Diante dos alertas de especialistas sobre sustentabilidade, climatologia e suas catástrofes, nossos cientistas e políticos deveriam debruçar-se sobre esta questão procurando opções que diminuam a sujeira, vamos falar assim em português bem claro, e racionalizem estratégias de urbanismo, impostos, encargos, taxas, carimbos etc.
A mobilidade nas cidades é tema prioritário se quisermos reduzir diversos tipos de poluição.
Precisamos querer e poder usar meios de transporte mais saudáveis ou, melhor ainda, sempre que possível simplesmente caminhar.
O exercício físico é remédio natural para uma infinidade de problemas de saúde que nos afetam. Andar ou usar bicicletas é uma maneira de juntar o útil ao agradável, quando não corremos riscos elevados de atropelamentos, tombos, assaltos, lesões auditivas, doenças provocadas pela fumaça de veículos motorizados etc.
A nossa lógica de urbanização ainda está paralisada no meio do século passado, quando era chique mostrar ruas cheias de automóveis, abrir avenidas para os carros, retirar trilhos e transformar as calçadas em jardins, afinal, se todos pudessem sair de casa em seus carros, para que passeios? Andar seria para pessoas devidamente vestidas para isso em parques e grandes praças. Depois vieram os shoppings centers, glória total, andar com segurança e vestidos para festa entre lojas com nomes sofisticados e luzes artificiais.
Tudo muito bom se não descobrissem os males dos engarrafamentos, dos acidentes, dos efeitos poluentes dos carros etc., ou seja, precisamos rever tudo para se construir, reconstruir cidades edificadas de forma equivocada, sem planos adequados ao século 21.
Cascaes
28.2.2011
Duque, H. (15 de 5 de 2010). Energia e Tributação. Acesso em 20 de 2 de 2011, disponível em ParanáOnline: http://www.parana-online.com.br/colunistas/3/76789/
Exame, A. S. (s.d.). Queda de braço na tributação de energia. Acesso em 20 de 2 de 2011, disponível em ANACE - Associação Nacional dos Consumidores de Energia: http://anacebrasil.org.br/portal/index.php?option=com_k2&view=item&id=407:queda-de-bra%C3%A7o-na-tributa%C3%A7%C3%A3o-de-energia&Itemid=325
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relatar atividades culturais e reuniões da Academia de Letras José de Alencar - ALJA
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15:13:00
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Calçadas mortas
Calçadas mortas
Algo fascinante quando visitamos determinadas cidades no Brasil e no exterior é descobrir lugares externos onde se pode caminhar com segurança e o prazer de, ao ar livre, ver o mar, algum rio, monumentos, praças, lojas ou simplesmente a praia.
Em Santa Catarina, lugar para onde vão milhares de paranaenses, se não forem centenas de milhares, sempre que podem, a desculpa é a praia. Seria mesmo a praia?
O que perdemos em Curitiba, ou nunca existiu?
Gostaríamos imensamente de não sermos obrigados a andar dentro de shoppings ou restritos a alguns parques durante o dia. Seria ótimo se com segurança, sem medo de tropeçar, escorregar, ser atropelado, assaltado etc. pudéssemos caminhar pela Rua das Flores, ou Rua Quinze de Novembro, de dia ou de noite, simplesmente olhando para vitrines de lojas que já existiram naquela via.
Diz a Constituição que temos o direito de ir e vir, que mentira!
Podemos tudo se tivermos guardas costas, se gozarmos de boa saúde, formos, se possível, atletas e nos contentarmos com luzes feéricas, do tempo das titias, e calçadas lusitanas. E os casais? Idosos e jovens andam, paqueram, saboreiam a cidade? Ou isso é privilégio de turistas sentados em ônibus especiais?
Curitiba já foi governada por pessoas competentes e capazes de lhe dar fama. A cidade conquistou pontos priorizando o transporte coletivo urbano. Aniquilou com os sapos, que lhe deram o apelido de “cidade dos sapos” (Tourinho, 1986), canalizando riachos e córregos. Cobriu fundos de vale até com um estádio de futebol. As avenidas apareceram, ainda que interrompidas por imóveis inexplicáveis. Fez praças e jardins, plantaram tantas árvores nelas que agora temos medo de chegar perto. Lugares de lazer, grandes praças onde de um lado enxergava-se quem passava do outro, agora exigem policiamento especial.
Mas Curitiba melhorou acrescentando lugares que lhe permitem lazeres noturnos, entre paredes e com seguranças próximos. Ganhou muitos shoppings centers, cidades mais do que fechadas, polos de atração de trânsito e que, por isso mesmo, enfrentaram resistência de urbanistas mais atentos. Foram assumidos compromissos, amenizados pelo esquecimento ou ações pouco eficazes diante dos problemas que causaram.
Perdemos os shoppings contínuos, abertos. Não temos lugares para caminhar, descansar, tomar uma cerveja e continuar caminhando, vendo alternadamente lojas, praças, monumentos, bares etc. Cuidaram da iluminação das ruas, não das calçadas. E temos árvores gigantescas. Aos poucos a Natureza se encarrega de derrubá-las, deixando uma parte da cidade no escuro. Assim também tropeçamos ou somos obrigados a escolher o outro lado da rua, talvez caminhável.
ONGs, Leis e protestos, nada comove a administração da cidade a assumir a construção e manutenção de todos os passeios da capital. Esses lugares são de responsabilidade do proprietário do imóvel, ainda que sob e sobre esses circuitos, que deveriam ser dos pedestres, sirvam para todas as concessionárias e a PMC, dificilmente para quem deseje andar pela “capital ecológica”, como um indivíduo fez questão de dizer num email que me mandou.
Só falta perguntar, ecológica para quem? Que tipo de animais? Onde?
Curitiba precisa retomar a vida, se não para os sapos, pelo menos para os que desejam conhecê-la em detalhes andando. Esse é um desafio que poderá ser a grande marca de qualquer prefeito disposto a corrigir equívocos, que só quem anda conhece. Essa é uma condição para idosos, por exemplo, sem condições de disputar espaços com motoristas jovens e apressados.
Queremos mais calçadões, calçadas seguras, acessibilidade, mobilidade e critérios mais humanos de crescimento da capital do Paraná.
Cascaes
1.3.2011
Tourinho, L. C. (1986). Toiro Passante II - Tempo de Província. Curitiba: Lítero - Técnica.
Algo fascinante quando visitamos determinadas cidades no Brasil e no exterior é descobrir lugares externos onde se pode caminhar com segurança e o prazer de, ao ar livre, ver o mar, algum rio, monumentos, praças, lojas ou simplesmente a praia.
Em Santa Catarina, lugar para onde vão milhares de paranaenses, se não forem centenas de milhares, sempre que podem, a desculpa é a praia. Seria mesmo a praia?
O que perdemos em Curitiba, ou nunca existiu?
Gostaríamos imensamente de não sermos obrigados a andar dentro de shoppings ou restritos a alguns parques durante o dia. Seria ótimo se com segurança, sem medo de tropeçar, escorregar, ser atropelado, assaltado etc. pudéssemos caminhar pela Rua das Flores, ou Rua Quinze de Novembro, de dia ou de noite, simplesmente olhando para vitrines de lojas que já existiram naquela via.
Diz a Constituição que temos o direito de ir e vir, que mentira!
Podemos tudo se tivermos guardas costas, se gozarmos de boa saúde, formos, se possível, atletas e nos contentarmos com luzes feéricas, do tempo das titias, e calçadas lusitanas. E os casais? Idosos e jovens andam, paqueram, saboreiam a cidade? Ou isso é privilégio de turistas sentados em ônibus especiais?
Curitiba já foi governada por pessoas competentes e capazes de lhe dar fama. A cidade conquistou pontos priorizando o transporte coletivo urbano. Aniquilou com os sapos, que lhe deram o apelido de “cidade dos sapos” (Tourinho, 1986), canalizando riachos e córregos. Cobriu fundos de vale até com um estádio de futebol. As avenidas apareceram, ainda que interrompidas por imóveis inexplicáveis. Fez praças e jardins, plantaram tantas árvores nelas que agora temos medo de chegar perto. Lugares de lazer, grandes praças onde de um lado enxergava-se quem passava do outro, agora exigem policiamento especial.
Mas Curitiba melhorou acrescentando lugares que lhe permitem lazeres noturnos, entre paredes e com seguranças próximos. Ganhou muitos shoppings centers, cidades mais do que fechadas, polos de atração de trânsito e que, por isso mesmo, enfrentaram resistência de urbanistas mais atentos. Foram assumidos compromissos, amenizados pelo esquecimento ou ações pouco eficazes diante dos problemas que causaram.
Perdemos os shoppings contínuos, abertos. Não temos lugares para caminhar, descansar, tomar uma cerveja e continuar caminhando, vendo alternadamente lojas, praças, monumentos, bares etc. Cuidaram da iluminação das ruas, não das calçadas. E temos árvores gigantescas. Aos poucos a Natureza se encarrega de derrubá-las, deixando uma parte da cidade no escuro. Assim também tropeçamos ou somos obrigados a escolher o outro lado da rua, talvez caminhável.
ONGs, Leis e protestos, nada comove a administração da cidade a assumir a construção e manutenção de todos os passeios da capital. Esses lugares são de responsabilidade do proprietário do imóvel, ainda que sob e sobre esses circuitos, que deveriam ser dos pedestres, sirvam para todas as concessionárias e a PMC, dificilmente para quem deseje andar pela “capital ecológica”, como um indivíduo fez questão de dizer num email que me mandou.
Só falta perguntar, ecológica para quem? Que tipo de animais? Onde?
Curitiba precisa retomar a vida, se não para os sapos, pelo menos para os que desejam conhecê-la em detalhes andando. Esse é um desafio que poderá ser a grande marca de qualquer prefeito disposto a corrigir equívocos, que só quem anda conhece. Essa é uma condição para idosos, por exemplo, sem condições de disputar espaços com motoristas jovens e apressados.
Queremos mais calçadões, calçadas seguras, acessibilidade, mobilidade e critérios mais humanos de crescimento da capital do Paraná.
Cascaes
1.3.2011
Tourinho, L. C. (1986). Toiro Passante II - Tempo de Província. Curitiba: Lítero - Técnica.
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