As gerações nascidas de brasileiros e
brasileiras nas décadas de quarenta e anteriores ainda vivas e pensantes devem
mais uma vez refazer esperanças, afinal “a esperança é a última que morre”.
Passamos por diversas utopias num país
que após a chegada de Cabral foi colônia, monarquia, república federativa,
fascista, ditaduras, república direitista ou esquerdista conforme a época,
conservadora ou outras coisas, de modo geral produto de um povo “esperto” e
ineficaz.
Chegamos ao extremo (?? Sempre pode
piorar) da desmoralização, violência, miséria material e intelectual, pobreza
contida em alguns lugares com esmolas institucionais, demagogia e no fosso de
dívidas absurdas.
Tivemos grandes projetos, e a
qualidade? Custos? Honestidade?
A vitória do ex-deputado Jair
Bolsonaro foi emblemática. Os grandes partidos políticos e outros que tinham
lideranças tradicionais sumiram. Perderam a Presidência, mas ganharam
legisladores etc.
Sentimos agora que a santidade não é
própria dos políticos, mas a vontade e a força explícita ou implícita do
Presidente eleito parecem ser imensas. Poderemos voltar ao patamar das nações
respeitadas, desde que no realismo dos impérios (não queiramos inventar
soluções impossíveis, heterodoxas, repelidas por aqueles que governam o Mundo).
Nosso povo, mais do que nunca, deve
lembrar que o cérebro sadio pode governar o corpo nacional, principalmente se
tiver a humildade de escolher bem seus conselheiros.
Tudo indica que vamos sair desse
labirinto com remédios amargos. O maná não caiu aqui.
Mais uma vez os jovens rebeldes de
décadas passadas que sobreviveram poderão ajustar paradigmas.
Aqui ou em qualquer lugar do planeta
Terra o ser humano é imperfeito, mas sobrevive graças a gênios que em algum
momento e em algum lugar souberam corrigir longas caminhadas...
Ao final de 2018, ano terrível, resta
desejar a todos um feliz ano novo e a aceitação de mais trabalho e menos
esperteza.
Em tempo, cuidado com o reducionismo
maldoso de ver inimigos simplesmente pelas opções que fizeram, quando honestas.
Eng. João Carlos Cascaes
Curitiba, 27-12-2018
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